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Minas Gerais é destaque em concessões e PPPs com trabalho da Codemge

Projetos de grande envergadura somam mais de R$ 20 bilhões em investimentos no estado, que conta com a Codemge para alavancar novas iniciativas

 

CODEMGE

 

Parcerias em grandes projetos de concessões e PPPs (parcerias público-privadas) passaram a crescer aceleradamente no Brasil.

Segundo a Radar PPP, consultoria que capta, monitora e divulga informações sobre o mercado nacional de parcerias públicas com organizações privadas, no ano passado foram lançados 409 editais de licitação, entre projetos municipais, estaduais e da União, totalizando 206 novas PPPs e concessões assinadas.

Ainda de acordo com a consultoria, entre os estados que mais assinaram contratos está Minas Gerais, com 19 contratos de PPPs e concessões e investimentos de R$ 23 bilhões.

Para seguir avançando, Minas conta com a participação da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, empresa estatal integrante da administração pública indireta que busca impulsionar estrategicamente a economia do Estado para alavancar o crescimento e beneficiar a população mineira.

Entre suas principais frentes, a Companhia vem se consolidando como estruturadora de projetos de concessões e parcerias público-privadas, atraindo novos investimentos, gerando oportunidades de negócios e oferecendo serviços de qualidade à população mineira.

Atuação relevante

A Codemge trabalha em sinergia com a Política de Concessões e PPPs do Governo de Minas Gerais e com a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra).

O apoio técnico operacional prestado pela empresa, em consonância com a Seinfra, envolve todas as fases dos empreendimentos de concessão e PPPs, desde análise de viabilidade dos projetos, elaboração de chamamentos públicos e avaliação de propostas e estudos, passando por modelagem econômico-financeira, técnica e regulatória, até promoção junto a investidores.

Com um capital humano apto, dinâmico e disposto a prestar um serviço de alta qualidade, a empresa vem desenvolvendo diversas iniciativas em áreas como saneamento, saúde, educação e transporte e mobilidade, compondo a carteira de Projetos de Concessões e PPPs, na articulação entre a Seinfra e a Codemge.

Para a Companhia, os agentes privados e estatais podem e devem trabalhar juntos, na busca do bem comum. E essa atuação se dá mediante a obtenção de receitas e a entrega do que o setor público precisa, como espaços bem geridos e serviços com eficiência e qualidade cada vez melhores à população, além da geração de empregos e renda.

No âmbito do estado, mais de 15 projetos foram estruturados, entre eles a Rodoviária de BH, o Mineirinho, os parques estaduais da Rota Lund, o Rodoanel Metropolitano e lotes rodoviários, somando mais de R$ 20 bilhões em investimentos viabilizados. Essa realidade comprova o potencial das PPPs em ampliar o desenvolvimento sustentável por meio de uma gestão eficiente, social e inovadora. Também foram retomados os investimentos diretos em recuperação de rodovias e em obras de infraestrutura.

Benefícios para todos

Ao unir a eficiência do setor privado com os objetivos sociais do setor público, as PPPs estão elevando a qualidade dos serviços públicos a níveis antes inimagináveis, de modo a garantir acesso universal, conforto e bem-estar à população. Assegurar o sucesso de uma PPP exige muito trabalho, planejamento e união de esforços.

A Codemge sabe que cada PPP tem características únicas, com um princípio fundamental em comum para o sucesso dessas parcerias: o equilíbrio entre o retorno desejado pelo setor privado e o cumprimento dos objetivos sociais estabelecidos pelo setor público. Por isso, trabalha com eficiência e estratégia para fazer de Minas o estado das concessões e PPPs, beneficiando milhões de mineiros.

