A equipe foi apoiada pela Global Wildlife Conservation, uma organização norte-americana que dirige o programa Search for Lost Species, dedicado à busca de espécies consideradas perdidas pela ciência.
A abelha gigante fêmea faz seu ninho sobre montes de cupins arbóreos. Ela tem mandíbulas grandes para coletar a resina pegajosa das árvores e proteger seu ninho de invasores.
Seu nome é uma homenagem ao entomologista britânico Alfred Russel Wallace, que descobriu a abelha gigante explorando a ilha indonésia de Bacan, no século XIX.
Décadas passaram até a espécie ser vista novamente, em 1981, pelo pesquisador Adam Messer, que descreveu alguns de seus comportamentos, incluindo como ela usa suas mandíbulas para coletar resina e madeira para seus ninhos.
Desde então, outros cientistas procuraram a abelha, mas não tiveram a mesma sorte. Agora, os pesquisadores esperam conhecer mais a respeito desse animal raro a fim de delinear esforços para protegê-lo da extinção. É uma luta contra o tempo.
Na Indonésia, a destruição da floresta para a agricultura ameaça o habitat desta espécie e de muitas outras. Entre 2001 e 2017, a região perdeu 15% de sua cobertura florestal, de acordo com a Global Forest Watch.
A equipe já iniciou conversas com colaboradores indonésios para procurar a abelha gigante de Wallace em outros locais, com a esperança de desenvolver um plano em conjunto para fortalecer as medidas de conservação para a abelha.
Fonte Exame