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Economia

PL de Bolsonaro foi mais decisivo para avançar com arcabouço fiscal do que PSOL e Rede

Um terço dos deputados da principal legenda de oposição endossou a tramitação em urgência do texto, irritando a militância alinhada ao ex-presidente

(Fabio Rodrigues Pozzenon/Agência Brasil)

Partido do ex-presidente Jair Bolsonaro e dono da maior bancada da Câmara, o PL ajudou mais o governo a aprovar a urgência do arcabouço fiscal, pauta prioritária do Palácio do Planalto, do que Rede e PSOL, que comandam ministérios. Um terço dos deputados da principal legenda de oposição endossou o avanço do texto, irritando a militância bolsonarista, o que já levou a cúpula da sigla a atuar para conter fissuras.

No caso do PSOL, em que todos os parlamentares foram contra a proposta, também há reflexos: uma ala do PT considera que a traição em massa pode ameaçar a promessa de apoio ao deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) na corrida pela prefeitura de São Paulo no ano que vem.

As duas votações mais relevantes no Congresso até agora tiveram resultados distintos para o Planalto: evidenciaram que o tamanho restrito da base demandará negociações caso a caso, mas indicaram um possível caminho para a articulação política.

Além da urgência para apreciação do arcabouço, a Câmara votou — e derrubou — decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que alterariam o marco do saneamento, aplicando uma derrota ao petista. Um levantamento do GLOBO com base nos dois resultados mostra que 191 deputados, ou 37% do total, apoiaram as novas regras de gastos após terem ido contra os interesses do Executivo nas mudanças no saneamento, sinalizando que há margem de negociação com o governo.

— Nenhum deputado é obrigado a votar do jeito que o governo quer. A cada votação você tem que conversar com todos — disse Lula na semana passada.

Centrão e bolsonarismo

No caso do partido de Bolsonaro, foram 29 votos favoráveis a acelerar a tramitação do arcabouço e 59 contrários — o patamar de um terço de aprovação foi considerado alto na Câmara para uma sigla que se opõe a Lula e cuja liderança orientou o voto “não”. Há um grupo do PL que se identifica mais com o Centrão, ala conhecida pelo pragmatismo político do que por posicionamentos ideológicos, do que com a extrema-direita e não esconde que votará com o Planalto sempre que concordar com as propostas.

O deputado Yury do Paredão (PL-CE), por exemplo, foi atacado por bolsonaristas nas redes sociais e chamado de traidor. Mas Luiz Carlos Motta (PL-SP), outro a votar favoravelmente à urgência, negou que o partido tenha feito cobranças.

— Nossa bancada é muito grande. É difícil ter unidade. O partido vai cobrar união nas pautas da direita conservadora, como as de costumes. Mas muitos acharam que as modificações no texto do arcabouço foram satisfatórias e precisamos ter respeito pelos mandatos. Não é o caso de fecharmos questão — afirmou ao GLOBO o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ).

A federação que une PSOL e Rede, por sua vez, apresentou 12 votos contra e nenhum a favor. O posicionamento irritou petistas, mas não surpreendeu integrantes da equipe econômica que, sob reserva, afirmam que a legenda “não tem vocação para governar nem conciliar”.

Lideranças do PT afirmam que a aliança para lançar Boulos à prefeitura de São Paulo em 2024 pode estar sob risco se a legenda insistir no voto contra o arcabouço fiscal também no mérito. Diante do mal-estar, um petista ainda lembou que na mesma semana em que o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), fez um gesto de apoio à reforma tributária, Boulos votou contra a urgência do principal projeto do governo até agora.

— A atuação no Congresso não está diretamente atrelada a acordos eleitorais, mas acho que se Boulos votar contra a proposta do regime fiscal sustentável, ele perde uma oportunidade de se apresentar como uma liderança que dialoga ao centro — disse o deputado federal Kiko Celeguim (SP), presidente do PT no estado de São Paulo.

Já o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, minimizou os impactos políticos do posicionamento na Câmara:

— Não acredito que uma votação seja suficiente para comprometer eventuais alianças em 2024. Ninguém vai votar sempre junto, isso faz parte da dinâmica do Parlamento. A bancada do PSOL gostaria de ter mais tempo para discutir propostas ao texto.

O levantamento com base nas duas votações mostra que há ainda 118 congressistas que votaram ao lado do Planalto em ambos os casos — os integrantes do “núcleo duro” estão em patamar ainda distante do necessário para a formação da maioria absoluta demandada por certos tipos de projetos. Por outro lado, 82 parlamentares se posicionaram contra o governo nas duas ocasiões, indício de que as portas estão fechadas nesse grupo.

A análise considerou os 401 deputados que votaram nas duas matérias. Existe também um grupo formado por dez integrantes de PSOL e Rede que foram a favor das alterações no saneamento e contra o marco fiscal, sentido inverso da maioria.

Risco de derrotas

As duas votações tiveram eixos distintos. No marco do saneamento, a tentativa do governo de mudar via decreto um tema aprovado em lei pelo Congresso gerou reações contrárias e uma derrota expressiva. Já em relação ao marco fiscal, a necessidade de uma regra que substitua o teto de gastos é defendida de maneira suprapartidária, ampliando o arco do governo — hipótese mais fácil de se repetir em temas econômicos, como a reforma tributária, do que em assuntos que envolvam costumes.

Desde o início do mandato de Lula, o Planalto tem se esforçado em construir uma base aliada mais sólida com a qual possa contar em votações de seu interesse. Os dados revelam que os partidos de centro que têm ministérios, casos de MDB, PSD e União Brasil, simbolizam, ao mesmo tempo, a dificuldade, já que tiveram peso decisivo na derrota do saneamento, e oportunidade de abertura de espaços — 79 integrantes desse conjunto de legendas apoiaram o Planalto ao menos uma vez.

No Centrão, o PP, do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), recompensou o Planalto com 34 votos em uma das oportunidades. No Republicanos, que também se declara independente, há 31 deputados com alguma inclinação favorável ao Executivo. O desenho tem potencial de ser decisivo, já que há novas possíveis derrotas à vista, como no caso do marco temporal das terras indígenas e na restruturação da Esplanada dos Ministérios. Há um movimento que envolve até mesmo partidos da base que miram um esvaziamento do poder de petistas, repassando, por exemplo, atribuições da Casa Civil, chefiada por Rui Costa (PT), para o Planejamento, que tem a emedebista Simone Tebet no comando

Economia

Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho

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A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.

Os papéis mais recomendados foram:

  •  5 recomendações: Petrobras;
  • 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
  • 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.

Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.

Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.

“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.

Momento de incertezas

O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.

O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.

“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.

O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.

Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.

Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.

“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.

Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.

O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.

“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.

“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”

CNN

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Economia

Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024

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Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)

 

Benefícios para importação de carros elétricos deixaram de vigorar para favorecer indústria local – (crédito: Fotos: Divulgação )

 

O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.

O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).

Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.

No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.

Preocupação para o setor

Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.

“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.

 

 Correio Braziliense
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Economia

Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

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No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%

 

Indústria — Foto: Divulgação/Fiep

 

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências

Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve

Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

 

Agência Brasil

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