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Brasília

Retrospectiva: Relembre o melhor do teatro em 2018 na capital federal

Ainda com o Teatro Nacional fechado, artistas e cênicos locais, nacionais e internacionais reuniram forças com espetáculos relevantes

Matheus Nachtergaele esteve em Brasília com ‘Processo de conscerto do desejo’
(foto: Marcos Hermes/Divulgação)

Os palcos da capital receberam peças de diversos portes e temas neste ano. Entre os destaques de 2018 no teatro, estão produções locais, os lotados espetáculos que rodaram todo o Brasil com nomes consagrados, além das apresentações internacionais que estiveram em Regiões Administrativas, graças a mais uma edição do Cena Contemporânea, que se mantém como carro-chefe das artes cênicas em Brasília. O ano também foi de revitalização de espaços há anos parados e que devem fortalecer a cena brasiliense.

Um momento emocionante foi proporcionado, por Matheus Nachtergaele, no íntimo espetáculo solo Processo de conscerto do desejo. Acompanhado apenas por instrumentos de cordas, o ator homenageou a mãe, Maria Cecília Nachtergaele, que tirou a própria vida antes que ele pudesse ter memória dela. O texto foi escrito em 2016 pelo ator, mas chegou a Brasília em novembro deste ano, quando o artista se abriu diante da plateia da Caixa Cultural.
Em julho, Caio Blat encarou a missão de protagonizar um dos cânones de nossa literatura e arrancou aplausos em todo Brasil ao levar aos palcos a peça Grande sertão: Veredas, baseada no romance de Guimarães Rosa. A peça foi eleita melhor espetáculo de teatro pelo Prêmio Bravo! 2018. A diretora, Lia Bessa, foi reconhecida pelos prêmios APCA 2017 e Shell — que também premiou Blat.
No mesmo mês, a atriz Denise Fraga, viveu uma mulher tomada pelo desejo de vingança no aclamado espetáculo A visita da velha senhora. Na comédia trágica, uma cidade arruinada vê na chegada de uma ricaça a última esperança. Em troca da salvação, ela pede a morte do antigo amante, que a engravidou e não assumiu a paternidade. Em choque, a cidade passa a se questionar sobre valores éticos e morais. A peça foi indicada a nove prêmios Shell.
Um espetáculo pensado em Brasília, mas que virou produção nacional foi o monólogo, protagonizado pela atriz Gisele Fróes, O imortal, chegou em março à capital. Dirigido pelo brasiliense Adriano Guimarães, o espetáculo foi baseado em um conto do argentino Jorge Luis Borges. Gisele Fróes entrou em cena para conduzir a plateia numa conversa sobre vida e morte. Com leveza e destreza, questões filosóficas pairavam pelo palco e levaram o público a refletir sobre a imortalidade.
Após ter de ficar com as atividades paradas por dois anos devido à falta de orçamento, a companhia de dança goiana Quasar voltou aos palcos de Brasília em dezembro com o espetáculoO que ainda guardo… A apresentação foi também uma comemoração dos 30 anos de existência da companhia, que levou 10 bailarinos ao palco para prestar uma homenagem à brasilidade e à bossa nova, que completou 60 anos.
A força Total

Matheus Nachtergaele esteve em Brasília com ‘Processo de conscerto do desejo’ (foto: Marcos Hermes/Divulgação)

O Distrito Federal também desfrutou de grandes espetáculos locais que fizeram o público se emocionar, rir e refletir. Em fevereiro, um dos nomes mais criativos da cena teatral brasiliense, Hugo Rodas reuniu um forte time de artistas para entrar em cena sob a direção dele e compor personagens carismáticos deAtra Bilis, texto da premiada autora espanhola contemporânea Laila Ripoll. A história, que ganhou vida por meio do realismo mágico da narrativa, chegou ao público em uma versão inusitada, com o elenco dividido entre masculino e feminino.

