Conecte Conosco

Brasília

Recolhimento de descarte irregular de lixo impacta os cofres públicos

O recolhimento de descarte irregular de lixo e entulho é um dos serviços mais onerosos para o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU). Entre 2021 e 2022, os valores subiram de R$ 28,2 milhões para R$ 42,5 milhões anuais.

Segundo o SLU, maior parte do descarte irregular de resíduos é registrado em áreas de preservação ambiental  | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília

Cerca de 53% desse aumento se deu pela majoração dos custos de combustíveis, enquanto 27% tiveram como causa o ajuste das horas de utilização dos equipamentos e 20% se referem a fatores inflacionários que impactam a mão de obra e insumos.

Os custos contemplam todas as regiões administrativas, mas o maior percentual do descarte irregular ocorre em áreas de preservação ambiental (APAs), que representam cerca de 65% da região do DF.

Pandemia

De acordo com o SLU, o aumento do preço dos combustíveis causado pela pandemia de covid-19 e a guerra na Europa impactaram sobremaneira a despesa dos contratos de limpeza urbana. Do total dos custos do contrato, cerca de 23% são direcionados à operação de veículos e equipamentos que executam os serviços de limpeza, como caminhões coletores, tratores e pás carregadeiras.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro do diesel em Brasília em março de 2021 era de R$ 4,37. Já em março de 2022, mês em que foi declarado estado de calamidade pública no DF, esse valor passou para R$ 6,36 – um aumento de 45,5%.

“Os preços dos materiais utilizados nos serviços, como sacos plásticos, ferramentas, uniformes e equipamentos de proteção individual dos funcionários, são revistos anualmente, conforme previsão contratual”Paulo Ribeiro Lemos, diretor técnico do SLU

“Diante desse cenário, houve uma necessidade de equacionar os contratos e valores gastos com a limpeza urbana”, explica o diretor técnico do SLU, Paulo Ribeiro Lemos. “Portanto, do acréscimo estimado, cerca de R$ 7,4 milhões são relativos a esses ajustes destinados ao reequilíbrio contratual.”

Paulo destaca, também, a revisão do tempo de utilização dos veículos, uma adequação necessária para melhorar a execução e a qualidade do serviço prestado à população. Do acréscimo presumido, cerca de 3,8 milhões estão relacionados a esses ajustes.

Inflação

Fatores inflacionários, lembra o diretor, também afetam os custos. “Os preços dos materiais utilizados nos serviços, como sacos plásticos, ferramentas, uniformes e equipamentos de proteção individual [EPIs] dos funcionários, são revistos anualmente, conforme previsão contratual”, aponta o gestor.

O aumento do piso salarial da categoria de trabalhadores do SLU – que passou de R$ 1.156,09, em 2018, para R$ 1.462,99, em 2023 – também causou impacto. “Como os custos com mão de obra têm um peso de cerca de 50% no valor total dos contratos, aumentos de salários têm impactos relevantes no preço final dos serviços de limpeza urbana; sendo assim, cerca de 2,8 milhões são explicados por reajustes salariais dos funcionários e ajustes nos preços dos materiais e insumos dos serviços”, detalha Paulo Lemos.

Mais de 6 mil servidores do SLU trabalham atualmente na limpeza do DF

Com isso, o valor dos serviços de coleta manual e mecanizada de entulho apresentou, em 2022, um aumento de custo mensal previsto de cerca de R$ 1,4 milhão (aproximadamente 51%), o que equivale anualmente a um acréscimo de cerca de R$ 16,8 milhões.

A coleta manual de entulho, por sua vez, apresentava um número de colaboradores abaixo do necessário para a adequada execução dos serviços, o que sinalizou a necessidade de contratação de novos colaboradores. Atualmente, o Distrito Federal conta com mais de 6 mil pessoas trabalhando na limpeza da cidade.

Conscientização ambiental

O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, avalia que gastos como esses tendem a crescer, principalmente, por falta de uma consciência ambiental dos usuários. “Estamos, constantemente, fazendo ações que alertem nossa comunidade sobre a real necessidade de fazermos o descarte correto do lixo, mas não conseguimos entrar nas casas das pessoas e cuidar do lixo de cada um”, lembra.

De acordo com dados do SLU, foram retiradas das ruas do DF 612 toneladas de lixo em 2021, contra 600 toneladas em 2022, mas continua havendo descarte de resíduos de maneira incorreta. Por isso, o SLU segue investindo na campanha.

“Dobramos a quantidade de papa-entulhos no DF”, aponta Silvio Vieira. “Eram 11 em 2021, e hoje temos 23 unidades. Além disso, instalamos 354 papa-lixos desde 2021, que somam o total de 508 papa-lixos espalhados pelas regiões administrativas do DF. A população não tem motivo para fazer o descarte incorreto do seu lixo.”

