Economia

Preço do Etanol cai em 13 Estados e no DF, sobe em 9 e fica estável em 4, diz ANP

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(Buda Mendes/Getty Images)

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 Estados e no Distrito Federal (DF), subiram em outros 9 e ficaram estáveis em 4, na semana encerrada no sábado, 13.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,18%, de R$ 3,39 o litro na semana anterior para R$ 3,43 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,91%, de R$ 3,29 para R$ 3,26. A maior queda porcentual na semana, de 3,66%, foi registrada no Distrito Federal, onde o litro passou de R$ 3,55 para R$ 3,42. A maior alta porcentual ocorreu em Goiás, de 19 76%, com o litro subindo de R$ 3,04 para R$ 3,64.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,69 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3 03, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,34 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 2,28%. A maior alta no período, de 6,74%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada em Mato Grosso, de 5 61%.

Competitividade

O etanol estava mais competitivo em relação à gasolina em 12 Estados: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal, na semana encerrada no sábado, 13. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 61,74% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.

A paridade estava em 69,97% no Acre, 67,76% em Alagoas, 64,54% em Goiás; 54,40% em Mato Grosso; 60,60% em Mato Grosso do Sul; 62,06% em Minas Gerais; 68,07% na Paraíba; 63,89% no Paraná; 69 89% em Pernambuco; 69,18% no Rio de Janeiro, 59,60% em São Paulo e 69,88% no Tocantins. No Distrito Federal, estava em 65,02%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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