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Dados são da Secretaria de Saúde. Segundo pasta, distúrbios no coração são os mais comuns e mais frequentes em casos de morte.
Imagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/AP
Dos 5.271 infectados pelo novo coronavírus no Distrito Federal até a noite de quarta-feira (20), 16,4% possuíam comorbidades – doenças capazes de agravar o quadro clínico. As informações estão no boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do DF (SES-DF).
Segundo a pasta, 864 pacientes tem outras doenças que são um risco a mais para quem contrai o vírus. Os pacientes com comorbidades preocupam os médicos porque são mais vulneráveis à Covid-19.
Dados da Secretaria de Saúde apontam que, das 73 mortes de moradores da capital registradas até quarta-feira, 69 eram de pacientes com comorbidades.
O boletim da Secretaria de Saúde aponta que as cardiopatias – distúrbios do coração – são as doenças mais comuns entre os infectados na capital federal. Elas também são as que mais aparecem nos casos de óbito.
“Quase sete em cada dez pacientes que morreram de Covid-19 no DF tinham problemas cardíacos”, diz a secretaria.
Em seguida, aparecem os distúrbios metabólicos – como diabetes –, as pneumopatias – distúrbios no pulmão – e a obesidade. Veja lista abaixo:
- Cardiopatias: 500 pacientes
- Distúrbios metabólicos: 273 pacientes
- Pneumopatias: 180 pacientes
- Obesidade: 115 pacientes
- Baixa imunidade: 57 pacientes
- Nefropatias (distúrbios nos rins): 35 pacientes
- Doenças hematológicas (distúrbios sanguíneos): 14 pacientes
- Outros: 115 pacientes
Evolução do coronavírus no DF
Análise de testes rápidos no Distrito Federal — Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação
O ritmo de evolução do novo coronavírus tem acelerado na capital nos últimos dias. Em uma semana, o número de casos cresceu 65%. No último dia 13 de maio, era, 3.192. Sete dias depois, esse número já havia subido para 5.271.
O total de mortes também aumenta mais a cada dia. No mesmo período, o aumento foi de 52%: de 48 para 73 óbitos. Segundo a SES-DF, a taxa de letalidade na capital está em 1,5%.