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Por que a Europa enfrenta uma 3ª onda de Covid? Entenda

Países como Alemanha, França e Itália passam por nova onda de contágio, que já afetou o Reino Unido recentemente. Velho Continente patina com vacinação lenta, impõe novas medidas de restrição e ameaça bloquear exportações de doses.

Foto mostra a Fontana di Trevi seca e sem público no centro de Roma nesta segunda-feira (15) — Foto: Tiziana Fabi/AFP

Em meio a uma vacinação lenta contra a Covid-19, diversos países da Europa começam a enfrentar uma terceira onda de contágios e voltam a adotar medidas mais restritivas para tentar frear o número de casos e mortes causadas pelo novo coronavírus.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta quinta-feira (18) que o nível de vacinação do continente ainda é muito baixo para retardar a transmissão, que as infecções aumentaram nas últimas três semanas e que mais pessoas estão morrendo da doença do que há um ano.

Foram mais de 1,2 milhão de novas infecções por coronavírus e mais de 20 mil mortes na semana passada, segundo o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, que alertou: “A vacinação por si só, não substitui as medidas de saúde pública e sociais”.

Nesta reportagem você vai ver:

  • A Europa está passando por uma 3ª onda da Covid-19?
  • Qual é a causa do crescimento nos números de casos, mortes e hospitalizações?
  • Qual é o impacto das novas variantes no atual surto?
  • As medidas de restrição não surtiram efeito? O que os países estão fazendo?
  • E a vacinação contra Covid? Ela não deveria diminuir o número de casos e mortes?

3ª onda de contágios

O Reino Unido já passou pela terceira onda em janeiro e, com um lockdown rigoroso e a aceleração da vacinação, conseguiu derrubar a curva de casos e mortes desde então. Mas o fenômeno começa a ocorrer em outros países do continente, como Alemanha, França. e Itália.

Nós temos sinais claros: a terceira onda na Alemanha já começou”, afirmou na sexta-feira (12) Lothar Wieler, chefe do Instituto Robert Koch para doenças infecciosas, responsável por divulgar os números de casos confirmados e mortes por Covid-19 no país.

A Alemanha registrou na quinta-feira (18) o maior aumento de casos em quase dois meses. Foram 227 mortes e 17.504 novos infectados, a maior alta desde 22 de janeiro.

Pedestre passa por hotel e restaurante fechado na parte velha da cidade de Colônia, na Alemanha, nesta quinta-feira (18) — Foto: Martin Meissner/AP

Pedestre passa por hotel e restaurante fechado na parte velha da cidade de Colônia, na Alemanha, nesta quinta-feira (18) — Foto: Martin Meissner/AP.

As hospitalizações na França estão nos níveis mais altos desde novembro, e os leitos de UTI estão quase no limite, mesmo com o país sob toque de recolher das 18h às 6h há dois meses. Restaurantes, bares, cinemas, museus, teatros e academias estão fechados há quase cinco meses.

A França entrou, a partir da meia-noite desta sexta-feira (19), em seu terceiro confinamento em um ano, anunciou o primeiro-ministro Jean Castex. A medida, desta vez menos restritiva, atinge 16 departamentos do país, incluindo Paris, para tentar conter a terceira onda de Covid-19.

“Vamos tomar as decisões que precisam ser tomadas”, afirmou o presidente Emmanuel Macron ao visitar um hospital a leste de Paris. Macron afirmou que as medidas são “pragmáticas, proporcionais e direcionadas”.

O presidente da França, Emmanuel Macron, conversa com profissionais de saúde da UTI em hospital perto de Paris na quarta (17) — Foto: Yoan Valat/Pool via AP

O presidente da França, Emmanuel Macron, conversa com profissionais de saúde da UTI em hospital perto de Paris na quarta (17) — Foto: Yoan Valat/Pool via AP.

