O trabalho tem sido conduzido buscando não somente o atendimento ao Acórdão TCU nº 2430/2019, mas fundamentalmente a eliminação de incertezas, de modo a tornar o leilão o mais atrativo possível, segundo o ministro.
Prazos maiores para aprovação de regras de leilões de petróleo estabelecidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) colaboraram para empurrar a oferta das duas áreas para 2021, enquanto o governo buscava uma melhor modelagem, incluindo um acordo de compensações à Petrobras, para definir a venda dos excedentes de Atapu e Sépia.
Os blocos não foram arrematados nos leilões do pré-sal no ano passado em meio a bônus de assinatura bilionários e incertezas sobre pagamentos à estatal.
Ao final de janeiro, o governo publicou que a PPSA deverá representar a União em negociações com a Petrobras para estabelecer o valor da compensação a ser paga à companhia por investimentos já realizados nas áreas de Sépia e Atapu.
As áreas da cessão onerosa foram exploradas pela Petrobras após um acordo em 2010, que permite a extração de até 5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), mas depois descobriu-se que havia mais petróleo na região, o que levou à licitação de 2019.
Sépia e Atapu, duas de um total de quatro áreas ofertadas em novembro passado, foram as únicas em que a Petrobras não exerceu direito de preferência para ser operadora, uma garantia prevista em lei.