Brasília

Casal na Mongólia morre de peste bubônica após se alimentar de uma marmota

Publicado

em

A peste bubônica, também conhecida como Peste Negra, matou mais de um terço da população europeia no século 14. Após centenas de anos, outro caso da doença voltou a se manifestar, dessa vez na Mongólia, após um casal ter morrido da doença por ter ingerido a carne de uma marmota. A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, encontrada em pequenos mamíferos roedores.

O animal foi caçado em uma região próxima à cidade de Uglii por um homem de 38 anos que se alimentou da carne junto com sua esposa. Aos 37 anos, a mulher estava grávida e morreu três dias depois. Os dois eram moradores do município.

“Apesar de ser proibido consumir marmotas no país, o paciente caçou o animal e comeu sua  carne junto com a esposa. A bactéria afetou o estômago dos dois”, diz o médico N.Tsogbadrakh, para o The Siberian Times.

A morte do casal também fez com que passageiros de um avião que ia para Ulaanbaatar, capital da Mongólia, fossem colocados em quarentena no começo do mês. Além disso, foi feito um controle de fronteira entre Uglii e a cidade russa de Novosibirsk para evitar que a doeça se espalhasse.

“Depois que a quarentena foi anunciada, poucas pessoas — mesmo os locais — estavam nas ruas por medo de pegar a doença”, afirma Sebastian Pique, 24, um voluntário do Corpo de Paz Americano que vive na região há dois anos, para o The Guardian.

As autoridades alertaram as pessoas contra a ingestão de carne de marmota crua porque ela pode transportar Yersinia pestis, causadora da enfermidade. Algumas pessoas ignoram os avisos pois acreditam que consumir as entranhas do grande roedor faz bem para sua saúde. Todos os anos, na Mongólia, pelo menos uma pessoa morre de peste, principalmente devido ao consumo de carne.

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trending

Sair da versão mobile