Segundo país mais afetado pela Covid-19 na Europa, a Itália registrou 502 mortes na terça-feira (16), o número mais alto desde o final de janeiro, um dia após as restrições serem intensificadas em todo o país.

Mais da metade da população retornou à “zona vermelha”, a mais restritiva, e haverá uma paralisação total no país durante três dias na Páscoa, entre 3 e 5 de abril, inclusive nas áreas menos afetadas.

Na Europa Central e nos Bálcãs, o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Klugee, diz que os novos casos, hospitalizações e mortes estão entre as maiores do mundo.

Qual é a causa da nova onda? E as variantes?

O Instituto Robert Koch, da Alemanha, diz que a terceira onda é impulsionada por uma flexibilização das restrições que ocorreu nas últimas semanas, além das variantes do novo coronavírus, que são mais transmissíveis, e prevê um grande salto no número de casos nas próximas semanas.

Partes do país começaram a reabrir no começo do mês, após um longo bloqueio. Estabelecimentos não essenciais estão funcionando e alguns alunos começaram a retornar às escolas em turnos. Agora, restaurantes e hotéis esperam poder reabrir na segunda (22), segundo o jornal “The Guardian”.

Mas o instituto alemão alerta que o número de casos diários pode atingir entre 30 mil e 40 mil na Páscoa (foram 17 mil na quinta) se as medidas de restrição forem relaxadas em um momento tão crítico. Em alguns hospitais, segundo o “Guardian”, a média de idade dos pacientes está 20 anos abaixo da registrada na segunda onda.

Os especialistas também atribuem o recrudescimento da pandemia às variantes. “A história se repete”, afirmou Massimo Galli, um dos principais virologistas da Itália, ao jornal “Corriere della Sera” na segunda-feira (15). “A terceira onda começou e as variantes estão funcionando”.

O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, diz que mais da metade das novas infecções foram causadas pela variante britânica. “A variante do Reino Unido se espalha de 35 a 40% mais rápido e representa 54% do total de casos”.

Speranza afirmou também que “a variante sul-africana também está presente, principalmente na região de Bolzano, e a brasileira está [presente] principalmente no centro da Itália”.

Na França, a variante britânica é responsável pela maioria dos casos. Na Polônia, o ministro da Saúde, Adam Niedzielski, também afirmou que a cepa identificada no Reino Unido já é responsável pela maioria dos mais de 25 mil casos registrados na quarta (17).

Um dia antes, o governo polonês anunciou três semanas de restrições, a partir deste fim de semana, que inclui o fechamento total de escolas, shoppings centers, academias e piscinas (os restaurantes já estão fechados).

As medidas de restrição não surtiram efeito?

Especialistas afirmam que a vacinação lenta e o relaxamento da população podem ter levado à escalada de casos, hospitalizações e mortes por Covid.

“O lockdown foi interrompido muito cedo, para permitir que as pessoas fossem às compras para o Natal”, disse a epidemiologista francesa Catherine Hill à emissora americana CNN. “A admissão em UTIs tem [aumentado] regularmente, e a situação agora é crítica em várias partes do país, incluindo a grande Paris”.

Josh Michaud, diretor de política de saúde global da Fundação da família Kaiser em Washington, disse ao “The Guardian” que “o rápido relaxamento da Europa nos requisitos de distanciamento em muitos lugares, combinado com as populações baixando a guarda, enquanto olhavam para a luz no fim do longo túnel da pandemia, ajudou a preparar o terreno para os surtos atuais”.

Na segunda (15), a diretora do CDC (Centro para Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, Rochelle Walensky, citou países europeus como “exemplo”, dizendo que eles “devem ser sinais de alerta para todos nós”.

Em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Walensky exibiu imagens de jovens em praias lotadas da Flórida e implorou aos americanos que não baixassem a guarda:

“Cada um desses países teve seu ponto mais baixo [de infecção] como o que estamos tendo agora”, afirmou a diretora do CDC americano. “Eles simplesmente tiraram os olhos da bola. Estou implorando pelo bem da saúde de nossa nação”.

