Brasília
Proteína pode indicar predisposição a doenças cardiovasculares
Estudo brasileiro indica que pessoas com baixo nível da enzima PDIA1 no plasma sanguíneo podem ter maior propensão a trombose
Medir o nível de uma enzima denominada PDIA1 no plasma sanguíneo pode se tornar uma forma de diagnosticar a predisposição a doenças cardiovasculares até mesmo em pessoas saudáveis – que não apresentam fatores de risco como obesidade, diabetes, colesterol alto ou tabagismo.
É o que sugere um estudo publicado na revista Redox Biology por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto Butantan.
A investigação foi conduzida no âmbito do Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP e sediado no Instituto de Química da USP.
“Essa molécula integra uma família de proteínas conhecida como dissulfeto isomerase [PDI]. Nosso estudo mostrou que pessoas com baixo nível de PDIA1 no plasma têm um perfil de proteínas mais inflamatório, mais propenso a trombose. Por outro lado, indivíduos com plasma rico em PDIA1 têm mais proteínas do tipo que chamamos de housekeeping, relacionadas à adesão e à homeostase celular, ou seja, mais ligadas ao funcionamento normal do organismo”, disse Francisco Rafael Martins Laurindo, professor da Faculdade de Medicina (FM) da USP e coordenador dos estudos.
O trabalho foi realizado durante o doutorado de Percíllia Victória Santos de Oliveira com bolsa da FAPESP.
O grupo analisou amostras de plasma sanguíneo de 35 voluntários saudáveis, sem histórico de doenças crônicas ou agudas. Nenhum era fumante nem usava drogas ou medicamentos de uso contínuo.
O plasma foi coletado de 10 a 15 vezes, com intervalos variáveis, em um período de 10 a 15 meses. Na maior parte dos casos, os níveis de PDIA1 circulante mudavam muito pouco dentro de cada indivíduo. Em um conjunto de cinco voluntários, a PDIA1 foi medida três vezes em um período de nove horas. Também nesse caso a variação dos resultados foi baixa.
“No entanto, as medidas indicaram que havia pacientes com valores bem elevados e outros com valores muito baixos de PDIA1, quase indetectáveis. Repetindo os testes na mesma pessoa ao longo do tempo, esses valores variavam muito pouco”, explicou Laurindo, que é coordenador do Laboratório de Biologia Cardiovascular Translacional (LIM 64) no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da FM-USP.
Além disso, foram medidos os níveis de PDIA1 em 90 amostras de um banco de plasma de pacientes com doenças cardiovasculares em fase crônica. Nessa análise, os níveis da proteína foram sempre baixos.
Os autores fizeram em seguida diversos estudos adicionais correlacionando os valores plasmáticos de PDIA1 com assinaturas proteômicas (perfil de proteínas) do plasma daquele indivíduo. Células endoteliais vasculares em cultura tratadas com plasma pobre em PDIA1 tiveram a adesão e migração celular retardada em comparação às que receberam plasma rico em PDIA1.
Esses resultados levaram à hipótese de que os níveis de PDI1A no plasma sanguíneo podem ser uma janela capaz de revelar um conjunto de proteínas plasmáticas associadas à função endotelial, indicando uma possível propensão a doenças cardiovasculares.
Mesmo quando levadas em conta variáveis sabidamente ligadas ao risco dessas doenças, como idade, níveis de triglicérides e colesterol, verificou-se que não há correlação da PDI com esses fatores.
Os próximos passos da pesquisa incluem estudar os valores de PDIA1 em condições como doença coronária aguda e também outros membros da família das dissulfeto isomerase – são mais de 20 ao todo – a fim de comparar os resultados e confirmar ou não o potencial dessas proteínas como indicadores de propensão a doenças cardiovasculares.
Marcador de câncer
Em um outro artigo, publicado na revista Cell Death & Disease, o grupo de Laurindo mostrou como a mesma enzima PDIA1 atua na regulação da produção de espécies reativas de oxigênio, também conhecidas como radicais livres.
Apesar de ter funções protetoras do organismo em níveis normais, em excesso essa produção é um dos fatores que levam à geração de tumores. O estudo é parte do doutorado de Tiphany Coralie de Bessa na FM-USP, com bolsa da FAPESP.
A PDIA1 é um conhecido biomarcador de mau prognóstico em certos tumores e de resistência à quimioterapia. O grupo de Laurindo descreveu, em trabalhos anteriores, o papel da molécula na regulação da proteína NOX1 em vasos sanguíneos, uma das maiores produtoras de espécies reativas de oxigênio, como superóxido e peróxidos formados secundariamente.
Neste novo estudo, os pesquisadores usaram células de tumor colorretal – conhecidas pela elevada expressão de NOX1. Foram usadas três linhagens distintas. Uma delas (HCT116) carregava uma mutação no gene KRas, comum em cerca de 30% dos tumores, não só colorretais como de próstata e de bexiga. Outra (HKE3) tinha uma forma mais branda da mutação, sem tanta atividade como a anterior. A terceira (Caco2), usada como controle, não apresentava a mutação.
