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Brasília

DEM se movimenta para ganhar poder com a reforma tributária

PSDB monitora movimentos, de olho numa possível fusão

O deputado Luis Miranda (C) comanda a Subcomissão Especial da Reforma Tributária: trabalho à sombra da tramitação da PEC da Previdência
(foto: Toninho Barbosa/Divulgação )

O DEM está trabalhando pesado para ampliar sua força no Congresso e em todo o país. A legenda vai apoiar a PEC da Previdência, mas é com a reforma tributária que planeja demarcar território e ampliar o protagonismo. Enquanto o governo mantém o foco em aprovar as mudanças nas regras da aposentadoria, a sigla crava o DNA numa bandeira em que não precisa dividir os louros com ninguém e sem a mesma impopularidade que a reforma previdenciária. O PSDB, no entanto, monitora de perto os movimentos e se articula para colar a imagem à matéria, de olho em uma possível fusão para as eleições de 2022.

A estratégia do DEM é articular a construção do texto da reforma tributária na sombra da Previdência. Enquanto a PEC 6/2019 está sendo apedrejada pela oposição e ameaçada de desidratação pelo Centrão, a que modifica o sistema tributário é costurada sem a mesma exposição e com um viés mais palatável. Afinal, a ideia central é desonerar o consumo com substituição de tributos — que hoje incidem sobre bens e serviços — por um imposto único federal, e tributar os dividendos, o lucro líquido distribuído para acionistas de empresas. Ou seja, a ideia é taxar os mais ricos.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu aval para o deputado Luis Miranda (DEM-DF) presidir a Subcomissão Especial da Reforma Tributária. O colegiado tem por objetivo montar e aprovar a PEC referente ao tema. Na terça-feira, definirá a convocação de representantes públicos e especialistas para debater o texto.

A reforma tributária é de conhecimento do governo, que, por ora, não participa da articulação. A Casa Civil, comandada pelo ministro Onyx Lorenzoni, do DEM, deixou as conversas abertas e se mantém concentrada na aprovação da reforma da Previdência. A ausência da pasta no diálogo, no entanto, não é negativa. É um movimento que fortalece a interlocução interna do partido na Câmara. Todos os passos são monitorados de perto pelo Senado, presidido por Davi Alcolumbre (DEM-AP). O senador defende a aprovação de uma reforma tributária e não obstruiria a tramitação da proposta na Casa, diz um interlocutor.

O encaminhamento da reforma é avaliado como o principal trunfo do DEM para as eleições de 2020 e 2022. Diferentemente da PEC da Previdência, que mexe com direitos e, por isso, é impopular, a tributária pode ampliar a renda dos trabalhadores e melhorar a capacidade de investimento dos estados e municípios, com arrecadação para os gestores. Só a tributação de dividendos deve gerar uma receita de R$ 150 bilhões, calcula o Fisco. Favorece, sobretudo, partidos bem estruturados e orgânicos, como o Democratas.

Além da filiação partidária de prefeitos, como o de Imperatriz (MA), Assis Ramos; e o de Curitiba (PR), Rafael Greca; o partido está se fortalecendo nas bases eleitorais. Recebeu filiações de postulantes buscando a disputa de prefeituras, em 2020, com destaques para estados estratégicos no Nordeste e no Sudeste, como Maranhão, governado por Flávio Dino (PCdoB), e Minas Gerais, comandado por Romeu Zema (Novo). Ou seja, o partido está se estruturando para crescer em territórios atualmente dominados pela oposição e por adversário estratégico ideológico.

Fusão

As movimentações do DEM chamaram a atenção do PSDB, que iniciou conversas para reatar um relacionamento antigo, iniciado ainda nas duas gestões do então presidente Fernando Henrique Cardoso. A união entre os dois partidos está presente na própria Subcomissão Especial da Reforma Tributária. Os democratas são representados por Miranda, e os tucanos, pelo deputado Celso Sabino (PA). Engatar a ideia de fusão, entretanto, é algo que o DEM refuta. Não é uma pauta que o presidente do partido, ACM Neto, defenda atualmente.

