Cidades
DF registra 13,7 mil casos prováveis; Planaltina segue como única região em alta
Boletim da Secretaria de Saúde considera dados de 3 de janeiro a 31 de julho. Notificações caíram 69,5%, na comparação com mesmo período de 2020; 10 pessoas morreram.
O Distrito Federal registra 13.717 casos prováveis de dengue, segundo boletim da Secretaria de Saúde divulgado na sexta-feira (13). Esse total representa uma redução de 69,5%, na comparação com o mesmo período de 2020, quando houve 43.609 notificações.
Segundo a pasta, todas as regiões estão com o número de casos em queda, exceto Planaltina, com 2.827 registros da doença (veja mais abaixo).
Ao todo, 10 pessoas morreram pelo agravamento da doença na capital. O número representa uma redução de 76% no total de vítimas, na comparação com o mesmo período de 2020, quando houve 42 mortes.
As vítimas, de acordo com a pasta, eram moradoras de Ceilândia (3), Planaltina (4), Riacho Fundo (1), Gama (1) e Paranoá (1). O boletim é referente ao período entre 3 de janeiro a 31 de julho.
Entre as notificações neste ano, 167 tiveram “sinais de alarme” e 10 foram consideradas graves. A taxa de incidência da doença na capital é de 374,74 casos por 100 mil habitantes.
Casos por região
Com 2.827 casos prováveis, Planaltina é a região com maior número de registros da dengue no DF. Em seguida, estão Sobradinho (1.248), Ceilândia (1.047), Sobradinho II (761) e São Sebastião (752).
A Secretaria de Saúde informa que as cinco regiões apresentam 6.635 casos prováveis de dengue, e representam 58% do total de notificações no DF.
Como se prevenir
Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo:
- Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;
- Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;
- Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.
Prevenção em casa
- Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
- Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
- Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
- Tampe os tonéis e caixas d’água;
- Mantenha as calhas sempre limpas;
- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
- Mantenha lixeiras bem tampadas;
- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
- Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
- Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
- Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
- Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
- Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
- Coloque areia nos vasos de plantas.