Economia
Quais as saídas para o Brasil com recorde em desemprego e informalidade?
Se de um lado o governo comemora dado recorde de geração de empregos, do outro, economistas e analistas olham com temor para o mercado de trabalho no país – ainda mais frágil por causa da pandemia
Assim que voltei ao Brasil, comecei a procurar emprego através de amigos e empresas que conhecia mas, muito por conta da idade, a maioria absoluta nem chegou a me responder”, explica o engenheiro, que também foi professor universitário e, em décadas de carreira, nunca havia passado pelo desemprego.
Sem oportunidades na sua área de atuação, Carvalho consumiu boa parte de suas economias e, passado um ano após a perda de emprego, se tornou motorista do Uber. Há dois meses, porém, sua situação se agravou: ele foi assaltado e aguarda o pagamento do seguro do carro para voltar a rodar.
O engenheiro é um dos milhões de brasileiros que enfrentam as agruras de um mercado de trabalho enfraquecido desde a crise de 2015 – e que sofreu novo baque com a pandemia. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana, mostram que a taxa de desocupação da população é de 14,2% – o que equivale a 14,3 milhões de pessoas.
Mas esse é apenas uma parte do problema. A população subutilizada – indicador que considera os que estão desempregados, os que trabalham menos horas do que poderiam ou os que não procuram emprego mesmo estando disponíveis – soma 32,4 milhões de pessoas, número 22% superior ao do mesmo período do ano passado. É o equivalente à soma dos habitantes do Rio de Janeiro e de Pernambuco, ou quase a força de trabalho inteira da vizinha Argentina.
O nível de ociosidade no país segue elevado. “De fato, temos uma taxa de desemprego de aproximadamente 21% nesse primeiro trimestre no Brasil. Esse é o principal indicador que motivou nova rodada do auxílio emergencial dada a piora da pandemia”, diz Mota. O benefício volta a ser concedido, em valor reduzido, no dia 6 de abril.
Outro número que revela a precariedade do trabalho é o número de brasileiros que estão no mercado informal: os 34 milhões de cidadãos na informalidade representam quase 40% da população ocupada.
“Como o emprego formal no Brasil é muito caro, é natural que, numa recuperação econômica, os informais apareçam primeiro. Isso aconteceu nos anos de 2017 e 2018 e está acontecendo agora”, explica o economista Renan Pieri, da Fundação Getúlio Vargas. “Isso é ruim, porque o trabalho informal paga menos, é mais volátil, não oferece seguridade social… Mas, em um momento como esse, qualquer emprego gerado é notícia boa.”
Rafaela Fernandes e Paulo Carvalho: os desafios de quem procura emprego no país
Foi o que pensou a também engenheira Rafaela Fernandes, 25, que foi demitida da construtora em que trabalhava logo após o início da pandemia no Brasil. Um emprego temporário ajudou a segurar as pontas por alguns meses, mas Fernandes acabou dependendo da ajuda dos pais para se manter por outros seis, até conseguir um novo trabalho, semanas atrás. Mas, diferente do que ela esperava, o novo emprego é “PJ”, ou autônomo – a mesma categoria de Carvalho.
“Apesar da construção civil estar indo bem e oferecer muitas vagas, ao mesmo tempo são muitos concorrentes para cada uma delas”, conta Fernandes, que estima que apenas 40% dos seus colegas de faculdade, formados em 2018, exercem a profissão para a qual se prepararam. “Ainda na época de estágio, exigiam muita experiência até mesmo para quem não era formado. As exigências continuam, mas como não houve oportunidade no passado, as possibilidades ficam cada vez mais restritas.”
O novo trabalho da engenheira faz parte dos 401,6 mil postos de trabalhos abertos em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Divulgado um dia antes dos dados do IBGE, o número foi comemorado pelo governo como o melhor mês de janeiro da série histórica, iniciada em 1992.
