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Pressão por mais emprego atravessa projeto anticrime de Moro

Por melhores resultados na geração de emprego e renda, governo a voltar a apostar na agenda econômica, como o projeto de capitalização da Previdência, abandonando mais uma vez o pacote anticrime do ministro da Justiça

Proposta de Moro de combate ao crime organizado e reforço na segurança pode ser atropelado mais uma vez
(foto: Edy Amaro/Esp. CB/D.A Press)

A economia escanteou o ministro da Justiça, Sérgio Moro. O presidente Jair Bolsonaro até tenta blindá-lo, mas não convence. Na sexta-feira, fez afagos, mantendo-o ao lado em declarações à imprensa e em uma cerimônia militar, e desconversou sobre a declaração dada na quinta-feira, de que daria uma “segurada” no pacote anticrime. No entanto, ficou nítido que os gestos não sustentam o fortalecimento de Moro, quando, no sábado, o governo afirmou que enviará ao Congresso, nas próximas semanas, uma proposta de capitalização na Previdência.
A leitura que especialistas e parlamentares começam a fazer é de que a pressão por melhores resultados na geração de emprego e de renda está obrigando o governo a postergar a agenda de segurança pública. O que surpreende é a naturalidade em como isso está sendo conduzido. Quando a gestão Bolsonaro se constituiu, o ministro era uma das peças chaves e, de certa forma, emprestou sua credibilidade ao então governo em formação pelo papel que exerceu enquanto juiz que condenou, em primeira instância, figurões da política presos na Operação Lava-Jato nos processos de Curitiba.
Agora, questionado após o vazamento de mensagens pelo site The Intercept, que levantam suspeitas sobre a suspeição e a imparcialidade de decisões tomadas nos processos da Lava-Jato, o jogo parece estar invertendo. É Bolsonaro quem está emprestando o capital de credibilidade a Moro, analisa o cientista político Geraldo Tadeu, professor e coordenador do Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas sobre a Democracia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

É aí que a atividade econômica entra como um impulsionador no clima de escanteamento de Moro. “Mais do que nunca, Bolsonaro sente que precisa da economia para gerar efeitos positivos para ele, e coloca a agenda do (Paulo) Guedes (ministro da Economia) em evidência. O presidente se sente forte politicamente para não necessariamente dispensar a figura do ministro, mas para colocá-lo em um patamar abaixo, à condição de um mero auxiliar, não mais como uma superestrela do governo”, analisa Tadeu. “Vai caber a Moro aceitar essa condição ou não. Agora, ele literalmente está na mão do Bolsonaro”, acrescenta.

O termo “estar nas mãos” é bastante subjetivo, mas, entre quinta e sexta-feira, Bolsonaro não poupou Moro de recados e declarações, por vezes, constrangedores. Na tradicional “live” em uma rede social, o capitão reformado fez uma brincadeira, questionando se o titular da Justiça faria um “troca-troca” com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ao sair da bancada. O presidente disse, ainda, ser o “técnico do time de futebol”, e que Moro é um “jogador”. Frisou, ainda, que Moro “não tem poder, não julga mais ninguém”, sugerindo que ele, como qualquer outro ministro, deva entender o seu papel no governo.

Estratégia

Politicamente, a estratégia de Bolsonaro não é equivocada. No Parlamento, a articulação política do governo foi avisada de que a atual gestão não será tratada de maneira diferente em relação às anteriores. “Um governo é forte no primeiro ano. No segundo ano, sem apresentar resultados para o bem-estar socioeconômico, começa a perder o capital político. Bolsonaro está alertado disso”, declara um líder partidário, sob condição de sigilo. Dar estímulos aos agentes econômicos mantendo a agenda econômica como prioritária se mostra, dessa forma, uma estratégia coerente.

A aposta nos projetos econômicos não significa, entretanto, que Guedes estará em um patamar acima dos demais ministros. No pós-Previdência, líderes partidários estão se mobilizando para pressioná-lo ao máximo. A tática é atingir o governo em cheio para testar até onde Bolsonaro está disposto a mudar o relacionamento com o Congresso. “Nós vamos pressionar Paulo Guedes o máximo que pudermos. Ou ele apresenta alguma coisa, ou pede demissão”, declara o líder. Não há um consenso entre as lideranças nesta estratégia, mas há um grupo majoritário composto por MDB, PSDB, DEM, PSD, PRB, PP, PL e outros partidos menores.

