Até esta sexta-feira (3), campanha atende regiões de Santa Maria, Paranoá, Itapoã e Recanto das Emas. Postos mudam a cada semana.
Vacina contra a raiva é preparada para aplicação em cachorro, no DF — Foto: Matheus Oliveira/ Secretaria de Saúde DF
A campanha de vacinação contra raiva para cães e gatos continua nesta semana no Distrito Federal. Até esta sexta-feira (3), a imunização ocorre regiões de Santa Maria, Paranoá, Itapoã e Recanto das Emas. Confira os postos:
Postos para vacinação antirrábica no DF, até 3 de setembro — Foto: SES-DF/Reprodução
A cada semana, novas regiões são atendidas. A vacinação também ocorre nos núcleos de Vigilância Ambiental de Zoonoses durante todo o ano.
A diretoria do órgão alerta para a importância do tutor do animal levar a caderneta de vacinação no dia da aplicação das doses, “para melhor controle da situação vacinal do pet”.
Os veterinários também recomendam que gatos sejam levados até os postos em caixas de transporte apropriadas. Os donos devem usar máscara de proteção contra o coronavírus e respeitar o distanciamento na fila.
Reforço a cada 12 meses
Cachorro recebe vacina antirrábica em posto no DF — Foto: Andre Borges/Agência Brasília
A raiva é uma doença infecciosa aguda transmitida por meio da mordida, arranhadura ou lambidas de animais contaminados. A zoonose pode ser transmitida do animal para o homem. O vírus se concentra em maior quantidade na saliva, sangue e secreções dos animais acometidos pela doença.
Segundo a Vigilância Ambiental de Zoonoses, a doença é “relativamente controlada” no DF, desde os anos 2000. O único caso da raiva humana foi registrado em 1978.
A vacina protege o animal por um ano, sendo necessário um reforço a cada 12 meses. A partir dos três meses de idade, cães e gatos saudáveis devem ser vacinados, inclusive as fêmeas grávidas, ou que estejam amamentando.
Segundo os veterinários, em caso de suspeita da doença, é importante deixar o animal em observação durante dez dias, em local seguro, para que ele não fuja e nem ataque pessoas ou outros bichos. Caso não seja possível observá-lo em casa, deve-se encaminhá-lo ao canil da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde.
Os sintomas da raiva no animal são:
Excitação;
Agressividade;
Medo;
Depressão;
Ansiedade e demência.
A morte do animal contaminado acontece entre cinco e sete dias após a apresentação dos sintomas. Além de cães e gatos, bois, vacas, coelhos e morcegos também são transmissores da raiva.