No entanto, supermercados, lojas de bairro e lojas de bebidas alcoólicas podem seguir abertos e os restaurantes podem oferecer serviço de entrega para viagem.
Anne Hidalgo disse que a situação em Paris e seus subúrbios é “muito preocupante”. Na quarta-feira, a agência de saúde pública registrou mais de 40.500 novas infecções pelo coronavírus em 24 horas e 385 mortes em hospitais, um número que exclui mortes em lares para idosos.
Na capital e nos subúrbios próximos, “cerca de 1.000 pessoas estão atualmente em tratamento intensivo, após 4.000 no pico da epidemia na primavera (hemisfério norte), apontou a prefeita.
O número total de mortos na França aumentou para 38.674 desde março e mais de 4.000 pessoas estão atualmente em tratamento intensivo.
Desde a última sexta-feira, os franceses podem sair de casa apenas para ir ao trabalho – se não for possível trabalhar em esquema de home office -, ir ao médico, fazer exercícios ao ar livre, deixar os filhos na escola ou fazer compras essenciais.
O anúncio de Hidalgo foi feito após a confusão provocada no início da semana pelo porta-voz do governo, Gabriel Attal, que anunciou um novo toque de recolher em Paris, além do confinamento, que mais tarde foi negado pelo gabinete do primeiro-ministro.
A prefeita de Paris disse que as novas restrições não equivalem a um toque de recolher, uma vez que não afetam todos os estabelecimentos comerciais.
O ministro da Saúde, Olivier Véran, deve dar uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, na qual poderá anunciar novas restrições.