Economia

Paulistano paga quase R$ 10 mil por ano em condomínio

Publicado

em

Levantamento mostra média de preços de condomínios na cidade; veja també valor por região

Os moradores de prédios residenciais na cidade de São Paulo pagam, em média, R$ 832,00 de taxa de condomínio por mês – R$ 9.984,00 por ano. A informação consta de um “raio-x” dos condomínios da capital paulista feito pela administradora de condomínios Lello.

O “Mapa dos Condomínios” de 2022 da Lello também mostra que nos últimos quatro anos o valor da cota condominial cresceu 6,8%, abaixo da inflação verificada no período. Em 2018 o valor médio do condomínio pago pelos paulistanos era de R$ 778,00 mensais.

Angelica Arbex, diretora de marketing da Lello Condomínios e responsável pelo levantamento, afirma que a maioria dos prédios adotaram soluções de inovação, gestão e sustentabilidade para controlar o valor do condomínio.

“Muitos síndicos reviram as despesas com pessoal, contratos de manutenção e gastos com concessionárias de luz e água para evitar que a cota tivesse um aumento expressivo. Isso foi fundamental para manter as contas em dia e evitar uma alta da inadimplência”, diz a executiva.

Qual a variação de preços do condomínio por região de SP

Segundo o Data Lello, os prédios da zona sul de São Paulo possuem o valor médio de condomínio mais alto da cidade. Por lá cada morador paga, em média, R$ 1.020,00 por mês. Na zona oeste da cidade a cota condominial média é de R$ 798,00, enquanto na região central é de R$ 758,00. Já nas zonas norte e leste estão os menores valores: na zona norte, R$ 684,00 e, na zona leste, R$ 587,00.

A distribuição dos gastos dos condomínios paulistanos também foi avaliada no “Mapa dos Condomínios” de 2022 da administradora. Segundo os dados obtidos, 46% das despesas dos prédios são com o pagamento de pessoal (salários e encargos).

Outros 21% são gastos com contratos de manutenção e conservação, dentre outros, e 19% são despesas com concessionárias (água, energia elétrica, gás).

Os gastos com seguros e despesas administrativas representam 11%, enquanto os valores dispendidos para fundo de reserva e poupança respondem por 3% do total.

Trending

Sair da versão mobile