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Inscrições começam no dia 21 de junho; cadastro é gratuito. Aprovados vão atuar no combate a incêndios florestais.

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Incêndio florestal no DF — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Incêndio florestal no DF — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

O Instituo Brasília Ambiental (Ibram) divulgou o edital do processo seletivo para a contratação temporária de 150 brigadistas florestais. As vagas são para combatentes (120), chefes de brigada (24) e supervisores de brigada (6). Os salários variam de R$ 2.200 a R$ 3.500 (veja detalhes abaixo).

O texto foi publicado no Diário Oficial (DODF) desta sexta-feira (11). As inscrições são pela internet, gratuitas, e devem ser feitas de 21 a 28 de junho. Além disso, o edital prevê mais 75 vagas que vão compor o cadastro reserva. A seleção é por meio de análise de currículo.

A contratação faz parte do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais, da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Os brigadistas contratados vão atuar em parceria com o Corpo de Bombeiros na prevenção e no combate a incêndios, nas 82 unidades de conservação espalhadas pelo DF e em outras áreas.

Salários e documentação

O salário para brigadistas vaira de acordo com o cargo. O mais alto é para supervisores.

  • Brigadistas florestais: R$ 2.200
  • Chefes de brigada: R$ 2.750
  • Supervisores de brigada: R$ 3.500.

Em todos os cargos, os candidatos precisam ter Carteira de Nacional de Habilitação (CNH) no mínimo da categoria B. Também é exigido diploma ou declaração de participação em curso de Formação de Brigada de Combate a Incêndio Florestal.

Para os brigadistas florestais combatentes, um dos pré-requisitos é ser alfabetizado.

Inscrições

Para realizar a inscrição, é preciso informar os dados no site do Instituto Brasília Ambiental. Após o preenchimento e envio, o candidato estará autorizado a comparecer, pessoalmente, na sede do Instituto, localizado à SEPN 511 Bloco “C” edifício Bittar – térreo (Asa Norte), para a entrega dos documentos.

Emergência ambiental

Queimada na região do Lago Oeste no DF, em setembro de 2020 — Foto: Reprodução

Em fevereiro, o governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou “estado de emergência ambiental” entre os meses de março a novembro deste ano. Com o decreto, os órgãos que integram o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, entre eles o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e o Ibram “deverão adotar as medidas necessárias para prevenir e minimizar ocorrências e efeitos das queimadas” no Cerrado.

O decreto autoriza que essas instituições façam contratos emergenciais, ou seja, sem licitação. Os órgãos também têm autorização para reforçar o quadro de servidores e aumentar a jornada de trabalho, com pagamento de horas extras.

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