“Infelizmente todos nós tivemos a ilusão de que a chegada das vacinas reduziria a necessidade de fechamentos mais drásticos”, afirmou o virologista Massimo Galli ao “Corriere della Sera”. “Mas as vacinas não chegaram em quantidade suficiente”.

No Reino Unido, um estudo divulgado na quinta (18) aponta que ter atrasado o lockdown de inverno no país causou 27 mil mortes a mais.

O país, que passou uma terceira onda de Covid-19 em janeiro, é o mais afetado do continente (e o quinto do mundo), com mais de 126 mil mortes segundo balanço da Universidade Johns Hopkins.

“Começar de forma tímida e atrasada nos lockdowns tem sido um desastre, causando milhares de mortes evitáveis”, afirmou Mike Brewer, economista-chefe da fundação responsável pelo estudo.

“Além disso, atrasos nas restrições fizeram com que elas precisassem ser mais rígidas e duradouras do que em outros países, agravando os danos econômicos”, segundo Brewer.

A vacinação não vai parar a 3ª onda?

A União Europeia tem enfrentado uma vacinação lenta em quase todos os países e uma série de atrasos no recebimento dos imunizantes. Como resposta, tem ameaçado bloquear a exportação de doses produzidas no continente.

Idosos descansam em centro de vacinação na Bélgica após serem imunizados com a vacina contra a Covid-19 de Oxford/AstraZeneca em 17 de março de 2021 — Foto: Francisco Seco/AP

Idosos descansam em centro de vacinação na Bélgica após serem imunizados com a vacina contra a Covid-19 de Oxford/AstraZeneca em 17 de março de 2021 — Foto: Francisco Seco/AP

Enquanto o Reino Unido já aplicou mais de 27 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 (o equivalente a quase 40 doses para cada 100 habitantes), União Europeia administrou menos de 12.

Os Estados Unidos, outro país que tem visto o número de casos e mortes caírem com o avanço da vacinação, já aplicaram 113 milhões de doses (mais de 33 vacinas administradas a cada 100 habitantes).

Referência mundial na aplicação de vacinas, Israel foi o primeiro país a ver o impacto de seu programa de vacinação, mas precisou imunizar uma parte significativa da população e levou várias semanas. O país já aplicou 110 doses a cada 100 habitantes e segue entre os que vacinam mais pessoas por dia.

Mundo

Corte japonesa ordena que governo pague indenização por esterilizações forçadas

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Cerca de 25 mil japoneses foram vítimas de lei que tinha objetivo de “prevenir aumento dos descendentes inferiores”

 

Vista aérea de Tóquio
Getty Images

 

Numa decisão histórica, o Supremo Tribunal do Japão ordenou ao governo que pagasse indenizações às pessoas que foram esterilizadas à força ao abrigo de uma lei de eugenia agora extinta, decidindo que a prática era inconstitucional e violava os seus direitos.

A Lei de Proteção Eugênica, em vigor entre 1948 e 1996, permitiu às autoridades esterilizar à força pessoas com deficiência, incluindo aquelas com perturbações mentais, doenças hereditárias ou deformidades físicas e lepra. Também permitia abortos forçados se um dos pais tivesse essas condições.

A lei tinha como objetivo “prevenir o aumento dos descendentes inferiores do ponto de vista eugênico e também proteger a vida e a saúde da mãe”, segundo uma cópia da lei – que listava “notável desejo sexual anormal” e “notável inclinação clínica” entre as condições visadas.

Cerca de 25 mil pessoas foram esterilizadas sem consentimento durante esse período, de acordo com a decisão do tribunal, citando dados do ministério.

Embora o governo tenha oferecido compensar cada vítima em 3,2 milhões de ienes (cerca de US$ 19,8 mil) em 2019, ao abrigo de uma lei de assistência, as vítimas e os seus apoiadores argumentaram que isso estava longe de ser suficiente.

