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Família e aliados querem a Polícia Federal na escolta de Bolsonaro

A pressão por mudanças na segurança do presidente aumentou após a prisão de um militar com 39 quilos de cocaína em avião da FAB

Bolsonaro: a disputa pelo controle da segurança do presidente aumentou tensão entre a ala ideológica do governo e os militares (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A família de Jair Bolsonaro e também o chamado núcleo ideológico do Palácio do Planalto cobram mudanças no esquema de segurança do presidente e a transferência da escolta oficial do Exército para a Polícia Federal (PF). A pressão aumentou desde que um militar da equipe de apoio à comitiva presidencial foi preso na Espanha, há dez dias, com 39 quilos de cocaína. O caso, ocorrido às vésperas do encontro do G-20, no Japão, provocou constrangimento internacional e expôs a disputa, até então velada, pelo controle da área de segurança e inteligência do Executivo.

A proposta de recorrer à Polícia Federal provoca mal-estar entre generais do primeiro escalão e alimenta o confronto dos núcleos civil e militar do governo. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que os filhos de Bolsonaro querem, no futuro, criar uma agência inspirada no Serviço Secreto dos Estados Unidos, que é formado por civis e atua dentro do Departamento de Segurança Interna, desvinculado do Exército americano. A ideia também enfrenta resistência das Forças Armadas.

O general Augusto Heleno Ribeiro, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse que não existem mudanças à vista. “Isso não tem fundamento”, afirmou ele ao Estado. “A escolta do presidente é sempre adaptada às características do evento.”

Visto como conselheiro de Bolsonaro, Heleno tem o respeito da família, mas as críticas do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) ao general, nas redes sociais, incomodaram a caserna. Ainda nesta quinta-feira, 4, ao comentar o suicídio de um empresário em Aracaju, diante do governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, e do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o filho “02” de Bolsonaro mandou novo recado a Heleno pelo Twitter. “Mais uma falha de segurança. Seria bom a segurança do presidente ficar mais atenta”, escreveu Carlos.

A proteção do presidente é feita, por lei, pelo GSI, gabinete que reúne integrantes das Forças Armadas e oficiais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mas o contingente empregado nas tarefas é sempre mantido em sigilo. Em 2002 havia 649 agentes do GSI, número que subiu para 907 em 2012. Hoje, estima-se que esse exército ultrapasse a casa dos 1.000. Atualmente, dos cerca de 3 mil funcionários que trabalham no Palácio do Planalto, um terço é composto por militares.

Na avaliação da ala não fardada do governo, porém, a segurança de Bolsonaro é falha e não há monitoramento adequado de informações. Não é raro ouvir de aliados civis que a Abin faz pesquisa “pelo Google”, antes da nomeação de algum servidor ou ministro, para saber se o indicado tem algum “empecilho” de natureza ética ou jurídica. Circula também comentário, em tom jocoso, segundo o qual a equipe é informada antes pelo WhatsApp e só depois pela Abin.

“Tiros”

O apreço do núcleo ideológico do Planalto pela Polícia Federal também causa desconforto entre os militares porque a mudança no modelo de segurança presidencial é defendida com vigor pelo escritor Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo e inimigo das Forças Armadas. Para os generais, os “tiros” de Olavo ajudaram a derrubar o então ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.

Aos poucos, a Polícia Federal vai ganhando mais poder no governo Bolsonaro. Na semana passada, por exemplo, o delegado da PF Alexandre Ramagem Rodrigues, um dos responsáveis pela escolta do presidente na campanha eleitoral do ano passado, foi confirmado pelo Senado como diretor-geral da Abin no lugar de um servidor de carreira. O anúncio da troca, feito em maio, foi mal recebido internamente.

“Nós vemos uma troca sem traumas (porque) não há nada contra o atual diretor da Abin. Troca feita por orientação do presidente, buscando uma nova situação para a inteligência”, afirmou Heleno, à época. Nos bastidores, representantes do Exército costumam lembrar, com frequência, que Bolsonaro sofreu uma facada na campanha, ao participar de um ato em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando era escoltado pela PF.

