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Brasília

Quem tem pele oleosa também precisa de hidratação, sabia?

Spoiler: aquele “brilho natural”, que tanto incomoda, não é sinônimo de um rostinho hidratado 24 horas por dia.

Grande parte da população brasileira possui pele oleosa e sofre com isso. Seja por conta do clima majoritariamente quente aqui do país, de fatores genéticos, hormonais ou até mesmo por consequência de alguns hábitos ligados ao estilo de vida, fato é que lidar com brilho excessivo, acne e, muitas vezes, problemas dermatológicos ainda mais graves é uma realidade para muita gente.

E, após usar mil e um produtinhos para deixar a cútis mais seca, será que você já chegou a pensar que a pele oleosa precisa, sim, de hidratação como qualquer outra?

Então, fique nesta página, porque o MdeMulher, aos cuidados dos dermatologistas Anelise Ghidei , da AE Skin Center, e Gustavo Limongi, membro da Academia Brasileira de Dermatologia, explica tintim por tintim qual a melhor maneira de hidratar e cuidar da sua pele oleosa.

Pele oleosa X outras peles: quais as principais diferenças?

Para entender o básico, considere uma régua imaginária com duas extremidades – ou, então, uma linha horizontal com começo, meio e fim demarcados. De um lado ficam as pessoas de pele seca e, do outro, indivíduos de pele oleosa. No meio de tudo estão as peles normais e mistas, sendo que a primeira vive em equilíbrio e a segunda, nem tanto. Anelise explica:

“A pele oleosa tende ao excesso de produção de sebo, apresenta brilho intenso, alta umidade e sensação pegajosa. Os poros se apresentam dilatados e com tamanhos irregulares e, na maioria das vezes, ela vem associada a à acne (em forma de cravos e espinhas). Já a pele seca tem deficiência de sebo e água, aspecto áspero e sem brilho, tendendo ao ressecamento e craquelamento com maior facilidade”, diz.

Enquanto as normais reúnem o melhor dos dois mundos, apresentando equilíbrio entre as funções hídrica e oleosa, poros fechados e regulares, viço e maciez, as peles mistas são aquelas que geralmente contam com a oleosidade localizada na chamada “zona T (testa, nariz e queixo)”, enquanto o restante da face pode ter aspecto de pele normal ou seca.

Por que hidratar?

Gustavo sinaliza: todas as peles devem ser hidratadas para que mantenham suas características naturais, barreiras de proteção e funcionalidades vigentes. Caso contrário e, obviamente, destacando as oleosas, problemas já existentes como brilho exagerado, dilatação dos poros, cravos e espinhas, conforme explicamos, podem piorar ainda mais.

(mapodile/Thinkstock)

A solução, então, é hidratar e hidratar, mas sempre de forma equilibrada, para que hidratação natural e produção excessiva de óleo, comumente presentes nas peles oleosas, não entrem em conflito.

Como assim? É que o uso de ativos para tratar a oleosidade acaba levando a um ressecamento da pele e, para tentar se proteger, o organismo responde produzindo ainda mais sebo. Resumindo: as peles oleosas também ficam desidratadas, mas não apresentam aspecto seco – e sim, o brilho, atesta Anelise.

Quer mais um motivo para começar a investir na hidratação do rosto? Uma pele hidratada, além de tudo, fica mais tolerante ao uso de ácidos que ajudam a controlar a produção de sebo e fechar os poros – funciona como se um efeito potencializasse o outro.

Brilho, não! Mas, então, como hidratar a pele oleosa?

Claro que para hidratar a pele oleosa não basta apenas aplicar um produto que garanta a função, esquecendo de todo o “resto”. O cuidado deve vir acompanhado de outros procedimentos simples e, como recomenda Gustavo, sempre feitos com produtos (sabonetes, filtros solares e hidratantes) específicos para seu tipo de pele. Ou seja, que ajudem a controlar o excesso de oleosidade.

A rotina de cuidados para quem tem pele oleosa deve sempre começar com uma limpeza. Para Anelise o ideal é lavar o rosto duas vezes ao dia, com sabonetes adstringentes ou desengordurantes:

“Deve-se, também, evitar a lavagem em excesso, já que isso pode provocar o chamado ‘efeito rebote’, levando a uma maior produção de gordura na pele”, afirma a médica.

O segundo passo fica por conta dos tônicos adstringentes, que dão um up na limpeza, eliminando de vez as impurezas. Finalmente entra a hidratação, em terceiro lugar:

Aplique o hidratante diariamente, uma vez ao dia, antes de sair de casa e mantendo a ordem aqui apresentada. Para finalizar, protetor solar com ação controladora de óleo e FPS 30, no mínimo.

(mapodile/Thinkstock)

Se necessário, sempre consultando um profissional dermatologista, faça uso de substâncias regeneradoras, capazes de diminuir a produção de sebo ou fechar os poros, que podem ser aplicadas durante a noite. Se necessário, esfoliações periódicas também pode entrar no pacote.

Aliados poderosos

Ao escolher seu hidratante prefira aqueles que contenham ativos como sílica, argila, zinco, alfa-hidroxiácidos e antioxidantes. Já a textura deve ser em sérum, fluido, gel ou loção – mas atente-se aos acabamentos. Você pode dizer “sim” para os que apresentam cobertura oil free (livre de óleos), matificante (ou “efeito mate”, na embalagem), toque seco e os não-comedogênicos, ou seja, que não obstruem os poros.

Ah! Não se esqueça de que seu filtro solar também deve fazer parte das categorias acima, com efeito regulador de sebo. Combinado?

Inimigos letais

Agora que você já sabe em quais produtos apostar, logo fica mais fácil entender quais tipos devem passar bem longe do seu necessáire. Para ajudar: cremes, principalmente aqueles mais espessos, e óleos vegetais, como os de glicerina e lanolina, geralmente indicados para pele seca, vão acabar obstruindo seus poros, aumentando a oleosidade e, por fim, levando à acne.

A maquiagem do dia a dia também precisa estar de acordo com seu tipo de pele. Novamente, na hora de escolher a base, o corretivo e o pó, prefira produtos oil free e não-comedogênicos.

Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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