Sobre a Codemge

Vetor de atração de investimentos privados para o estado, a Companhia impulsiona a economia mineira e atua para ser reconhecida pelo mercado como a melhor estruturadora de projetos de concessões e parcerias público-privadas do Brasil, em áreas de relevante impacto para a população. Integrante do Grupo Codemge, do qual a Codemig faz parte (dedicando-se ao nióbio), a empresa também atua em outras iniciativas, como os setores mineral, cultural e turístico, com diversas ações que levam Minas Gerais para além das montanhas e trazem o mundo para a vida de cada mineiro. Saiba mais.

A CNN BRASIL não se responsabiliza pelo conteúdo deste publieditorial e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação.

CNN Brasil

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Taxa de desmatamento no Cerrado cai pela primeira vez em 4 anos

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Dados são do sistema Deter, do Inpe, e foram anunciados pela ministra Marina Silva

Joédson Alves/Agência Brasil

Os alertas de desmatamento no Cerrado caíram pela primeira vez desde 2020 no primeiro semestre deste ano. As informações são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgadas nesta quarta-feira pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A área total desmatada de janeiro a junho de 2024 foi de 3.724 quilômetros quadrados. Esse índice vinha numa tendência de alta desde 2020, atingindo o ápice no primeiro semestre de 2023 – 4.395 – já durante a gestão do governo Lula. De 2023 a 2024, a a redução computada foi de 15%.

A ministra Marina Silva afirmou que os dados são um resultado do plano de combate ao desmatamento lançado em novembro do ano passado e da articulação do governo feita junto aos governadores da região. Em março, ela participou junto com outros ministros de uma reunião com os chefes dos Estados para tratar sobre estratégias de prevenir a devastação no Palácio do Planalto.

O corte da flora no Cerrado ocorre sobretudo nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba – e em mais de 40% dos casos tinha autorização dos governos estaduais.

“Esse é o primeiro número de redução consistente no cerrado, enquanto se consolida a tendência de queda no desmatamento da Amazônia”, disse o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco.

Considerados os maiores biomas do país, o Cerrado e a Amazônia somam mais de 85% da área desmatada no último ano, segundo estudo do MapBiomas. Em 2023, Cerrado superou pela primeira vez a Amazônia no tamanho de área desmatada – 1,11 milhão de hectares de vegetação nativa perdidos, o que equivalia a 68% de alta em comparação com 2022.

Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma queda de 38% no primeiro semestre em comparação com 2023. Foram 1.639 quilômetros quadrados de área derrubada – o menor índice em sete anos.

Agência o Globo

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Deputados apresentam texto de regulamentação da reforma tributária nesta quinta

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Carnes na cesta básica, armas e carros elétricos no imposto seletivo ainda são dúvida

 

Plenário da Câmara dos Deputados durante a promulgação da reforma tributária ( Roque de Sá/Agência Senado)

 

Os deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária apresentam nesta quinta-feira, a partir das 10h, o parecer do primeiro projeto de lei que regulamentará a reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira que a votação do texto em plenário deve ocorrer na próxima semana.

Entre os pontos polêmicos com expectativa de acréscimo ao relatório estão: a inclusão das carnes na cesta básica, além da inclusão no imposto seletivo de itens como armas, carros elétricos e jogos de azar.

Lira indicou dificuldades para a inclusão da carne in natura na cesta básica de alimentos, com alíquota zero, como defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendido pelos deputados do GT. O presidente da Casa argumentou que a inclusão pode gerar impacto na alíquota padrão de referência. O Ministério da Fazenda previa que a taxa poderia subir de 26,5% para 27% com a adição.

“Nunca houve proteína na cesta básica. Mas, temos que ver quanto essa inclusão vai impactar na alíquota que todo mundo vai pagar”, afirmou Lira.

Para os parlamentares, porém, o aumento de itens no imposto seletivo poderá compensar a perda de carga tributária e garantir uma alíquota mais baixa. Os deputados chegam a prever um imposto de até 25%, a partir de 2033, quando todos os cinco impostos sobre consumo serão extintos.

