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Programa de residência digital da Estônia chega ao Brasil

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O país permite criação e gerenciamento de empresas por “nômades digitais” por meio do programa e-Residency

e-Residency: programa de residência digital da Estônia chega ao Brasil (e-Residency/Divulgação)

A Estônia, conhecida como o país mais digitalizado do mundo, passa a facilitar a abertura de empresas por brasileiros por meio do programa público chamado e-Residency. A aplicação poderá ser feita na cidade de São Paulo. Antes, brasileiros precisavam ir a Nova York, Madrid ou Lisboa para solicitar a residência digital. O e-Residency é uma identidade digital que prova sua autenticidade em operações digitais e facilita negócios com países europeus.

O país de 1,3 milhão de habitantes tem o programa de estímulo para startups e inovação desde 2014. Ele foi criado buscando promover valores como empoderamento, inclusão, transparência e segurança. A Estônia, que tem 99% dos serviços públicos online, foi um dos primeiros países a criar um programa global de identidade digital, o que ajudou a transformá-la no país com o maior número de unicórnios (empresas que valem mais de 1 bilhão de dólares) per capita na Europa.

A aplicação para o e-Residency é similar à aplicação para um visto e o processo leva até seis meses. Após isso, a abertura de uma empresa no país pode ser iniciada no dia seguinte e todo o gerenciamento dos negócios pode ser feito via internet.

Atualmente, 725 brasileiros possuem a residência digital estoniana e 122 têm empresas no país.

Desde a criação do programa, 16.000 empresas foram criadas e a Estônia tem atualmente 80.000 residentes digitais.

Além de São Paulo, Bangkok, Singapura e Joanesburgo também terão o processo de coleta de aplicações facilitado.

O governo da Estônia firmou parceria com a empresa baseada na Índia BLS International para emitir os cartões de residência digital nas novas cidades.

Em São Paulo, o ponto de coleta será no endereço: ED. Vilma Sônia, Av. São Luis, 112 , Cj. 404, República. São Paulo/SP, 01046-001.

“Embora a pandemia global tenha limitado nossa capacidade de viajar, trabalhar e fazer negócios além das fronteiras, ela também acelerou a transformação digital entre governos, empresas e freelancers. À medida que mais pessoas optam por viver e trabalhar sem ficar presas a um único lugar, há uma necessidade crescente de uma caixa de ferramentas digitais livre de localização para apoiá-las. Como o primeiro Estado digitalmente transformado do mundo, a Estônia tem o prazer de receber ainda mais freelancers, empresários, proprietários de negócios e trabalhadores independentes de todo o mundo para se juntarem ao nosso programa de e-Residency”, disse Kersti Kaljulaid, a presidenta da Estônia, em nota.

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