Economia
O que é e como funciona o Pix parcelado? Produto pode substituir o cartão?
Bancos e outras instituições financeiras têm permitido que seus clientes parcelem os pagamentos e transferências com o Pix em até 24 vezes. Especialistas alertam, no entanto, para o peso dos juros no custo final das operações
Lançado no final de 2020, o Pix já entrou na rotina de boa parte dos brasileiros. A comodidade de contar com uma ferramenta de pagamentos e transferências com funcionamento durante 24 horas por dia e 7 dias por semana fez do Pix um forte substituto para os boletos, DOC, TED e até para o cartão de débito. Faltava uma característica que colocasse a ferramenta de pagamentos na competição com o cartão de crédito: a possibilidade de parcelar as compras.
Bancos e instituições financeiras criaram uma solução para colocar o Pix, uma ferramenta de pagamento instantâneo, nessa briga. Nas últimas semanas, campanhas publicitárias do Santander e do PicPay apresentam ao público a possibilidade de parcelar o Pix em até 24 vezes. De forma mais tímida, o Mercado Pago também tem ofertado o produto aos seus clientes.
O que diz instituições financeiras que lançaram essa solução, e ouviu especialistas em finanças pessoais para entender o que é o Pix parcelado, suas vantagens e desvantagens e os custos que devem ser observados com cuidado pelo cliente.
Pix parcelado ou crédito pessoal?
Ao saber mais sobre o produto, a primeira constatação é de que o Pix parcelado é, na verdade, uma espécie de contratação de crédito pessoal. Isso porque a mecânica da operação é a mesma: ao fazer o Pix parcelado, o cliente está pedindo ao banco um “adiantamento” do valor da transação, e acordando o pagamento em parcelas, com o acréscimo de juros.
“Temos visto clientes aderindo ao Pix parcelado e que não são os tomadores clássicos de crédito pessoal, que contratam essa dívida para se organizar. É um produto que entrou na jornada do consumo”, explica Luciana Aguiar, diretora de produtos de crédito do Santander.
E aqui se dá a primeira diferença fundamental entre o Pix parcelado e o cartão de crédito: ao dividir no cartão, os custos da operação ficam com o vendedor, e não com o cliente. A maioria dos lojistas repassa esse custo de forma implícita, embutindo o valor das e taxas no valor do próprio produto. Mas no caso do Pix parcelado, os juros devem ser exibidos no momento da contratação e já indicam o custo direto para o cliente.
Quem pode dividir o Pix?
No caso das três instituições, basta ser cliente para visualizar a opção do parcelamento na hora de realizar um Pix. Mas existem algumas regras a serem observadas.
No caso do Mercado Pago, o produto só está disponível em operações de compra ou pagamento, quando há um QR Code ou um Pix copia e cola. Ou seja, quando a transação instantânea é feita de uma pessoa física para a outra, não é possível dividir o valor.
No PicPay, como o parcelamento do Pix é feito por meio do cartão de crédito (as parcelas são lançadas na própria fatura), o produto também só está disponível para operações de consumo, e não para transferências entre pessoas físicas.
Já o Santander habilitou a opção de Pix parcelado em todas as transações que envolvem o uso da plataforma, mesmo aquelas em que o pagador e o recebedor são pessoas físicas.
Quais são os juros do Pix parcelado?
Assim como acontece no próprio crédito pessoal, cada banco ou plataforma financeira determina quanto cobrará para dividir o valor do Pix. Por utilizar a mesma análise do crédito pessoal, faz sentido que as taxas sejam similares. Veja abaixo os juros cobrados por cada instituição, atualmente:
Santander: a partir de 2,09% ao mês;
Mercado Pago: a partir de 2,5% ao mês;
PicPay: 3,99% por parcela.
Além do próprio perfil do cliente, o prazo da operação também influencia o custo total. Quanto mais parcelas contratadas, maior tende a ser a taxa de juros. No Santander, o Pix pode ser dividido em 24 vezes. No Mercado Pago e no PicPay, o prazo máximo é de 12 meses.
