Brasília
Testes genéticos preveem a reação de cada pessoa a medicamentos
A medicina personalizada está chegando sem fazer alarde e com resultados mais rápidos e eficazes
Muitas vezes, ao sair de uma consulta médica com uma receita na mão, você se pergunta: “Será que são o remédio certo e a dose adequada para mim?”. Pois já é possível saber antes de tomar o primeiro comprimido – e com mais exatidão do que pelos métodos usuais, que se baseiam em dados estatísticos de grandes estudos e na experiência do médico.
A resposta está nos genes. São eles que coordenam a produção de enzimas necessárias para quebrar os fármacos. Dependendo das particularidades individuais, a mesma dose de determinada medicação, que não funciona para alguns, pode levar outros ao hospital.
A farmacogenômica, ou farmacogenética, identifica as características genéticas para prever a reação da pessoa ao medicamento. Mostra de antemão quem corre o risco de apresentar efeitos adversos graves a fim de reduzir sua incidência e conseguir maior adesão ao tratamento. “A medicina de precisão é uma oportunidade de tornar os tratamentos mais individualizados e propensos a produzir bom resultado”, disse o geneticista Francis Collins, diretor dos prestigiados Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, para a rede de televisão CBS.
A principal ferramenta da medicina sob medida são os testes genéticos. “Eles permitem que se descubra o medicamento adequado em tempo mais rápido, com maior eficiência, mais segurança e menor custo”, esclarece Guido Boabaid May, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e fundador de uma startup dedicada à realização de testes para doenças da mente. É o caso da depressão, que atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo e já constitui a maior causa de incapacidade física e mental.
Graças às informações fornecidas por esses testes, houve aumento de 50% na taxa de remissão de sintomas psiquiátricos entre pacientes que antes não respondiam à medicação – de acordo com um dos maiores e mais controlados estudos sobre a aplicação desses testes em pacientes com doenças mentais, apresentado em maio no Congresso da Associação Americana de Psiquiatria. Além disso, os resultados apareceram mais depressa.
Segundo May, pelo método tradicional, os médicos precisam esperar de três a seis semanas para observar se um antidepressivo está provocando boa resposta – ou até 12 semanas se for uma combinação de fármacos. O estudo, realizado sob a coordenação dos médicos Sagar Parikh e John Greden, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, acompanhou 1 167 voluntários recrutados em 20 centros médicos.
Embora a bagagem genética seja um dos fatores que influenciam a resposta ao medicamento – além de idade, estado nutricional, condição de saúde e ambiente, que podem ser avaliados na consulta –, durante muito tempo ela permaneceu inacessível. O termo farmacogenética foi cunhado em 1959.
O campo, porém, só se desenvolveu a partir dos anos 1980, especialmente depois de 2000, com a divulgação das conclusões do Projeto Genoma Humano, consórcio internacional que consumiu uma década de pesquisas e investimentos monumentais para mapear os 30 mil genes do DNA humano.
Planos de combate no DNA
Os testes genéticos procuram marcadores no DNA, os chamados poliformismos de base única, locais onde ocorrem variações que indicam como a pessoa reagirá a um fármaco: se terá uma resposta benéfica (a desejada), neutra (o remédio não fará efeito) ou desfavorável (haverá muitos efeitos colaterais).
Essa informação facilita a escolha do medicamento e o ajuste da dose. O uso mais consagrado é para determinar a indicação do anticoagulante oral varfarina na prevenção e tratamento da trombose, formação de coágulos nas veias.
Como a dose terapêutica é próxima da dose tóxica, capaz de ocasionar hemorragias graves, durante anos foi o segundo medicamento a provocar mais idas ao pronto-socorro nos Estados Unidos. O quadro mudou com a análise de variações nos genes CYP2C9 e VKORC1. “Ela ajuda a estabelecer a dose de maior eficácia e menor risco de hemorragia”, explica Guilherme Suarez Kurtz, professor de farmacologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O teste também está bem documentado para a codeína, analgésico potente da família dos opioides, destinado ao alívio de dores moderadas. Cerca de 10% da população apresenta uma variação no gene CYP2D6 que torna a metabolização do remédio mais lenta, impedindo que produza o alívio desejado. Já outros 30% o metabolizam de maneira tão rápida que até doses baixas podem ter efeitos tóxicos, como confusão mental e sonolência extrema.
Outro teste avalia a possibilidade de a sinvastatina, medicação mais empregada para controle do colesterol, causar dores ou desgaste nos músculos. Conforme o resultado, recomenda-se dose menor ou outra estatina. Pacientes HIV positivos também podem se beneficiar. Devido a uma variação genética específica, de 5% a 10% deles estão predispostos a uma reação de intolerância tão forte ao antirretroviral abacavir, integrante do coquetel contra a aids, que os obriga a suspender o uso.
