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Bombeiro do DF é preso em operação da polícia contra parcelamento ilegal de terras

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Operação Déjà-vu cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e 5 de prisão temporária. Parcelamento ocorria em Colônia Agrícola Águas Claras; bombeiro é alvo da Polícia Civil pela 3ª vez.

Bombeiro do DF corre em direção à helicóptero da corporação (Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília/Divulgação)

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu temporariamente um bombeiro na manhã desta sexta-feira (12) por participar do parcelamento irregular de terras na Colônia Agrícola Águas Claras. A operação, intitulada Déjà-vu, também cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e outros 4 de prisão temporária.

Os alvos também são suspeitos de associação criminosa, lavagem de dinheiro e de causar dano ambiental. De acordo com a Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente (Dema), responsável pela ação, os investigados haviam se unido para parcelar a Chácara 12.


Delegada-chefe da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente, Marilisa Gomes (Foto: Geraldo Becker/TV Globo)

Bombeiro suspeito

Segundo a polícia, esta é a terceira vez que o bombeiro é detido. Na primeira, em 2011, ele estava entre os investigados da Operação Acton, que revelou um suposto esquema de cobrança de propinas para liberar obras irregulares no DF.

Durante a operação, quatro auditores da Agência de Fiscalização (Agefis), três empresários e cinco grileiros foram presos. Na época, a polícia afirmou que o grupo exigia propina para liberação de obras irregulares em Vicentes Pires e em Ceilândia.

O bombeiro foi preso temporariamente pela segunda vez em 2016, na Operação Sentinela. As investigações apuravam o envolvimento de um grupo em crimes contra a ordem tributária, fraudes em licitações, improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.

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