O próprio projeto de capitalização será um grande desafio ao governo. Lideranças não se mostram muito amistosas com a ideia. O líder do Podemos na Câmara, José Nelto (GO), defende que, primeiro, seja feita uma reforma no sistema financeiro — com abertura do mercado para atrair os principais bancos estrangeiros e fornecer ampla concorrência —, para, depois, discutir a matéria. “Capitalização sem abertura do mercado financeiro é para agradar os banqueiros brasileiros”, critica.
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OAB-PE inaugura Sala da Advocacia na Justiça do Trabalho de Pesqueira

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O presidente e a vice da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), Fernando Ribeiro e Ingrid Zanella, inauguraram a Sala da Advocacia Geraldo Rolim Mota Filho, na Justiça do Trabalho de Pesqueira, nesta terça-feira (4). Além de toda estrutura de apoio ao exercício diário da advocacia, a sala também conta com o ‘Cantinho da Amamentação’, espaço exclusivo para atender a advogada em período de lactação de seu bebê.

Na solenidade, o presidente destacou a relevância do espaço. “Começando o dia realizando uma importante entrega para a advocacia de Pesqueira, que é a reinstalação da Sala da OAB, na Justiça do Trabalho no município. O local conta com computadores e uma excelente estrutura para os colegas. Além disso, a reinstalação traz uma grande inovação através da nossa presidente Márcia Almeida, que é o espaço para amamentação dedicado às colegas advogadas, mães lactantes”, comemorou o presidente da OAB-PE.

Estiveram presentes na inauguração, integrantes da diretoria da OAB Pesqueira; o presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB-PE, Yuri Herculano; o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (Amatra 6/PE), Rafael Val Nogueira; e o juiz titular da Vara, José Augusto Segundo. Após o evento, Fernando e Ingrid reuniram-se com advogados locais para ouvir as demandas da classe.

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Taquaritinga do Norte realiza nova edição do Fórum Comunitário Selo Unicef

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A Prefeitura de Taquaritinga do Norte realizou a segunda edição do Fórum Comunitário Selo Unicef nesta segunda-feira (3). O evento, que teve parceria com a Câmara Municipal dos Vereadores, reuniu estudantes da rede municipal, profissionais da educação, saúde e assistência social e demais servidores da administração pública local.

O fórum é realizado pela Secretaria de Ação Social do município juntamente com a comissão intersetorial do Selo Unicef. O objetivo da entidade é estimular a participação da sociedade civil nos processos políticos dos municípios, apresentando e discutindo as atividades realizadas e seus resultados ao longo desta edição.

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PRF intensifica operações nas principais estradas de Pernambuco

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia, nesta quarta-feira (29), a Operação Corpus Christi 2024. A ação coincide com o fim do Maio Amarelo e visa chamar atenção para a violência no trânsito em todo o País. Ela ocorrerá até o próximo domingo nas principais estradas que cortam Pernambuco, entre elas as BRs 232, 104, 407 e 428, que levam ao Agreste e ao Sertão do estado, e a BR-101, que dá acesso às praias.

O período tende a ser de fluxo mais intenso de veículos em direção ao interior pernambucano e também ao litoral. A PRF pretende reforçar a fiscalização em trechos críticos dessas rodovias, a partir de levantamentos sobre os locais onde são mais registradas as colisões com feridos ou mortes.

Para prevenir mortes por excesso de velocidade, os policiais irão atuar com radares portáteis que captam a velocidade do veículo a cerca de um quilômetro de distância. Com o objetivo de retirar condutores alcoolizados das rodovias, as equipes irão realizar abordagens com o uso de etilômetros, mais conhecidos como bafômetros. As ultrapassagens em local proibido também estarão no foco da fiscalização e as motocicletas terão uma atenção especial da PRF, devido ao aumento na quantidade de sinistros envolvendo esses veículos.

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