O maior doador da campanha de Russomanno é o empresário Otavio Oscar Fakhoury, do ramo imobiliário, que deu R$ 110 mil. Aliado de Bolsonaro, Fakhoury é investigado no inquérito das fake news, por ter supostamente ajudado a financiar o gabinete do ódio, ao lado de outros nomes como Edgard Corona, dono da rede de academias Bio Ritmo, e Luciano Hang, da Havan.
Russomanno fez jantares com empresários bolsonaristas em busca de apoio para a campanha. Em um deles, no restaurante Président, do chef francês Erick Jacquin, do programa Master Chef, da TV Bandeirantes, o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten, esteve presente, ao lado de Flávio Rocha, da Riachuelo; João Appolinário, da Polishop, e Lirio Parisotto, da Videolar. Além dos seis financiadores, Russomanno registrou uma doação do próprio bolso, no valor de R$ 100.
Guilherme Boulos (PSOL) obteve R$ 136.518,87 de 18 doadores. Entre eles estão Joel Luis Thomaz Bastos, Angela Castello Branco Mariz de Oliveira – mulher do criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira -, e o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello.
Andrea Matarazzo (PSD) conseguiu uma quantia semelhante à de Boulos, R$ 135.000. O dinheiro, no entanto, vem de apenas quatro financiadores. A campanha de Marina Helou (Rede) arrecadou R$ 124.919,07 de 36 pessoas. A verba dos oito contribuintes da campanha de Orlando Silva (PCdoB) soma R$ 102.114. Vera Lúcia (PSTU) conseguiu R$ 12.535,00 de 13 pessoas.
Márcio França (PSB) conta apenas com R$ 800 de três doadores. O valor não leva em conta o alto volume de doações que o candidato peessebista recebeu em prestação de serviços e cessões de espaços.
Joice Hasselmann (PSL), Antônio Carlos (PCO), Levy Fidelix (PRTB) não têm doações de pessoas físicas. Jilmar Tatto (PT) está em situação semelhante – sua única doação foi um serviço prestado, não transferência de dinheiro.