Economia

Ibovespa hoje: Bolsa oscila sem direção definida com inflação americana e eleições no radar

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Pregão é o último antes de votação neste fim de semana; nos EUA, PCE sai acima do esperado e pressiona negociações

(Germano Lüders/Exame)

O Ibovespa opera sem uma direção definida nos primeiros negócios desta sexta-feira, 30, com investidores digerindo dados de inflação no exterior e à espera das eleições deste fim de semana.

  • Ibovespa: + 0,22%, 107.699 pontos

A expectativa é para saber se haverá ou não segundo turno, após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se firmar próximo de 50% dos votos válidos nas últimas pesquisas de intenção de voto.

Embora uma possível decisão já no domingo represente a antecipação do que seria mais um mês de incertezas eleitorais, o cenário externo segue como uma das principais preocupações do mercado. Nesta manhã, índices de inflação voltaram a superar as expectativas na Europa e nos Estados Unidos.

O núcleo do Índice de Preço sobre Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), uma das principais referências para as políticas de juros do Federal Reserve, subiu 0,6% em agosto. No acumulado de 12 meses, o núcleo do PCE foi para 4,9%, adicionando doses de cautela no mercado, que esperava por um a taxa de 4,9%.

Índices de Wall Street, que vinham em alta no mercado de futuros desta manhã, perderam força após a divulgação dos dados, abrindo em queda no pregão à vista.

  • S&P 500 (EUA): – 0,69%
  • Nasdaq (EUA): – 0,60%

O tom das bolsas americanas vai em direção oposta ao mercado europeu, que segue em campo positivo, mesmo após a inflação da Zona do Euro registrar novo recorde nesta sexta. O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) da região salou 1,2% em setembro, acelerando a taxa acumulada em 12 meses de 9,1% para 10%. O consenso era de alta de 9,7%.

No Brasil, ao menos, dados econômicos seguem alimentando a perspectiva de melhora da atividade econômica. Nesta sexta foram os dados do mercado de trabalho que corrroboraram com o maior otimismo, com a taxa de desemprego caindo de 9,1% para 8,9%.

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