A decisão de quarta-feira (3) abordou cinco ações desse tipo, movidas por demandantes de todo o país em tribunais inferiores, que depois avançaram para a Suprema Corte.

Em quatro desses casos, os tribunais inferiores decidiram a favor dos demandantes – o que o Supremo Tribunal confirmou na quarta-feira, ordenando ao governo que pagasse 16,5 milhões de ienes (cerca de US$ 102 mil) aos atingidos e 2,2 milhões de ienes (US$13 mil) aos seus cônjuges.

No quinto caso, o tribunal de primeira instância decidiu contra os demandantes e rejeitou o caso, citando o prazo de prescrição de 20 anos. O Supremo Tribunal anulou esta decisão na quarta-feira, qualificando o estatuto de “inaceitável” e “extremamente contrário aos princípios de justiça e equidade”.

O caso agora é enviado de volta ao tribunal de primeira instância para determinar quanto o governo deve pagar.

“A intenção legislativa da antiga Lei de Proteção Eugênica não pode ser justificada à luz das condições sociais da época”, disse o juiz Saburo Tokura ao proferir a sentença, segundo a emissora pública NHK.

“A lei impõe um grave sacrifício sob a forma de perda da capacidade reprodutiva, o que é extremamente contrário ao espírito de respeito pela dignidade e personalidade individuais, e viola o artigo 13º da Constituição”, acrescentou – referindo-se ao direito de cada pessoa à vida, liberdade e a busca pela felicidade.

Após a decisão de quarta-feira, os manifestantes do fora do tribunal – homens e mulheres idosos, muitos em cadeiras de rodas – celebraram com os seus advogados e apoiadores, erguendo faixas onde se lia “vitória”.

Eles estão entre o total de 39 demandantes que entraram com ações judiciais nos últimos anos – seis deles morreram desde então, de acordo com a NHK, destacando a urgência desses casos à medida que as vítimas chegam aos seus anos finais.

Numa conferência de imprensa após a decisão do tribunal, o secretário-chefe do gabinete, Yoshimasa Hayashi, expressou o remorso e o pedido de desculpas do governo às vítimas, informou a NHK. O governo pagará prontamente a compensação e considerará outras medidas, como uma reunião entre os demandantes e o primeiro-ministro Fumio Kishida, disse ele.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Polícia desmobiliza protesto pró-Palestina no parlamento australiano

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Manifestantes carregavam faixa em que denunciavam Israel por crimes de guerra

 

Polícia desmantela protesto pró-Palestina no Parlamento Australiano
Reuters

 

Quatro manifestantes pró-Palestina foram levados sob custódia policial nesta quinta-feira (4) depois de escalarem o telhado do parlamento australiano em Canberra.

Os manifestantes, vestidos com roupas escuras, permaneceram no telhado do prédio por cerca de uma hora. Eles estenderam faixas pretas, incluindo uma que dizia “Do rio ao mar, a Palestina será livre”, um refrão comum dos manifestantes pró-Palestina, e entoaram slogans.

Os manifestantes empacotaram suas faixas antes de serem levados pela polícia que os aguardava por volta das 11h30, horário local.

CNN

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Reino Unido vai às urnas hoje em eleição que deve tirar Conservadores do poder

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País se prepara para entrar em uma nova era política com provável derrota do grupo há 14 anos no comando

 

Reino Unido vai às urnas hoje em eleição que deve tirar Conservadores do poder

 

Os britânicos vão às urnas nesta quinta-feira (4) em uma votação histórica para eleger um novo parlamento e governo nas eleições gerais. Pesquisas atuais indicam que o atual primeiro-ministro Rishi Sunak, do Partido Conservador, vai perder, encerrando uma era de 14 anos do grupo no poder.

A eleição é um referendo sobre o tumultuado governo dos Conservadores, que estão no comando do Reino Unido desde 2010 e passaram por uma crise financeira global, o Brexit e a pandemia.