“Temos que admitir que a economia, do ponto de vista do mercado formal, está se recuperando em altíssima velocidade, o que mostra que o Brasil está no caminho certo da recuperação da atividade econômica”, disse o ministro Paulo Guedes, da Economia, ao anunciar o resultado. À comemoração de Guedes, entretanto, cabem ressalvas.
Uma mudança de metodologia na captação dos dados do Caged mostra uma fotografia diferente daquela capturada pelos dados do IBGE. Desde 2020 o cadastro passou a incluir em sua base de dados o eSocial, sistema que unifica registros fiscais, previdenciários e trabalhistas tanto de trabalhadores formais quanto de servidores públicos, autônomos, trabalhadores eventuais, estagiários e até domésticos. Com a nova metodologia, que inclui muito mais gente em sua base, o número final fica inflado, impossibilitando a comparação com períodos anteriores a 2020.
“É verdade que, no último semestre, houve uma leve recuperação das vagas. Mas ainda temos que esperar um pouco para entender se de fato há uma retomada do emprego formal”, diz José Dari Krein, doutor em economia social e do trabalho pela Unicamp, apontando que a realidade da análise econômica não sustenta uma eventual retomada da atividade, que ganhou fôlego no 3º trimestre, mas voltou a cair em seguida. “Outros indicadores não mostram aquele crescimento em formato de V que se anunciava.”
Krein explica que a alta na ocupação registrada em janeiro pelo IBGE é uma consequência do fim do auxílio emergencial, que terminou em dezembro. Com isso, cidadãos que antes contavam com o benefício foram obrigados a buscar sustento em alguma atividade.
“O trabalho autônomo e sem carteira assinada são indicadores desse movimento”, disse o economista, explicando ainda que ambos os fenômenos (alta de vagas e alta no desemprego) podem acontecer a o mesmo tempo. “Ainda que você esteja criando postos, o número de pessoas procurando por eles cresce, aumentando o desemprego.”
Informalidade e baixa produtividade
Para Krein, reinserir essa população no mercado de trabalho de maneira que elas possam viver suas vidas em todas as dimensões, e não apenas sobreviver, obviamente depende da retomada do crescimento econômico, mas não só disso. O economista explica que a distribuição do trabalho precisa ser mais equilibrada, incluindo mais pessoas em setores tecnologicamente mais produtivos e avançados e apostando em soluções pouco ortodoxas, como a redução da jornada de trabalho.
Se olharmos a história recente, não houve ganhos de produtividade significativos, porque as pessoas estão ocupadas em funções de baixa produtividade, como o ambulante e o trabalhador doméstico. Setores mais dinâmicos, como o agronegócio, até têm ganhos de produtividade, mas esse ganho não é distribuído socialmente, porque ele emprega pouco. Precisamos apostar forte em tecnologia e pesquisa, mas não tem como pensar uma solução para o emprego sem enfrentar a desigualdade.
José Dari Krein, doutor em economia social e do trabalho pela Unicamp
Com o avanço da vacinação ao longo deste ano, é consenso que a circulação de pessoas deve voltar, melhorando o cenário de emprego. Entretanto, Pieri, da FGV, aponta que para voltar aos níveis de emprego pré-2015, quando apenas 4,5% da população não tinha trabalho, há uma grande agenda de longo prazo a ser cumprida, incluindo as já velhas reformas. “Sem isso, acho muito difícil recuperarmos o nível pré-crise”, disse ele.
Economia
Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho
A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.
O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.
Os papéis mais recomendados foram:
- 5 recomendações: Petrobras;
- 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
- 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.
Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.
Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.
“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.
Momento de incertezas
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.
O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.
“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.
O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.
Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.
Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.
“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.
Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.
O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.
“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.
“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”
Economia
Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024
Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)
O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.
O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).
Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.
No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.
Preocupação para o setor
Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.
“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.
Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.
Economia
Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE
No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%
A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).
No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Influências
Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).
O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.
Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.
Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.
Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.
O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.
“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.
Greve
Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.
A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.
“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.
Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).
Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.
“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.
As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.
“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.
O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.
Agência Brasil
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