Na versão brasiliense da obra Clôture de l’amour, de Pascal Rambert, a peça Encerramento do amor, do diretor Diego Bresani, foi a única estreia local do festival Cena Contemporânea, em setembro. A ideia da adaptação local veio da atriz Ada Luana, do grupo Setor de Áreas Isoladas, que contou com o apoio de Bresani e do ator João Campos.
Em outubro, para a comemoração dos 15 anos da Cia. Nós no Bambu, o espetáculo brasiliense O vazio é cheio de coisa teve como principal característica deixar o público livre para dar várias interpretações ao que é apresentado no palco, assim como em várias peças da companhia.
Um dos mais antigos grupos de circo teatro contemporâneo do Brasil, fundado em Brasília em 1982, o Circo Teatro Udi Grudi promoveu em dezembro o espetáculo cômico familiar O Cano. Inspirado no tradicional número circense Excêntricos musicais, três palhaços viveram em cena situações absurdas e inusitadas, brincando com a relação entre a música, feita de maneira não convencional, e o clown, um ser cômico e poético.
Muitas risadas
O humor invadiu a capital com peças que, além de trazer boas gargalhadas, também foram marcados por trazerem questões reflexivas. Um dos destaques foi o espetáculo O Rei do Mundo — Uma comédia sobrenatural, estrelado pelo ator Eduardo Sterblitch, que contracenou com com a esposa, a atriz Louise D’Tuani, e com os atores Diego Becker, Claudinei Brandão e Thiago Brianti. Com tons de acidez e dramaticidade, contou a história do mentiroso, egoísta e irresponsável Pedro Peregrino, que tenta de tudo para ser rico e poderoso.
Em fevereiro, um dos mais importantes textos de Timochenko Wehbi, Palhaços recebeu uma montagem estrelada pelo eterno trapalhão Dedé Santana, acompanhado do ator Fioravante de Almeida, sob a direção de Alexandre Borges. A tragicomédia contou a história de um palhaço que tem a sua rotina alterada ao se deparar com um espectador no camarim e faz com que ambos questionem a vida e a própria existência.
E, para compor o time de estrelas do humor, Nany People chegou em Brasília com o espetáculo Minhas verdades, provocando risos e reflexões ao soltar o verbo e revelar de maneira irreverente as situações que vivenciou ao longo de sua trajetória — bem como o primeiro beijo, a primeira transa e a transição de gênero.
Cena inclusiva
Um dos maiores movimentadores do teatro da capital foi a 19ª edição do Cena Contemporânea, que ocorreu em setembro. O festival trouxe um total de 30 espetáculos aos teatros do Distrito Federal, nos quais questões contemporâneas invadiram a dramaturgia. Como o próprio nome do festival indica, o Cena Contemporânea teve como característica representar a atualidade. Dos espetáculos, nacionais e internacionais, pelo menos sete representaram assuntos, como imigração, intolerância e os diferentes tipos de relações humanas.
Uma destas questões foi tratada na peça do Coletivo Errática. Ramal 340: Sobre migração das sardinhas ou porque as pessoas simplesmente vão embora nasceu de uma pesquisa de linguagem com dramaturgia autoral e processos colaborativos sobre os movimentos humanos no mundo: imigrações e emigrações.
Já o espetáculo Ícaro contou a história da vida do ator Luciano Mallmann, que sofreu uma lesão medular e o deixou de cadeira de rodas, e que foi a inspiração para que ele escrevesse e protagonizasse o monólogo, em cartaz desde 2017. Mallamann, sozinho no palco, interpretou seis cenas, cada uma com um personagem diferente sob direção de Liane Venturella.

Espetáculo Ícaro
(foto: Fernanda Chemale/Divulgação)

A companhia de teatro mexicana Lagartijas Tiradas al Sol investigou a trajetória da democracia mexicana numa série de 32 espetáculos, intitulada Democracia no México 1965-2015. E, fez parte da série o espetáculo Tijuana, dirigido e estrelado por Gabino Rodríguez, que trouxe a trupe de volta ao Cena Contemporânea.
Do diretor Damián Cervantes, da cia. mexicana Vaca 35, Lo único que necesita una gran actriz partiu de uma experiência emocional em cima do trabalho de Jean Genet, para compor o espetáculo. Os temas abordados no espetáculo são variados, indo de assédio moral à exploração e humilhação. Fonte: Correio Braziliense
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Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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