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Jovem que morreu após festa em Curitiba sofreu queda ao entrar em área de acesso proibido na Pedreira, diz organização

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Segundo nota, Phelipe Lourenço pulou muro do local após encerramento do evento, no sábado (13). Caso é investigado pela polícia.

Polícia investiga morte de jovem após festa na Pedreira, em Curitiba — Foto: Foto Autorizada/Arquivo Pessoal

A organização do evento que antecedeu a morte de um jovem de 25 anos na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, afirmou que ele sofreu uma queda em uma área de acesso proibido. Na nota, ainda é dito que câmeras de segurança registraram Phelipe Francisco Lourenço pulando um muro no local depois do fim da festa.

“As imagens registradas pelas câmeras de monitoramento demonstram que, após o encerramento do evento e saída total do público, o jovem retornou ao complexo da Pedreira pulando o muro lateral externo e se dirigindo a uma área de acesso restrito, que faz divisa com a Ópera de Arame, local onde ocorreu a queda”, cita a nota.

Além disso, a organização afirmou que as imagens não registraram confronto ou agressões contra o jovem.

O caso é investigado pela Polícia Civil (PC). O g1 questionou se a corporação já teve acesso às imagens, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

De acordo com a PC, Phelipe foi atendido no local e encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da capital, onde morreu.

A Prefeitura de Curitiba, contudo, afirma que o jovem chegou já sem vida à UPA.

Por nota, a organização do evento também reforçou o atendimento prestado por socorristas e que Phelipe foi levado de ambulância. A produtora também se disse “consternada com este triste acontecimento” e que presta esclarecimentos às autoridades.

Boletim de ocorrência

Um boletim de ocorrência foi registrado pela família na manhã de domingo (14).

No documento, o irmão do jovem afirma que Phelipe não foi mais visto pelos amigos na saída do evento. Disse, ainda, que soube depois da morte do irmão em uma UPA e que o jovem tinha “hematomas em membros e pescoço que sugerem morte violenta”.

Protesto

Familiares e amigos do jovem protestaram contra a morte do rapaz. A manifestação começou pacífica mas terminou em confusão. O grupo queimou pneu e quebrou vidraças de uma loja, que precisou ser protegida com tapumes.

Depois do caso, a Ópera de Arame foi fechada.

A organização do evento também afirmou que não mede esforços “para contribuir com a elucidação dos fatos juntos as autoridades policiais e familiares”.

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