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‘Maníaco em série’: Marinésio Olinto é condenado a 8 anos de prisão por estupro de jovem de 17 anos

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Réu também responde a processos pelos assassinatos da funcionária do Ministério da Educação Letícia Curado e da empregada doméstica Genir Pereira.

Marinésio dos Santos Olinto responde a, pelo menos, cinco processos na Justiça do DF sobre abusos sexuais e feminicídios — Foto: TV Globo/Reprodução

Chamado de “maníaco em série” pela Polícia Civil, o cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto recebeu, nesta quinta-feira (7), a primeira condenação da Justiça do Distrito Federal. A sentença saiu depois de 8 meses e 12 dias da prisão.

Marinésio foi condenado a 8 anos de prisão pelo estupro de uma jovem de 17 anos, em um pinheiral, na região do Paranoá. O crime teria ocorrido em um carro vermelho, usado pelo réu.

O caso está em sigilo. À TV Globo, o advogado de Marinésio, Marcos Venício, disse que vai recorrer da sentença.

Segundo a defesa, a sentença é baseada “exclusivamente na narrativa da vítima, e no reconhecimento de Marinésio como autor do fato”.

“Não leva em consideração que ela também reconheceu o veículo vermelho, que era do irmão ‘sem qualquer sombra de dúvidas’ e isto é impossível, uma vez que, este carro foi vendido havia mais de dois anos antes do fato, não podendo assim o acusado ter se utilizado dele”, afirmou.

Outros processos

MP do DF denuncia Marinésio pela morte de funcionária do MEC — Foto: TV Globo/Reprodução

Marinésio também responde a outros processos na Justiça, como o assassinato da funcionário do Ministério da Educação (MEC) Letícia Curado, e o da diarista Genir Pereira. Esses casos também tramitam em sigilo.

Advogada Letícia Sousa Curado Melo — Foto: TV Globo/Reprodução.

‘Maníaco em série’

 

 

Corpo de Genir Pereira de Sousa, de 47 anos foi encontrado entre Planaltina e Paranoá — Foto: Arquivo pessoal.

Chamado de “maníaco em série” por investigadores, Marinésio Olinto foi acusado de, pelo menos, 10 casos de abuso sexual.

As vítimas que registraram ocorrência são mulheres, com idades entre 17 e 50 anos. O caso mais antigo teria acontecido em 2013, quando uma vítima foi estuprada em Sobradinho.

Isolado
Marinésio está isolado no Centro de Detenção Provisória (CDP), onde há pelo menos 46 presos confirmados com coronavírus. No entanto, por ter cometido crime de estupro, ele já entrou na cadeia, em 2019, separado dos demais detentos.

Ela está preso no Pavilhão de Segurança Máxima, uma área isolada do CDP, onde não não foi confirmado nenhum caso.

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