É importante ficar atento às taxas, pois o custo final pode ser bastante significativo. Por causa dos juros, um produto comprado no Pix parcelado pode custar 64% mais, no caso do Santander, ou 60% mais, no modelo do PicPay, ou 34% mais, no caso do Mercado Pago.
E esse cálculo leva em conta as taxas de juros que servem como base para o período máximo de parcelas. Ou seja: custo final pode ainda ser maior, se o cliente contratar uma taxa de juros maior do que a taxa mínima oferecida pelas instituições.
O Pix vai substituir o cartão?
Embora pareçam bastante similares à primeira vista, as operações do cartão de crédito parcelado e do Pix parcelado são diferentes, principalmente por causa da dinâmica de juros. Trata-se, portanto, de uma linha de financiamento adicional, que pode ajudar na hora do aperto.
“Vejo hoje como alternativas complementares, e não acredito na substituição do cartão. O Banco Central tem uma agenda de mudanças que podem ajudar o Pix a caminhar para um modelo parecido com o do cartão, em termo de perfil de taxas, mas isso é para um futuro breve”, observa Denis Labre, diretor de cartões de crédito do Mercado Pago.
O modelo mencionado por Labre é o Pix Garantido, que tem previsão para estrear no mercado brasileiro no segundo semestre do ano. O formato do produto ainda está em análise pelo Banco Central, mas espera-se que os clientes dos bancos possam usar o Pix como modalidade de crédito em compras, sem a necessidade de um cartão físico ou da intermediação por um emissor ou por uma bandeira, o que pode baratear a operação.
Vale a pena contratar o Pix parcelado?
Comprar parcelado faz parte da cultura de consumo no Brasil, mas é importante avaliar se o parcelamento, no caso do Pix, faz sentido para a compra em questão. Muitos lojistas oferecem descontos para quem paga pela ferramenta, pois trata-se de um valor compensado imediatamente e à vista.
No entanto, é importante avaliar se o desconto concedido é suficiente para cobrir os custos extras com juros. Não são todos os vendedores que oferecem esse benefício, mas o padrão é o de um desconto de 5 a 10%, dependendo do tipo e do valor do produto.
“O ideal é tentar evitar compras parceladas, ainda mais em modalidades em que há a incidência de juros. Com a Selic em alta, os bancos estão também reajustando as taxas, o que torna o momento atual muito desfavorável para o consumo financiado pelo crédito”, alerta Carlo Castro, planejador financeiro da Planejar.
Ele lembra, no entanto, que existem opções mais caras do que o crédito pessoal e o Pix parcelado, como o cheque especial e o próprio rotativo do cartão de crédito. Sendo assim, por mais que as parcelas no cartão de crédito pareçam mais atrativas, por não terem a incidência direta dos juros, se o consumidor não conseguir pagar a fatura de forma integral, o custo tende a ser mais alto do que o das parcelas do Pix.
Mais contraindicado ainda é deixar que essa dívida se torne uma bola de neve. Isso pode acontecer caso, por exemplo, o cliente contrate o Pix parcelado e não consiga manter um saldo em conta para honrar mensalmente os débitos. Nessa hipótese, além de pagar os juros da operação do Pix, ele ainda deverá pagar os custos do cheque especial.
Economia
Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho
A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.
O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.
Os papéis mais recomendados foram:
- 5 recomendações: Petrobras;
- 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
- 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.
Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.
Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.
“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.
Momento de incertezas
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.
O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.
“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.
O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.
Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.
Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.
“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.
Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.
O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.
“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.
“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”
Economia
Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024
Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)
O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.
O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).
Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.
No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.
Preocupação para o setor
Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.
“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.
Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.
Economia
Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE
No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%
A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).
No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Influências
Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).
O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.
Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.
Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.
Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.
O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.
“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.
Greve
Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.
A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.
“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.
Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).
Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.
“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.
As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.
“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.
O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.
Agência Brasil
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