Mais cedo, os senadores discutiam se a primeira vice-presidência deveria ficar com o MDB ou com o PSD. Na semana passada, o então presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), prometeu a primeira vice-presidência à bancada emedebista, caso o partido desembarcasse da candidatura de Simone Tebet (MDB-MS). O MDB resolveu deixar a senadora, mas entrou em uma disputa com o PSD, que já negociava o cargo desde o início da campanha.
Os outros postos foram decididos por acordo antes da votação, com base na regra de proporcionalidade, pela qual as maiores bancadas têm prioridade nas indicações. A segunda vice-presidência será ocupada pelo senador Romário (Podemos-RJ). A primeira secretaria ficou com Irajá Abreu (PSD-TO); a segunda secretaria, com Elmano Férrer (PP-PI); a terceira, com Rogério Carvalho (PT-SE); e a quarta, com Weverton (PDT-MA). Para as suplências, foram eleitos Jorginho Mello (PL-SC), Luiz do Carmo (MDB-GO) e Eliziane Gama (Cidadania-MA). A quarta vaga ficou vazia, por falta de candidaturas.
O Senado ainda precisa decidir quem ocupará as presidências das comissões temáticas. “É possível que, após uma reunião do colégio de líderes, que pretendo marcar ainda para esta semana, a gente possa definir essa pauta da composição das comissões na próxima semana”, afirmou Pacheco. Alcolumbre é um dos cotados para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes da Casa.