Uniformes antigos de garis do DF vão virar ecobags

Segundo o diretor-presidente do SLU, as ações poderiam ser ainda mais eficientes, se não houvesse grande demanda de descarte irregular por parte das comunidades.

“Fazemos várias ações de conscientização ambiental, mas poderíamos fazer mais”, sinaliza. “O valor que gastamos hoje com varrição e coleta do descarte irregular poderia ser utilizado em outros projetos do governo em benefício da população. Isso se não houvesse irresponsabilidade, crimes ambientais e descarte do lixo de maneira errada e em lugares indevidos.”

Veja, abaixo, algumas ações de conscientização ambiental promovidas pelo SLU.

→ Projeto Mobilização em Ação: iniciativa percorre as ruas do DF ensinando sobre o descarte correto do lixo, assim como seu acondicionamento. São distribuídos ímãs de geladeira que sinalizam os dias e horários das coletas seletiva e convencional, além de lixitos (lixeiras para carro feitas dos uniformes antigos dos garis) e ecobags.  Essa ação já reciclou mais 10 mil uniformes, além de ajudar na profissionalização dos costureiros da Fábrica Social, responsável pela confecção das peças.

Teatro SLU leva personagens para interagir nas escolas e com a população | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

→ Teatro SLU: servidores da instituição apresentam, de forma lúdica, as informações sobre a correta separação de resíduos e a importância da reciclagem. Escolas, instituições e organizações públicas e privadas podem solicitar a apresentação do espetáculo O Garizito e sua turma, que tem cerca de 20 minutos de duração.  De janeiro a outubro deste ano, foram 72 apresentações.

→ Visitas guiadas às unidades do SLU e ao Museu da Limpeza Urbana, localizado no térreo do Venâncio 2000 Shopping.

→ Aplicativo Coleta DF: o dispositivo ajuda moradores do DF a ter acesso rápido às informações sobre a coleta de resíduos. Por meio desse aplicativo, a população tem ciência dos dias e horários das coletas seletiva e convencional, além de saber, em tempo real, a localização do caminhão de lixo, o que ajuda a evitar colocar o material para coleta nos dias e horários errados.

→ Entrega do selo “Sou Consciente, Lixo não!” para reconhecer eventos que praticam ações de sustentabilidade na cidade.

→ Projeto Auto Eco Social:  tem o objetivo de substituir as carroças de tração animal pelos triciclos elétricos, que são operados por ex-carroceiros. O projeto funciona no papa-entulho entre as quadras QE 36 e 42 do Guará II. Com cinco carrinhos elétricos, de propriedade do SLU, os trabalhadores atendem ao Disque-Entulho, para o qual os moradores ligam solicitando o recolhimento de materiais como restos de obra, galhos de árvores e móveis usados, entre outros.

→ Projeto De Cara Nova: para extinguir os maiores pontos de descarte irregular, essa ação tem contemplado todo o DF. De janeiro até o início de maio deste ano, o projeto já retirou quase 4 mil toneladas de entulho de lixões espalhados pela cidade.

Projeto Cartão Verde estimula moradores a recolher os resíduos de forma ambientalmente correta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

→ Projeto Cartão Verde: criado no fim de 2020, o projeto já passou por nove regiões administrativas diferentes e distribuiu quase 8 mil cartões. Os garis são os “juízes” da ação, e cabe a eles, no momento do recolhimento dos resíduos, adesivar os contêineres e lixeiras de casas e condomínios. Se no contêiner houver pelo menos 90% de material reciclável, os moradores ganham cartão verde. Se houver separação parcial, é amarelo. Caso o lixo esteja reprovado, o endereço recebe cartão vermelho.

→ Campanha Descarte Consciente: contribui para a conscientização sobre o descarte legal de resíduos, visando minimizar o problema dos pequenos lixões.

→ Termo de cooperação entre SLU e DF Legal: parceria tem o objetivo de minimizar e erradicar pontos de descarte irregular. Equipes do SLU visitam locais e principais agentes de descarte ilegal no DF; quando é constatada alguma ilegalidade, a autarquia entra em contato com o DF Legal para que as sanções cabíveis sejam executadas.

 

Brasil

Por

Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

Continuar Lendo

Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

Por

Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

Continuar Lendo

Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

Por

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

Continuar Lendo

Trending

Avenida Agamenon Magalhães, 444
Empresarial Difusora – sala 710
Caruaru – PE

Redação: (81) 2103-4296
WhatsApp: (81) 99885-4524
jornalismo@agrestehoje.com.br

comercial@agrestehoje.com.br

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados