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Educação: Possibilidade de escolhas e expectativas sobre o futuro

Ao se falar sobre preparação e formação dos jovens, o Colégio Marista João Paulo II acredita que é importante olhar a partir do projeto de vida do Estudante

Quando se fala de preparação e formação dos jovens, é importante olhar a partir do projeto de vida de cada um.
(foto: Pedro Lino)

A chegada do fim do ano letivo para os estudantes do ensino médio acaba trazendo certa ansiedade com relação ao futuro. A preparação para a formatura, a entrega dos resultados finais, as inscrições em vestibulares acabam ganhando uma dimensão maior e junto vem a conclusão de que uma nova fase está a caminho. É a hora de responder aquela velha e boa pergunta: o que eu vou ser quando crescer? São tantas dúvidas que surgem na cabeça dos jovens no final do ensino médio.
Escolher uma carreira mais rentável ou correr atrás daquela que trará mais realização pessoal? Seguir a mesma profissão dos pais ou mudar completamente de área? Curso técnico ou superior? Estudar no país ou conhecer o mundo afora? Em meio a tantas opções, fazer uma escolha torna-se uma tortura diante das próprias dúvidas e pressão familiar. Segundo levantamento realizado pelo Portal Educacional, cerca de 52% dos estudantes do terceiro ano de escolas particulares não decidiram ainda qual profissão seguir. É onde a escola tem um papel fundamental: cabe a ela oportunizar espaços e metodologia própria para o processo de construção das escolhas, em que o jovem possa conhecer suas expectativas em relação ao futuro e ter apoio  para encontrar opções que mais se encaixem e proporcionem diferentes experiências de vida.

Lucas Ribeiro Vidal (17), estudante do Ensino Médio do Marista João Paulo II.
(foto: Pedro Lino)

Na reta final do Ensino Médio, Lucas Ribeiro Vidal, 17 anos, contou com a ajuda da metodologia implementada no Marista João Paulo II, que fomenta a expressão pessoal dos estudantes por meio de projetos de trabalho, convidando-os a romper com práticas escolares embasadas em uma concepção de conhecimento fragmentado. “Estudo no Marista João Paulo II há 13 anos. Por conta dos projetos conduzidos aqui dentro que consegui ajuda para fazer as minhas escolhas e definir o que eu quero fazer daqui pra frente”, comenta o estudante. “Aqui, eu encontrei a possibilidade de estudar fora do Brasil e, com a ajuda da escola, encontrei o caminho das pedras para me matricular em uma universidade americana”, complementa.
Pilares de uma educação de excelência 

Alunos do Colégio Marista contam como as experiências escolares ajudaram na preparação para o futuro.
(foto: Pedro Lino)

Com uma reconhecida trajetória na educação, construída desde 1997 e atualizada permanentemente, o Colégio Marista João Paulo II oferece infraestrutura completa e adequada a cada nível de ensino. “A educação marista é pautada pela formação integral, afetividade, cultura da solidariedade e da paz, pela crença de que todo sujeito tem potencial para aprender e se preparar para todas as escolhas da vida e, assim, ser feliz!”, explica Marcos Scussel, diretor do Marista João Paulo II.

Janete Cardoso, coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Marista João Paulo II.
(foto: Pedro Lino)

Segundo a coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Marista João Paulo II, Janete Cardoso, é importante que os estudantes saibam que as escolhas nem sempre são para a vida toda. “É necessário desmistificar a ideia de escolhas certas ou erradas. Esses jovens não precisam acertar na escolha, mas precisam considerar tomar decisões maduras, embasadas em autoconhecimento e pesquisa”, afirma.
Projeto de vida
Quando se fala de preparação e formação dos jovens, é importante olhar a partir do projeto de vida de cada um. Quando o estudante entende como e o quanto a escola pode ajudá-lo na direção dos seus sonhos e em obter sucesso no alcance do seu projeto de vida, ele fica muito mais aberto à proposta escolar.

Ana Beatriz Lemos Leal (16), estudante do Ensino Médio do Marista João Paulo II.
(foto: Pedro Lino)

Para Ana Beatriz Lemos Leal, 16 anos, a questão dos valores ensinados no Marista João Paulo II é um ponto muito importante na formação do ser humano. “Aprendi no Marista a ser uma pessoa mais solidária, inclusive, escolhi o que fazer no futuro baseado no que aprendi aqui. Quero trabalhar com moda para ajudar na autoestima das pessoas. E, certamente, participar dos projetos da escola me ajudou muito nessa decisão”, destaca.

Luiz Gustavo Mendes, vice-diretor educacional do Marista João Paulo II.
(foto: Pedro Lino)

No colégio Marista João Paulo II, o estudante, na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, é visto como agente de sua aprendizagem, construtor e protagonista do seu saber, pesquisador, criativo, autônomo e empreendedor, capaz de identificar e solucionar problemas e de trabalhar em equipe. “Nesse sentido, a escola representa um espaço de excelência acadêmica, onde se insere a construção de um projeto de vida”, ressalta Luiz Gustavo  Mendes, vice-diretor educacional do Marista João Paulo II.

Bruno Boaventura Xavier (16), estudante do Ensino Médio do Marista João Paulo II.
(foto: Pedro Lino)

Após participar de um projeto de iniciação científica realizado pelo Colégio Marista João Paulo II, o estudante Bruno Boaventura Xavier, 16 anos, afirma que o resultado da experiência vivida é algo que levará para o resto da vida. “Me envolver neste projeto foi muito gratificante, agregou muito na minha vida, fez diferença na minha forma de pensar”, garante. “Ter esse primeiro contato com a produção de um artigo científico, ainda no Ensino Médio, foi algo gratificante. Essa oportunidade aumentou a minha curiosidade e a minha capacidade de questionar. E agradeço à escola por ter me proporcionado essa autonomia”, complementa.
Atualmente, o Marista João Paulo II conta com uma equipe de 300 educadores, que atuam diariamente na missão de construir conhecimentos e formar valores humanos, marcas do jeito marista de educar para a vida. “A nossa instituição trabalha a integralidade de cada ser, com metodologias diferenciadas. Os nossos estudantes são preparados para sonhar e realizar esses sonhos”, destaca Janete Cardoso, coordenadora pedagógica do Ensino Médio.
E, para 2020, realizar sonhos, pensando seu projeto de vida, ganhará ainda mais espaço ao integrar o currículo dos estudantes do 1° ano do Ensino Médio, possibilitando que os jovens percorram itinerários escolhidos por eles no próprio ambiente escolar, com uma proposta totalmente conectada às competências da Base Nacional Comum Curricular.
As matrículas do Marista João Paulo II para 2020 estão abertas. Mais informações pelos telefones (61) 3426-4600, pelo WhatsApp (61) 99381-7671 ou no site https://colegios.redemarista.org.br/joao-paulo-ii.

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Taxa de desmatamento no Cerrado cai pela primeira vez em 4 anos

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Dados são do sistema Deter, do Inpe, e foram anunciados pela ministra Marina Silva

Joédson Alves/Agência Brasil

Os alertas de desmatamento no Cerrado caíram pela primeira vez desde 2020 no primeiro semestre deste ano. As informações são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgadas nesta quarta-feira pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A área total desmatada de janeiro a junho de 2024 foi de 3.724 quilômetros quadrados. Esse índice vinha numa tendência de alta desde 2020, atingindo o ápice no primeiro semestre de 2023 – 4.395 – já durante a gestão do governo Lula. De 2023 a 2024, a a redução computada foi de 15%.

A ministra Marina Silva afirmou que os dados são um resultado do plano de combate ao desmatamento lançado em novembro do ano passado e da articulação do governo feita junto aos governadores da região. Em março, ela participou junto com outros ministros de uma reunião com os chefes dos Estados para tratar sobre estratégias de prevenir a devastação no Palácio do Planalto.

O corte da flora no Cerrado ocorre sobretudo nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba – e em mais de 40% dos casos tinha autorização dos governos estaduais.

“Esse é o primeiro número de redução consistente no cerrado, enquanto se consolida a tendência de queda no desmatamento da Amazônia”, disse o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco.

Considerados os maiores biomas do país, o Cerrado e a Amazônia somam mais de 85% da área desmatada no último ano, segundo estudo do MapBiomas. Em 2023, Cerrado superou pela primeira vez a Amazônia no tamanho de área desmatada – 1,11 milhão de hectares de vegetação nativa perdidos, o que equivalia a 68% de alta em comparação com 2022.

Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma queda de 38% no primeiro semestre em comparação com 2023. Foram 1.639 quilômetros quadrados de área derrubada – o menor índice em sete anos.

Agência o Globo

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Deputados apresentam texto de regulamentação da reforma tributária nesta quinta

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Carnes na cesta básica, armas e carros elétricos no imposto seletivo ainda são dúvida

 

Plenário da Câmara dos Deputados durante a promulgação da reforma tributária ( Roque de Sá/Agência Senado)

 

Os deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária apresentam nesta quinta-feira, a partir das 10h, o parecer do primeiro projeto de lei que regulamentará a reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira que a votação do texto em plenário deve ocorrer na próxima semana.

Entre os pontos polêmicos com expectativa de acréscimo ao relatório estão: a inclusão das carnes na cesta básica, além da inclusão no imposto seletivo de itens como armas, carros elétricos e jogos de azar.