Sargento

Bolsonaro vê com bons olhos a participação da PF no esquema de segurança, mas não quer melindrar Heleno. “Você não tem medo deste avião explodir?”, perguntou o presidente, na semana passada, a um ministro que viajava com ele em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). A pergunta foi em tom de brincadeira, mas a obsessão pela vigilância voltou em grau máximo após a prisão do sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, detido no aeroporto de Sevilha, na Espanha, com grande quantidade de cocaína. “O GSI não tem nada a ver com isso. Zero”, disse o general Heleno.

Carlos, porém, levantou suspeitas sobre o GSI pelo Twitter, criando nova crise no governo. Em resposta a um vídeo postado na segunda-feira passada, nas redes sociais, por uma ex-candidata do PSL, o vereador provocou: “Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI?” Embora Carlos não tenha citado o nome de Heleno, o ataque foi recebido por militares como uma afronta.

Para o líder do PSL na Câmara, deputado Delegado Waldir (GO), a escolta presidencial deve passar com urgência para a Polícia Federal. “Seria dar atribuição para quem tem aptidão para isso. No mínimo, deveria ser em conjunto”, argumentou o parlamentar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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OAB-PE inaugura Sala da Advocacia na Justiça do Trabalho de Pesqueira

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O presidente e a vice da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), Fernando Ribeiro e Ingrid Zanella, inauguraram a Sala da Advocacia Geraldo Rolim Mota Filho, na Justiça do Trabalho de Pesqueira, nesta terça-feira (4). Além de toda estrutura de apoio ao exercício diário da advocacia, a sala também conta com o ‘Cantinho da Amamentação’, espaço exclusivo para atender a advogada em período de lactação de seu bebê.

Na solenidade, o presidente destacou a relevância do espaço. “Começando o dia realizando uma importante entrega para a advocacia de Pesqueira, que é a reinstalação da Sala da OAB, na Justiça do Trabalho no município. O local conta com computadores e uma excelente estrutura para os colegas. Além disso, a reinstalação traz uma grande inovação através da nossa presidente Márcia Almeida, que é o espaço para amamentação dedicado às colegas advogadas, mães lactantes”, comemorou o presidente da OAB-PE.

Estiveram presentes na inauguração, integrantes da diretoria da OAB Pesqueira; o presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB-PE, Yuri Herculano; o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (Amatra 6/PE), Rafael Val Nogueira; e o juiz titular da Vara, José Augusto Segundo. Após o evento, Fernando e Ingrid reuniram-se com advogados locais para ouvir as demandas da classe.

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Taquaritinga do Norte realiza nova edição do Fórum Comunitário Selo Unicef

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A Prefeitura de Taquaritinga do Norte realizou a segunda edição do Fórum Comunitário Selo Unicef nesta segunda-feira (3). O evento, que teve parceria com a Câmara Municipal dos Vereadores, reuniu estudantes da rede municipal, profissionais da educação, saúde e assistência social e demais servidores da administração pública local.

O fórum é realizado pela Secretaria de Ação Social do município juntamente com a comissão intersetorial do Selo Unicef. O objetivo da entidade é estimular a participação da sociedade civil nos processos políticos dos municípios, apresentando e discutindo as atividades realizadas e seus resultados ao longo desta edição.

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PRF intensifica operações nas principais estradas de Pernambuco

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia, nesta quarta-feira (29), a Operação Corpus Christi 2024. A ação coincide com o fim do Maio Amarelo e visa chamar atenção para a violência no trânsito em todo o País. Ela ocorrerá até o próximo domingo nas principais estradas que cortam Pernambuco, entre elas as BRs 232, 104, 407 e 428, que levam ao Agreste e ao Sertão do estado, e a BR-101, que dá acesso às praias.

O período tende a ser de fluxo mais intenso de veículos em direção ao interior pernambucano e também ao litoral. A PRF pretende reforçar a fiscalização em trechos críticos dessas rodovias, a partir de levantamentos sobre os locais onde são mais registradas as colisões com feridos ou mortes.

Para prevenir mortes por excesso de velocidade, os policiais irão atuar com radares portáteis que captam a velocidade do veículo a cerca de um quilômetro de distância. Com o objetivo de retirar condutores alcoolizados das rodovias, as equipes irão realizar abordagens com o uso de etilômetros, mais conhecidos como bafômetros. As ultrapassagens em local proibido também estarão no foco da fiscalização e as motocicletas terão uma atenção especial da PRF, devido ao aumento na quantidade de sinistros envolvendo esses veículos.

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