Na Austrália, é obrigatório realizar o teste antes de prescrever o abacavir, avisa Kurtz. “Essa informação pode ser decisiva para obter uma resposta terapêutica excepcional.” Os testes são úteis, ainda, para quem vai tomar o anticonvulsivante carbamazepina, droga mais receitada contra epilepsia. Em portadores de certa variação genética, ela pode induzir a reações cutâneas gravíssimas, com formação de úlceras capazes de infectar e até provocar a morte.
Na oncologia, testes genéticos ajudam a traçar o plano de combate ao câncer. Nesse caso, o que se examina não são as características herdadas dos familiares, mas os genes do próprio tumor para estimar sua sensibilidade aos medicamentos e escolher alvos específicos. O pioneiro desses agentes é o trastuzumabe, anticorpo que ataca uma proteína produzida pelo gene Her2 positivo, presente entre 20% e 25% dos tumores de mama e responsável por uma das formas mais agressivas da doença.
Já o imatinibe é recomendado para tratar leucemia e outros tipos de câncer quando se encontram mutações nas células malignas sugestivas de sensibilidade à droga. Esses medicamentos surtem efeito apenas para as pessoas que se encaixam nesses perfis.
Enquanto em áreas como o câncer alguns testes já estão incorporados na rotina de cuidados do paciente, em outras a implantação acontece em ritmo mais lento do que o esperado em decorrência de quatro obstáculos, apontados por Guilherme Kurtz:
• Custo. São caros – em média 4 mil reais nos serviços privados –, e a maioria dos planos de saúde não os reembolsa. A tendência é que o preço caia à medida que forem se difundindo.
• Resistência do profissional. É necessário convencer o médico de que essa ferramenta é segura e substitui o método tradicional de tentativa e erro.
• Falta de evidência de utilidade clínica. Uma coisa é mostrar que uma variação genética está associada a um fármaco. Outra é provar a utilidade dessa informação. Tem de estar documentado, por meio de pesquisas científicas, que a variação é frequente e decisiva para o tratamento.
• Ausência de diretrizes sobre como interpretar os resultados e fazer a prescrição. Algumas iniciativas procuram suprir essa lacuna.
O http://www.pharmagkb.org é um banco de dados público, ligado aos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, que divulga informações sobre 65 farmacogenes envolvidos na resposta a várias drogas. Já o Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium, consórcio internacional baseado nos Estados Unidos desde 2009, disponibiliza 35 diretrizes sobre remédios para diversas doenças. Na Holanda, o Dutch Pharmacogenetics Working Group, fundado em 2005, realiza trabalho semelhante.
Bagagem brasileira
Duas áreas em que as aplicações têm crescido, inclusive no Brasil, são a neurologia e a psiquiatria. Os testes realizados na startup criada por Guido May sequenciam 26 genes à procura de 506 variantes para 79 medicamentos contra depressão, transtorno bipolar, ansiedade, insônia, fibromialgia, epilepsia, Alzheimer e Parkinson entre outras doenças.
“O gene MTHFR é responsável pela codificação de uma enzima do fígado, de mesmo nome, que converte o ácido fólico da dieta na sua forma ativa, o metilfolato, para ser utilizado pelo organismo”, exemplifica May. “O ácido fólico é precursor de três neurotransmissores: serotonina, dopamina e norepinefrina. Uma variante nesse gene reduz a atividade dessa enzima, o que afeta a produção desses mensageiros químicos relacionados ao humor. A pessoa com essa característica pode necessitar de suplementação com metilfolato para responder melhor ao tratamento.”
A Rede Nacional de Farmacogenética (Refargen) reúne desde 2003 pesquisadores do Brasil inteiro empenhados em investigar e desenvolver terapêuticas individualizadas mais eficazes e menos tóxicas para nossa população. “Algumas variações genéticas são comuns em povos europeus, africanos ou ameríndios. A extrapolação desses dados não é apropriada aos brasileiros porque somos heterogêneos e miscigenados.
Precisamos testar a frequência dessas variações em pessoas de diversas regiões para determinar se o teste pode ser útil aqui”, explica Kurtz, que coordena a Refargen. Por exemplo, uma delas, associada a reações cutâneas graves à carbamazepina, é bastante comum no Sudoeste da Ásia, mas pouco prevalente no Brasil. “Conhecendo bem as características da população, podemos escolher que testes devemos implementar.”
Para Kurtz, mais interessante do que fazer apenas testes voltados para medicamentos específicos, seria traçar um painel genético individual cobrindo diversos genes, que valeria para a vida inteira. As informações ficariam guardadas no nosso prontuário médico eletrônico para serem consultadas sempre que necessário. Talvez esse seja o próximo passo da medicina personalizada. Fonte: Portal Claudia
Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio
Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:
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A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.
A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.
Brasília
Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS
Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória
A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.
A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.
No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.
>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:
– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)
– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)
– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)
– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)
– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)
– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)
– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)
– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).
De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.
No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.
Por Agência Brasil
Brasília
Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.
Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.
O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.
Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.
Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.
O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.
Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.
Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.
A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.
O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.
SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR
O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.
O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.
A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.
O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.
A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.
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