Se os Trabalhistas obtiverem 419 assentos ou mais, será o maior número de assentos já conquistados por um único partido, superando a vitória esmagadora de Tony Blair em 1997.

Como funcionam as eleições?

O parlamento britânico tem 650 assentos. Para ter maioria, é preciso conseguir 326 assentos.

Após uma campanha de semanas, as urnas serão abertas às 7h, no horário local, desta quinta-feira (3h, horário de Brasília), e permanecerão abertas até às 22h.

Os britânicos podem votar em cada um dos 650 distritos eleitorais do país, selecionando o candidato que representará a área.

O líder do partido que ganhar a maioria desses distritos eleitorais se torna primeiro-ministro e pode formar um governo.

Se não houver maioria, eles precisam procurar ajuda em outro lugar, governando como um governo minoritário — como Theresa May fez após um resultado acirrado em 2017 — ou formando uma coalizão, como David Cameron fez depois de 2010.

O monarca tem um papel importante, embora simbólico. O rei Charles III deve aprovar a formação de um governo, a decisão de realizar uma eleição e a dissolução do Parlamento. O rei nunca contradiz seu primeiro-ministro ou anula os resultados de uma eleição.

A votação antecipada desta quarta-feira (4) foi convocada por Sunak. O atual primeiro-ministro era obrigado a divulgar uma eleição até janeiro de 2025, mas a decisão de quando fazê-lo cabia somente a ele.

O evento, contudo, provavelmente inaugurará um governo de centro-esquerda liderado pelo ex-advogado, Keir Starmer.

Rei Charles recebe Rishi Sunak no Palácio de Buckingham / Reprodução/ Palácio Buckingham

Quem é Keir Starmer?

O rival de Rishi Sunak é o líder trabalhista Keir Starmer, que é amplamente favorito para se tornar o novo primeiro-ministro britânico.

Ex-advogado de direitos humanos muito respeitado que então atuou como o promotor mais sênior do Reino Unido, Starmer entrou na política tarde na vida.

Líder trabalhista Keir Starmer em Blackpool / 3/5/2024 REUTERS/Phil Noble

Starmer se tornou um parlamentar trabalhista em 2015 e menos de cinco anos depois era o líder do partido, após uma passagem como secretário do Brexit no Gabinete Paralelo durante a saída prolongada do Reino Unido da União Europeia.

O britânico herdou um partido que se recuperava de sua pior derrota eleitoral em gerações, mas priorizou uma reformulação da cultura, se desculpando publicamente por um escândalo de antissemitismo de longa data que manchou a posição do grupo com o público.

Starmer tentou reivindicar o centro político do Reino Unido e é descrito por seus apoiadores como um líder sério e de princípios. Mas seus oponentes, tanto na esquerda de seu próprio partido quanto na direita do espectro político, dizem que ele não tem carisma e ideias, e o acusam de não ter conseguido estabelecer uma visão ambiciosa e ampla para a nação.

Quando saíram os resultados?

Após a abertura das urnas nesta quinta-feira (3), a mídia britânica estará proibida de discutir qualquer coisa que possa afetar a votação.

Mas no momento que a votação acabar, uma pesquisa de boca de urna será divulgada e definirá o curso da noite. A pesquisa, feita pela Ipsos para a BBC, ITV e Sky, projeta a distribuição de assentos do novo parlamento, e historicamente tem sido muito precisa.

Os resultados reais são contados ao longo da noite; o escopo do resultado da noite geralmente fica claro por volta das 3 da manhã, horário local (23h, horário de Brasília), e o novo primeiro-ministro geralmente assume o cargo ao meio-dia.

Mas as coisas podem demorar mais se o resultado for apertado ou se as vagas principais forem decididas na reta final.

De qualquer forma, a transferência de poder acontecerá no fim de semana, dando ao novo governo algumas semanas para trabalhar em legislações importantes antes do recesso parlamentar de verão.

CNN

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