Ao todo, Brasília soma 225 pessoas infectadas, sendo 8 mulheres. Exames laboratoriais descartaram outros 418 casos em investigação.
Exame da varíola dos macacos — Foto: Divulgação
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou mais 9 casos de varíola dos macacos (monkeypox), nesta quinta-feira (8). Ao todo, Brasília soma 225 pessoas infectadas.
Do total, 217 pacientes são homens e 8 são mulheres. Segundo a secretaria, os exames laboratoriais descartaram 418 casos que estavam em investigação, outros 177 ainda são suspeitos.
A maioria dos pacientes está na faixa etária entre 20 e 39 anos. O Plano Piloto e Águas Claras são os locais com mais casos confirmados, no entanto, há diagnósticos em quase todas as regiões do DF.
Veja o número de casos por região do DF:
Plano Piloto: 43
Águas Claras: 30
Samambaia: 22
Ceilândia: 17
Guará: 17
Recanto das Emas: 10
Taguatinga: 10
Planaltina: 9
Sudoeste: 9
Cruzeiro: 6
Vicente Pires: 5
Gama: 5
Riacho Fundo I: 5
Santa Maria: 4
Park Way: 4
Sobradinho I: 4
Riacho Fundo II: 3
Cadangolândia: 3
Núcleo Bandeirante: 2
Itapoã: 2
Paranoá: 1
Lago Norte: 1
Varjão: 1
Sobradinho II: 1
SCIA: 1
São Sebastião: 1
Jardim Botânico: 1
Sol Nascente/Pôr do Sol: 1
Veja o número de casos por faixa etária no DF:
0 a 10 anos: 0
11 a 19 anos: 4
20 a 29 anos: 81
30 a 39 anos: 99
40 a 49 anos: 30
50 a 59 anos: 9
60 anos ou mais: 2
O que é a varíola dos macacos?
Erupções cutâneas são típicas nos casos de varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Os sintomas iniciais mais comuns são:
Febre
Dor de cabeça
Dores musculares
Dor nas costas
Gânglios (linfonodos) inchados
Calafrios
Exaustão
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.