Embora a reforma tributária seja apartidária, ressalta Sabino, a desoneração do consumo é uma pauta que fortalece os partidos. “As lideranças afinam muito seus discursos. Acho que é possível sair uma fusão”, analisou. O diálogo em torno da união começou em São Paulo, da dobradinha entre o governador do estado, João Doria (PSDB), e o vice, Rodrigo Garcia (DEM). O debate, no entanto, se ampliou para outros estados, embora ainda esteja apenas no campo filosófico. “Com a cláusula de desempenho e o fim das coligações proporcionais, é natural que ambos os partidos pensem em se fundir antes de analisar a fusão com outros. Mas é algo que demanda reflexão de seus membros e tempo. É muito mais uma agenda para 2022 do que 2020”, avaliou o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).

As lideranças continuarão avaliando a ideia, mas a tendência é de as conversas ganhem corpo apenas em 2021, com a proximidade das eleições presidenciais, quando Doria deve lançar candidatura. Não é vantajoso para nenhum dos partidos vender a concepção de fusão no momento, sob pretexto de passar a imagem de composição de um novo Centrão. “Se não nos mexermos, abraçarmos as reformas e fazermos o que temos de fazer, sairá do DEM ou do nosso apoio o futuro presidente do Brasil”, ponderou uma liderança do Democratas.

A lista

Os representantes públicos que estão na mira são o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra; o economista Bernard Appy; titulares do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz); representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM); o ex-deputado Luiz Carlos Hauly, do PSDB; e acadêmicos e representantes de confederações dos

setores produtivos.

Força

Confira o tamanho do DEM e do PSDB no país:

Governos estaduais

DEM – 3
PSDB – 3

Prefeituras
DEM – 267 (duas entre as capitais)
PSDB – 792* (oito entre as capitais)

Deputados
DEM – 27 (um deles, o presidente da Casa)
PSDB – 30

Senadores
DEM – 6 (um deles, o presidente da Casa)
PSDB – 8

Ministros
DEM – 3
PSDB – 0

(*) Quantidade eleita no pleito de 2016

Tereza Cristina viajará à Ásia para tentar aumentar as vendas de carne(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Tereza Cristina viajará à Ásia para tentar aumentar as vendas de carne(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )

Influência na educação e em relações comerciais

O protagonismo do DEM não se limita à reforma tributária. Cresce, também, na educação e nas relações comerciais internacionais. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, filiada ao partido, anuncia hoje os detalhamentos sobre a viagem à Ásia, entre 9 e 21 de maio. A pauta central é o aumento de vendas de carne nos mercados asiáticos. O Correio obteve acesso ao programa de viagem da comitiva, que passará, sequencialmente, em Tóquio e Niigata, no Japão; em Xangai e Pequim, na China; em Hanoi, no Vietnã; e em Jacarta, na Indonésia. A ministra será acompanhada por auxiliares técnicos e parlamentares, como o deputado Luis Miranda (DEM-DF).

No Japão, Tereza terá reuniões bilaterais com os ministros japoneses de Agricultura, Floresta e Pesca, Saúde, Trabalho e Bem-Estar. Também estão previstos encontros com integrantes da Keidanren, Federação das Indústrias japonesas. Em Niigata, haverá encontros com os ministros da Agricultura dos países do G-20. Na China, estão previstas reuniões com investidores. Entre eles, da Cofco, uma das empresas estatais de processamento de alimentos — é a maior compradora de alimentos brasileiros.

A China é a principal parceira comercial do Brasil. No país, Tereza participará da abertura da feira Sial China, organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O pavilhão abrigará 16 empresas do setor de carne bovina, além de outras de aves e suínos, e mais 31 empresas brasileiras. A comitiva encerrará a viagem com reuniões com o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã e com o ministro indonésio da Agricultura.

O DEM também dá as cartas no sistema educacional. A recente decisão de bloquear 30% da verba para as universidades e institutos federais, tomada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, ex-secretário executivo da Casa Civil — que é comandada pelo partido —, tem o dedo do deputado Luis Miranda. Foi uma sugestão que o parlamentar apresentou ao titular da pasta em duas reuniões que tiveram nas últimas semanas.

Em 2017, o gasto primário da União em educação totalizou R$ 117,2 bilhões, sendo R$ 34,6 bilhões com educação básica, o que totaliza cerca de 29,5%. Cerca de 64,3% foram aplicados no ensino superior, e o resto foi voltado para programas federais. “Propus a inversão da destinação de recursos para, majoritariamente, financiar a educação básica, visando o combate às desigualdades regionais no setor, bem como produzir a melhoria na qualidade de ensino. Hoje, estamos formando analfabetos funcionais”, justificou Miranda. (RC)

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Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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