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Cuidados simples mantêm os pés hidratados, macios e bonitos no inverno

Dedicando alguns minutos do dia aos pés, podemos contornar ou evitar ressecamento, rachaduras e doenças chatas. Comece o quanto antes!

Quando as temperaturas caem, cobrimos o máximo possível do corpo para ficarmos quentinhas. Os pés, em especial, ficam beeeem blindados contra frio, vento e qualquer sensação de “congelamento”, com meias (às vezes mais de uma por pé) e sapatos fechados de todos os tipos.

É confortável, mas prejudica a pele. Não é raro os pés ficarem mais ressecados, “grossos”, com rachaduras e uma frieira aqui, uma micose ali durante o outono e o inverno. “Os pés já sofrem diariamente carregando nosso peso. Muitas vezes, ficam fechados na maior parte do dia em calçados. No momento de cuidado com o corpo, durante o banho ou o descanso em casa, não ganham a atenção devida”, afirma Cassiana Okada, dermatologista do Hospital Santa Cruz (SP).

Ela explica que dor, desconforto e até sangramentos podem acompanhar o ressecamento e as rachaduras, e que a falta de hidratação e o uso de calçados inadequados são as causas mais importantes para que isso ocorra. A dermatologista Anelise Ghideti, da AE Skin Center, complementa que a diminuição da ingestão de água também é um fator a ser levado em consideração.

As especialistas garantem que tudo pode ser facilmente evitado, desde que dediquemos alguns minutos por dia aos cuidados com a saúde dos pés. Pedimos, então, para elas contarem como é o ritual ideal para os nossos pezinhos. Aí vai, e é bem simples!

Para começar, a limpeza dos pés no banho

Assim como ocorre com a pele do rosto e do restante do corpo e com os cabelos, a pele dos pés fica excessivamente ressecada por causa de água muito quente no banho. Por mais que você ache uma delícia ficar uma hora sob a água do chuveiro a 45°C, é preciso repensar esse hábito se quiser preservar a pele. O banho adequado deve ser a aproximadamente 37°C e durar cerca de 15 minutos.

Então vem a questão da higiene em si. “Os pés confinados em calçados fechados e com pouca ventilação são alvos da proliferação de fungos e bactérias que ameaçam a saúde da pele da região”, diz Cassiana. Esse ambiente quente e úmido é perfeito para o desenvolvimento das micoses e das frieiras. Uma boa limpeza, com sabonetes neutros e esponjas macias, começa a preveni-las.

Uma vez por semana, é legal fazer a esfoliação dos pés, para remover as células mortas, estimular a renovação da pele e facilitar a ação dos hidratantes, que proporcionam aquela maciez deliciosinha.

A dermatologista do Hospital Santa Cruz ensina uma receitinha caseira simples: óleo de coco misturado com açúcar cristal em ponto de pasta. Você deve esfregar essa mistura nos pés apenas com as mãos. “Nunca utilize lixas nos calcanhares. É essa prática que estimula o engrossamento da pele, piorando ainda mais as rachaduras”, adverte.

E as rachaduras, destaca Anelise, funcionam como porta de entrada para os fungos e bactérias de que falamos ali em cima, levando a prejuízos na pele e até a doenças.

Cuidados com os pés ao sair do banho

Já limpinhos, os pés devem estar bem secos para a aplicação de um hidratante específico para a região, que tem entre suas características o alto poder de hidratação e a rápida absorção.

Preste bastante atenção à secagem de seus pés em todos os detalhes, ou seja, seque cada cantinho. Nos dorsos (a parte de cima), nas solas e, principalmente, entre os dedos. Passe uma toalha sequinha em todos esses pontos e, se achar que ainda não foi suficiente, finalize com o secador de cabelos. No final, você precisa senti-los “soltinhos”, sabe? Sem a resistência típica da pele úmida.

Se houver rachaduras na pele dos pés, especialmente nos calcanhares, Anelise recomenda que neste momento sejam aplicadas pomadas cicatrizantes indicadas por uma dermatologista. Espere ela penetrar na pele para em seguida usar o hidratante.

Os princípios ativos a que você deve estar atenta na hora de escolher o seu hidratante para os pés são:

– Ureia (quanto maior a concentração, melhor);

– Manteiga de karité;

– Óleos extraídos de sementes e castanhas;

– Lactato de amônio;

– Glicerina;

– Ceramidas; e

– Aquaporinas.

Por fim, os cuidados gerais com os pés no dia a dia

Dê preferência a calçados que permitam que a pele dos pés respire, como os de tecido de algodão ou de couro natural. Evite sapatos e botas de materiais sintéticos, pois eles impedem a transpiração natural e abafam toda a região. E daí você já sabe: ambiente úmido + rachaduras = micoses e frieiras.

Use meias de algodão e as troque todos os dias. Em casa, pode ficar com sapatinhos ou meias de lã natural para manter os pés quentinhos.

(ChesiireCat/Thinkstock)

Solados muito finos, planos e duros propiciam o engrossamento da pele da sola dos pés e dos calcanhares; sapatos com saltos altos pressionam as pontas dos pés e engrossam a pele sob os dedos. O melhor, portanto, é usar sapatos e botas com solado macio e um saltinho pequeno, de cerca de 2 centímetros, para manter uma boa sustentação sem engrossar e pele.

E, claro, fique sempre de olho nas alterações da pele. Apareceu alguma descamação estranha, uma mancha ou um sinal inesperado? Consulte uma dermatologista para saber o que é e tratar de forma adequada o mais rápido possível.

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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