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Economia

O que pensam os bancos centrais sobre a tática comercial de Trump

Em encontro internacional, presidente dos bancos centrais criticaram instabilidade comercial causada por Donald Trump

Jerome Powell: Trump tem atacado as decisões do presidente do FED (espécie de banco central americano) (Mark Wilson / Equipa/Getty Images)

Os presidentes do bancos centrais do mundo estão cada vez mais preocupados com os efeitos à economia das táticas comerciais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O temor encheu a atmosfera do centro de convenções Jackson Lake Lodge, onde os presidentes e economistas acadêmicos de todo o mundo se reúnem todo mês de agosto no simpósio de Jackson Hole. Nesta edição, o debate girou em torno das ferramentas de política monetária à disposição.

“Estamos enfrentando uma série de grandes choques políticos”, disse o presidente do BC da Austrália, Philip Lowe, no painel de encerramento no sábado, 24. “E esses choques políticos estão se transformando em choques econômicos.”

A crescente incerteza sobre a política comercial aumenta a lista crescente de tensões geopolíticas, incluindo protestos em Hong Kong, a ameaça da Grã-Bretanha de sair sem acordo da União Europeia em 31 de outubro, uma crise política na Itália que pode atrapalhar o euro, conflitos entre o Japão e a Coreia do Sul e o bloqueio militar da Índia na região da Caxemira, na fronteira com o Paquistão.

Mas os banqueiros centrais deixaram claro que veem a política comercial do presidente Trump como a maior dessas ameaças.

“Nunca vi o mundo tão sincronizado e tão assustado com algo que inicialmente não havia acontecido”, disse o presidente do BC da Nova Zelândia, Adrian Orr, em uma entrevista na sexta-feira, 23.

O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, disse que a escalada da guerra comercial já esfria os investimentos mundiais em manufatura e negócios. “É uma guerra comercial”, disse ele em entrevista. “Certamente, os EUA estão envolvidos nos palcos – todos os palcos – nesta guerra.”

As autoridades do Fed têm relutado muito em criticar as políticas comerciais de Trump, com poucas e ruidosas exceções. Depois que o discurso de Carney apontou deficiências mais amplas no sistema monetário internacional, o ex-vice-presidente do Fed Stanley Fischer respondeu sem rodeios. “O problema nele (sistema monetário internacional). Está no presidente dos Estados Unidos” afirmou.

Os banqueiros centrais disseram que temiam que os líderes políticos infligissem dor evitável à economia, com pouco a mostrar. “Até certo ponto, não é necessário”, disse o presidente do banco central da Noruega, Øystein Olsen.

O presidente da distrital de Dallas do Federal Reserve, Robert Kaplan, alertou que as ferramentas dos bancos centrais não são adequadas para lidar com a fraqueza econômica causada pela política.

“A política monetária provavelmente não estaria criando a desaceleração e provavelmente não pode, por si só, deter essa desaceleração que vai se intensificar”, disse ele.

O Fed reduziu a taxa de juros no mês passado para um intervalo entre 2,00% e 2,25%. O corte de 25 pontos-base foi o primeiro em mais de uma década.

Uma preocupação é que, após décadas de estímulo monetário, taxas mais baixas podem elevar os preços dos ativos, mas não removerão a incerteza que impede o investimento.

“As empresas estão perguntando se deveriam investir”, disse o presidente do Banco de Reserva da África do Sul, Lesetja Kganyago. “Então você pode gritar com os bancos centrais o quanto quiser, mas a verdade é que com taxas de juros muito baixas, as empresas ainda não estão investindo”.

Embora o crescimento do emprego tenha se mantido estável, os formuladores de política monetária disseram temer que seja apenas uma questão de tempo até que ocorra uma redução das contratações.

“Não seria preciso muito para as empresas decidirem não investir e não contratar pessoas”, afirmou Lowe, do BC australiano.

Uma série estonteante de eventos em Washington e Pequim na sexta-feira ilustrou essas preocupações – e manteve as autoridades em Jackson Hole constantemente atualizando alertas de notícias em seus smartphones. Eles acordaram com a notícia de que a China imporia no próximo mês novas tarifas sobre produtos dos EUA em retaliação pelas contramedidas recentemente anunciadas pela Casa Branca.

Os mercados recuperaram brevemente as perdas iniciais, depois que o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a instituição “agiria conforme apropriado” para sustentar a expansão. Mas eles mergulharam logo depois, quando Trump emitiu um comunicado às empresas americanas para fazer os preparativos para deixar a China.

Então, depois que o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou em queda de quase 2,4% na sexta-feira, Trump anunciou que estava aumentando as tarifas. A Casa Branca disse na manhã de domingo que se arrependia de não tê-los ampliado ainda mais.

“O mundo está observando os Estados Unidos com verdadeira preocupação por causa das questões políticas”, disse Orr, que comandou um corte de 50 pontos-base da taxa de juros na Nova Zelândia.

As preocupações com o papel cada vez mais imprevisível de Washington nas finanças internacionais também alimentaram discussões sobre quanto tempo o status do dólar como moeda de reserva global continuaria.

Nos bastidores, muitas autoridades ficaram sem palavras dado o crescente ataque retórico de Trump contra Powell, classificando-o como inimigo.

“Existe esse aumento do populismo, e os bancos centrais são como o para-raios”, disse Kganyago, cujo banco está sob crescente pressão de alguns líderes políticos da África do Sul para desempenhar um papel maior na economia. “Os ataques ao Fed não devem ser vistos isoladamente. A resposta do Fed foi louvável.”

Depois de serem pressionados a responder à crise financeira de 2008, os banqueiros centrais temem que agora enfrentem maiores riscos – um por decepcionar o público, alimentando mais ameaças à sua independência, e outro por exagerar nos estímulos, que podem causar bolhas de ativos.

Na Europa e na Austrália, as autoridades pressionaram os políticos a aumentar os gastos e aumentar o consumo para aliviar as preocupações com a recessão.

“Globalmente, a política monetária está carregando muito do fardo, e essa provavelmente é a hora em que a política monetária não é a melhor alavanca para lidar com os choques que estamos enfrentando”, disse Lowe, da Austrália. “Corremos o risco de aumentar os preços dos ativos.”

Economia

Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho

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A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.

Os papéis mais recomendados foram:

  •  5 recomendações: Petrobras;
  • 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
  • 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.

Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.

Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.

“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.

Momento de incertezas

O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.

O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.

“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.

O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.

Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.

Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.

“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.

Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.

O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.

“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.

“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”

CNN

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Economia

Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024

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Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)

 

Benefícios para importação de carros elétricos deixaram de vigorar para favorecer indústria local – (crédito: Fotos: Divulgação )

 

O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.

O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).

Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.

No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.

Preocupação para o setor

Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.

“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.

 

 Correio Braziliense
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Economia

Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

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No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%

 

Indústria — Foto: Divulgação/Fiep

 

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências

Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve

Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

 

Agência Brasil

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