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Do jeito que Darwin gosta

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Programa de restauração ecológica leva iguanas de volta a seu habitat, no arquipélago de Galápagos

(Galapagos National Park/AFP)

A ilha de Santiago, no Arquipélago de Galápagos, ganhou novos moradores na segunda-feira 7. Pesquisadores do Parque Nacional Galápagos levaram 1 436 iguanas-terrestres da espécie Conolophus subcristatus para o local como parte de um programa de restauração ecológica: o último registro de um desses animais na ilha data de 1835, feito pelo naturalista inglês Charles Darwin, pai da teoria da evolução das espécies. A introdução de porcos selvagens no ecossistema, no século XIX, levou os répteis à extinção. Para recuperar o ambiente, os predadores foram erradicados em 2001. As iguanas, de volta ao seu hábitat, foram trazidas da ilha vizinha de Seymour Norte, onde uma superpopulação de 5 000 animais ameaçava a flora local. A volta da espécie para a Ilha de Santiago tem valor histórico, mas também vai ajudar a regular o meio ambiente. “A iguana é um animal herbívoro que ajuda os ecossistemas com a dispersão de sementes e a manutenção de espaços abertos sem vegetação”, diz Danny Rueda, diretor de ecossistemas do parque. Foi justamente o estudo das diferenças entre as iguanas endêmicas das diversas ilhas de Galápagos, assim como de pássaros, que levou Darwin à conclusão de que pequenas mutações nos seres vivos os tornavam mais ou menos aptos a sobreviver em seu ambiente. A 1 000 quilômetros da costa do Equador, o arquipélago, formado por vinte ilhas e dezenas de ilhotas, abriga milhares de espécies de animais e plantas que não são encontrados em nenhum outro lugar do mundo. Por isso, Galápagos foi tão importante na investigação intelectual de Darwin. Fonte: Portal Veja

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