Os pesquisadores constataram que nas linhagens de células tumorais com mutação na KRas havia um aumento da produção de PDIA1, principalmente na linhagem HCT116. Aparentemente, isso poderia significar uma vantagem, já que as PDI poderiam ajudar a produzir mais superóxido e peróxidos, que potencialmente ajudariam a combater o tumor.
“O problema é que, quando a produção de superóxido começou a ser muito alta nos tumores, a PDIA1 mudou de função. Ela passou a limitar a produção dessas espécies reativas de oxigênio, causando na verdade um potencial efeito de proteção ao tumor”, disse Bessa à Agência FAPESP.
Análises indicam que esse efeito limitador é causado por uma outra proteína, a Rac1, que é ativada pela KRas mutada.
Atualmente realizando pós-doutorado, Bessa procura caracterizar melhor a interação entre PDIA1 e NOX1 para que, futuramente, possam ser desenvolvidos inibidores de PDI específicos no contexto do câncer. Eles poderiam ser usados, por exemplo, em tumores com a mutação KRas, paralelamente à quimioterapia, diminuindo a resistência ao tratamento.
Inibidores
Testes clínicos com inibidores de outros tipos de PDI estão sendo realizados por diferentes grupos de pesquisa no mundo. Como essas proteínas desempenham diversas funções essenciais para a sobrevivência celular, Laurindo explica que é importante entender as interações específicas das PDIs no contexto do câncer, o que possibilitará o desenho de inibidores específicos, capazes de eliminar o tumor com a mínima toxicidade para as células normais.
Em um outro estudo, publicado no American Journal of Physiology-Heart and Circulatory Physiology, os pesquisadores usaram um anticorpo para inibir a PDIA1 da superfície de células vasculares e, então, observar os efeitos em resposta ao estímulo com forças mecânicas diversas, como estiramento e alterações da rigidez da matriz extracelular.
Resultado de pesquisa realizada durante estágio de pós-doutorado de Leonardo Yuji Tanaka, com apoio da FAPESP, o estudo concluiu que a inibição da PDIA1 de superfície afetou o citoesqueleto, estrutura composta de diversos filamentos no interior da célula, comprometendo a migração celular.
“A PDIA1 é fundamental para a célula migrar dentro do organismo, por isso não pode ser totalmente inibida. Quando é silenciada a porção que fica na superfície, que corresponde a menos de 2% dos níveis totais de PDIA1, a célula vive, mas perde a regulação fina do direcionamento celular durante a migração. E isso pode ser explorado na busca por novos mecanismos de doença e medicamentos”, explicou Laurindo.
O artigo Subverted regulation of Nox1 NADPH oxidase-dependent oxidant generation by protein disulfide isomerase A1 in colon carcinoma cells with overactivated KRas (doi: 10.1038/s41419-019-1402-y), de Tiphany Coralie De Bessa, Alessandra Pagano, Ana Iochabel Soares Moretti, Percillia Victoria Santos Oliveira, Samir Andrade Mendonça, Herve Kovacic e Francisco Rafael Martins Laurindo, pode ser acessado em: www.nature.com/articles/s41419-019-1402-y.
O artigo Protein disulfide isomerase plasma levels in healthy humans reveal proteomic signatures involved in contrasting endothelial phenotypes (doi: 10.1016/j.redox.2019.101142), de Percíllia Victória Santos de Oliveira, Sheila Garcia-Rosa, Ana Teresa A. Sachetto, Ana Iochabel Soares Moretti, Victor Debbas, Tiphany Coralie De Bessa, Nathalia Tenguan Silva, Alexandre da Costa Pereira, Daniel Martins-de-Souza, Marcelo Larami Santoro e Francisco Rafael Martins Laurindo, pode ser acessado em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2213231719300217.
O artigo Peri/epicellular protein disulfide isomerase-A1 acts as an upstream organizer of cytoskeletal mechanoadaptation in vascular smooth muscle cells (doi: 10.1152/ajpheart.00379.2018), de Leonardo Y. Tanaka, Thaís L. S. Araujo, Andres I. Rodriguez, Mariana S. Ferraz, Vitor B. Pelegati, Mauro C. C. Morais, Aline M. dos Santos, Carlos L. Cesar, Alexandre F. Ramos, Adriano M. Alencar e Francisco Rafael Martins Laurindo, pode ser acessado em: www.physiology.org/doi/abs/10.1152/ajpheart.00379.2018.
Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio
Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:
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A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.
A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.
Brasília
Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS
Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória
A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.
A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.
No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.
>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:
– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)
– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)
– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)
– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)
– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)
– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)
– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)
– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).
De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.
No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.
Por Agência Brasil
Brasília
Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.
Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.
O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.
Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.
Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.
O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.
Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.
Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.
A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.
O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.
SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR
O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.
O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.
A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.
O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.
A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.
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