Entenda o contexto

O primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária detalha a implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que juntos formaram o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O tributo vai substituir cinco impostos que recaem sobre consumo hoje: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS.

O atual texto de regulamentação da reforma tributária prevê que diferentes itens tenham a mesma alíquota padrão de imposto, como armas, munições, fraldas infantis, perfumes e roupas. Nenhum dos ítens estão na alíquota reduzida ou em regimes especiais. A proposta de regulamentação, porém, ainda será modificada por deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária.

O segundo texto, que deve ser apresentado nesta quinta-feira ao presidente Lira, trará os detalhes do funcionamento do Comitê Gestor, órgão que irá recolher e redistribuir o IBS a estados e municípios.

O IVA vai incidir no momento de cada compra, a chamada cobrança no destino. Hoje, os impostos recaem sobre os produtos na origem, ou seja, desde a fabricação até a venda final. Essa modalidade leva a um acúmulo das taxas ao longo da cadeia produtiva, deixando o produto mais caro.

O valor padrão do IVA ainda será definido e deve ser descoberto apenas um ano antes de cada etapa de transição. A transição entre sistemas começa em 2026, com a cobrança de apenas 1% de IVA. O valor vai aumentando ao longo dos anos seguintes, até chegar em 2033, quando todos os impostos sobre consumo serão extintos, e sobrará apenas o IVA. O valor cheio será definido em resolução do Senado Federal, que também determinará qual parcela cada ao CBS e qual será de IBS.

Agência o Globo

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Haddad anuncia cortes de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias

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Ministro diz que determinação de Lula é cumprir arcabouço fiscal

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista após reunião na residência oficial da presidência do Senado em Brasília, em 25/05/2023 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (3), após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, que o governo prepara um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que abrangem diversos ministérios, para o projeto de lei orçamentária de 2025, que será apresentado em agosto ao Congresso Nacional. O corte ainda poderá ser parcialmente antecipado em contingenciamentos e bloqueios no orçamento deste ano.

“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar à frente, [o valor de] R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias, que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025. Isso foi feito com as equipes dos ministérios, isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado, linha a linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com os programas sociais que foram criados, para o ano que vem”, disse o ministro em declaração a jornalistas após a reunião.

O levantamento dos programas e benefícios que serão cortados foi realizado desde março entre as equipes dos ministérios da área fim e as pastas do Planejamento e da Fazenda. Além disso, bloqueios e contingenciamentos do orçamento atual serão anunciados ainda este mês, “que serão suficientes para o cumprimento do arcabouço fiscal”, reforçou o ministro.

Essas informações serão detalhadas na apresentação do próximo Relatório de Despesas e Receitas, no dia 22 de julho. “Isso [bloqueio] está definido, vamos ter a ordem de grandeza nos próximos dias, assim que a Receita Federal terminar seu trabalho”.

Haddad reforçou que o governo está empenhado, “a todo custo”, em cumprir os limites da lei que criou o arcabouço fiscal.

“A primeira coisa que o presidente determinou é que cumpra-se o arcabouço fiscal. Essa lei complementar foi aprovada no ano passado, a iniciativa foi do governo, com a participação de todos os ministros. Portanto, não se discute isso. Inclusive, ela se integra à Lei de Responsabilidade Fiscal. São leis que regulam as finanças públicas do Brasil e elas serão cumpridas”, destacou o ministro da Fazenda.

A declarações de Fernando Haddad ocorrem um dia depois de o dólar disparar frente ao real, na maior alta em cerca de um ano e meio, no contexto de alta das taxas de juros nos Estados Unidos e também das críticas recentes do presidente brasileiro ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ao longo desta quarta, com novas manifestações de Haddad e do próprio presidente Lula, houve uma redução do nervosismo no mercado financeiro e o dólar baixou para R$ 5,56, revertendo uma cotação que chegou a encostar em R$ 5,70 no pregão anterior.

Agência Brasil

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