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Setor imobiliário chinês vê sinais de recuperação, mas continua frágil

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O setor imobiliário da China cresceu depois de uma flexibilização das restrições em 1998, em um país onde a compra de uma casa costuma ser um requisito para o casamento, além de um investimento

(AFP/AFP)

O pior da crise já passou e algumas corretoras começam a ver a luz no fim do túnel, mas analistas alertam que o mercado imobiliário chinês crescerá lentamente nos próximos anos.

O setor imobiliário da China cresceu depois de uma flexibilização das restrições em 1998, em um país onde a compra de uma casa costuma ser um requisito para o casamento, além de um investimento.

Durante duas décadas, os empresários do setor conseguiram construir muito e rápido graças às facilidades de crédito, mas acumularam tantas dívidas que as autoridades bloquearam o seu acesso ao financiamento em 2020.

Desde então, a disponibilidade de crédito encolheu e a demanda por imóveis caiu como resultado da retração econômica e da crise de confiança.

A situação foi agravada pela ex-líder do setor, a imobiliária Evergrande, que estava à beira da falência e afetou a credibilidade de outras empresas.

A Evergrande disse este mês que chegou a um acordo de reestruturação com um grupo de credores internacionais, o que poderia permitir aliviar sua enorme dívida. Segundo a empresa, o plano é “um marco positivo substancial” que “facilitará os esforços da empresa para retomar as operações”.

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