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Novo Xbox chega nesta terça. O que saber sobre o console da Microsoft

Enquanto o Xbox Series X é a versão da Microsoft para um console maior, com entrada de disco, o Xbox Series S é tido como “o menor videogame do mundo”

Xbox: novos consoles da Microsoft chegam nesta terça-feira (Xbox/Divulgação)

Os novos modelos do Xbox, o Series X e o Series S, serão lançados mundialmente nesta terça-feira, 10, antecipando a tão aguardada era dos novos consoles, mais modernos e com opções 100% digitais, que são relativamente mais baratas do que as com entrada em disco. Nesta semana também chega ao mercado o PlayStation 5 — e a briga de gigantes já começou cedo.

Enquanto o Xbox Series X é a versão da Microsoft para um console maior, com entrada de disco, o Xbox Series S é tido como “o menor videogame do mundo”, e é puramente digital.

Por conta do decreto da redução de impostos sobre consoles e videogames, ambas as versões do console da Microsoft tiveram seus valores reduzidos. O Xbox Series S passará a custar 2,8 mil reais. A versão mais poderosa, o Xbox Series X, custará 4,6 mil reais. Do outro lado da moeda, ambas as versões do PlayStation 5 saíram por 4.199 reais (versão digital) e 4.699 reais (tradicional).

Enquanto a Sony apostou em tamanho, a Microsoft tentou ter outros trunfos na manga.

Para o Series X, a Microsoft mudou o foco para criar uma “experiência unificada”, fazendo com que os games se movam com o usuário independentemente da versão do Xbox que está sendo usada — o que significa que funções como o Game Pass, a Netflix do Xbox, continuará sendo compatível com o novo videogame.

O foco dos novos consoles é o poder. Todos estarão disponíveis com Smart TVs em 4K, e são capazes de carregar experiências de gameplay de forma mais rápida do que seus antecessores, graças a um SSD extremamente potente.

Com exceção do Series S, que tem como foco ser mais delicado e menor, o Series X facilmente se compara com o PlayStation 5 em termos de tamanho: um gigante, com uma potência que deve ser extraordinária.

O Xbox Series S

Xbox Series S Xbox Series S: versão menor do console é 100% digital (Xbox/Divulgação)

O Series S é o irmão mais novo do potente Series X, mas não deixa de ser especial por si só. É dele o mérito de ser 100% digital em uma família de consoles que quase sempre dependeu da mídia física para existir.

Apesar de ser menor, ele compartilha quase os mesmos componentes internos do que seu irmão mair. O que significa que o tempo de carregamento e a qualidade dos jogos melhorous, e existe a promessa de que ele alcançará até 120fps em alguns games. Segundo a análise do site The Verge, o Xbox Series S “é um console para aqueles que não se importam com o 4K”, uma vez que ele pode ser facilmente usando com uma TV ou monitor com resolução de 1080p.

O Series S também não tem leitor de disco — ou seja, é totalmente digital —, e possui um espaço de armazamento SSD de 512 GB. O tamanho dele também cumpre o que promete: é um videogame com 275mm de altura, 151mm de profundidade e 63.5mm de largura quando está na horizontal. Compare com o gigante PlayStation 5 digital, que tem 390mm de largura, 92mm de altura e 260mm de profundidade, pesando cerca de 3,9 quilos. Quando a Microsoft disse que queria “pensar pequeno”, ela não mentiu.

O carro chefe — Series X

Xbox Series X

Xbox Series X: potência e minimalismo (Xbox/Divulgação)

Ao contrário do Series S, o Series X tem uma entrada de leitor de disco e possui um armazananemtno SSD de 1 TB, além, é claro, de uma tecnologia que permite jogos em 4K.

A opção é melhor para aqueles apaixonados por videogames, que buscam boa performance, um tamanho maior e uma potência digna de um computador. O Series X tem um SSD poderoso, capaz de suportar 120Hz, e opções capazes de melhorar a experiência do usuário durante uma maratona de jogos.

O Series X também tem um leitor em braile na parte externa do videogame, melhorando a acessibilidade de seu principal console.

Mesmo com um armazenamento de 1TB, apenas 802GB podem ser usados para downloads de jogos — o que é um pouco mais alto do que os 780GB que poderiam ser utilizados no Xbox One X. Um avanço, talvez.

O console mais potente tem 301mm de altura, 151mm de largura e 151mm de profundidade — pouca coisa maior que o “irmão mais novo”, e bem menor do que o gigantesto PlayStation tradicional, com seus 390mm de largura, por 104mm de altura e 260mm de profundidade, segundo a Sony, além de um peso de cerca de 4,5 quilos.

Situação do mercado

Fazia tempo que dois dos maiores consoles do mundo não faziam tanto barulho quanto em 2020. O PlayStation segue na liderança, segundo o irlandês StatCounter, com 65,09% da fatia do mercado global, enquanto a Microsoft tem 34,9% de penetração e o Nintendo 0%.

No Brasil, a liderança também fica com o PlayStation. Entre aqueles que têm um console em casa, o videogame da Sony ganha disparado — 53,99% versus 46,01% de prevalência da Microsoft.

A esperança da companhia fundada por Bill Gates é que o jogo vire (e em breve). Com os lançamentos e a correria para garantir um consoleem meio à pandemia do novo coronavírus, pode ser que tudo dê certo.

Durante a quarentena, que tirou de cena cinemas, shopping centers e parques, oo mercado de games foi uma solução de entretenimento e interação entre familiares e amigos. De acordo com a consultoria Newzoo, o ano de 2020 vai terminar com 150 milhões de novos jogadores, totalizando 2,7 bilhões. O setor fatura 159 bilhões de dólares — é três vezes mais do que o mercado de streaming, liderado pela Netflix.

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Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

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Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

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Tecnologia

Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

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Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

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Tecnologia

YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

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Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

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