Lira indicou dificuldades para a inclusão da carne in natura na cesta básica de alimentos, com alíquota zero, como defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendido pelos deputados do GT. O presidente da Casa argumentou que a inclusão pode gerar impacto na alíquota padrão de referência. O Ministério da Fazenda previa que a taxa poderia subir de 26,5% para 27% com a adição.

“Nunca houve proteína na cesta básica. Mas, temos que ver quanto essa inclusão vai impactar na alíquota que todo mundo vai pagar”, afirmou Lira.

Para os parlamentares, porém, o aumento de itens no imposto seletivo poderá compensar a perda de carga tributária e garantir uma alíquota mais baixa. Os deputados chegam a prever um imposto de até 25%, a partir de 2033, quando todos os cinco impostos sobre consumo serão extintos.

Entenda o contexto

O primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária detalha a implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que juntos formaram o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O tributo vai substituir cinco impostos que recaem sobre consumo hoje: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS.

O atual texto de regulamentação da reforma tributária prevê que diferentes itens tenham a mesma alíquota padrão de imposto, como armas, munições, fraldas infantis, perfumes e roupas. Nenhum dos ítens estão na alíquota reduzida ou em regimes especiais. A proposta de regulamentação, porém, ainda será modificada por deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária.

O segundo texto, que deve ser apresentado nesta quinta-feira ao presidente Lira, trará os detalhes do funcionamento do Comitê Gestor, órgão que irá recolher e redistribuir o IBS a estados e municípios.

O IVA vai incidir no momento de cada compra, a chamada cobrança no destino. Hoje, os impostos recaem sobre os produtos na origem, ou seja, desde a fabricação até a venda final. Essa modalidade leva a um acúmulo das taxas ao longo da cadeia produtiva, deixando o produto mais caro.

O valor padrão do IVA ainda será definido e deve ser descoberto apenas um ano antes de cada etapa de transição. A transição entre sistemas começa em 2026, com a cobrança de apenas 1% de IVA. O valor vai aumentando ao longo dos anos seguintes, até chegar em 2033, quando todos os impostos sobre consumo serão extintos, e sobrará apenas o IVA. O valor cheio será definido em resolução do Senado Federal, que também determinará qual parcela cada ao CBS e qual será de IBS.

Agência o Globo

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Haddad anuncia cortes de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias

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Ministro diz que determinação de Lula é cumprir arcabouço fiscal

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista após reunião na residência oficial da presidência do Senado em Brasília, em 25/05/2023 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (3), após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, que o governo prepara um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que abrangem diversos ministérios, para o projeto de lei orçamentária de 2025, que será apresentado em agosto ao Congresso Nacional. O corte ainda poderá ser parcialmente antecipado em contingenciamentos e bloqueios no orçamento deste ano.

“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar à frente, [o valor de] R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias, que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025. Isso foi feito com as equipes dos ministérios, isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado, linha a linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com os programas sociais que foram criados, para o ano que vem”, disse o ministro em declaração a jornalistas após a reunião.

O levantamento dos programas e benefícios que serão cortados foi realizado desde março entre as equipes dos ministérios da área fim e as pastas do Planejamento e da Fazenda. Além disso, bloqueios e contingenciamentos do orçamento atual serão anunciados ainda este mês, “que serão suficientes para o cumprimento do arcabouço fiscal”, reforçou o ministro.

Essas informações serão detalhadas na apresentação do próximo Relatório de Despesas e Receitas, no dia 22 de julho. “Isso [bloqueio] está definido, vamos ter a ordem de grandeza nos próximos dias, assim que a Receita Federal terminar seu trabalho”.

Haddad reforçou que o governo está empenhado, “a todo custo”, em cumprir os limites da lei que criou o arcabouço fiscal.

“A primeira coisa que o presidente determinou é que cumpra-se o arcabouço fiscal. Essa lei complementar foi aprovada no ano passado, a iniciativa foi do governo, com a participação de todos os ministros. Portanto, não se discute isso. Inclusive, ela se integra à Lei de Responsabilidade Fiscal. São leis que regulam as finanças públicas do Brasil e elas serão cumpridas”, destacou o ministro da Fazenda.

A declarações de Fernando Haddad ocorrem um dia depois de o dólar disparar frente ao real, na maior alta em cerca de um ano e meio, no contexto de alta das taxas de juros nos Estados Unidos e também das críticas recentes do presidente brasileiro ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ao longo desta quarta, com novas manifestações de Haddad e do próprio presidente Lula, houve uma redução do nervosismo no mercado financeiro e o dólar baixou para R$ 5,56, revertendo uma cotação que chegou a encostar em R$ 5,70 no pregão anterior.

Agência Brasil

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