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Pandemia faz com que grandes empresas recorram aos coworkings

Escritórios compartilhados, interação entre as pessoas e infraestrutura adequada devem atrair parte da nova demanda fruto do trabalho remoto

(Divulgação/Cleiby Trevisan)

A adoção repentina do home office, por força da política de distanciamento social para o combate à pandemia, abriu as portas para outra realidade no mundo do trabalho.

A flexibilidade de poder trabalhar fora da empresa, que pode ser na residência ou mesmo nos espaços compartilhados, como os coworkings, mostrou seu valor tanto para as companhias quanto para os colaboradores.

Mas o formato adotado por força da ocasião impõe uma série de desafios para manter as equipes motivadas e produtivas, e, com isso, a nova tendência no pós-pandemia de adoção do trabalho híbrido chegou como solução para esses problemas.

A busca pelo melhor formato de trabalho é hoje o debate travado pelas áreas de gestão de pessoas das empresas que não pretendem voltar a ter escritórios próprios ou vão optar por estruturas menores. Quem ganha espaço neste novo modelo híbrido de trabalho são os coworkings, bastante conhecidos por quem busca economia, mas cujas vantagens vão muito além.

Club Coworking, em São Paulo: unidade Faria Lima tem 90% dos espaços ocupados; enquanto na Paulista a ocupação chega a 80% (Club Coworking/Divulgação)

Nova demanda

Dados do Censo Ancev 2021, realizado pela Associação Nacional dos Coworkings e Escritórios Virtuais com 206 respondentes, dos 1.647 espaços ativos nas 100 maiores cidades do país, confirmam a perspectiva de expansão do segmento atendendo a esta nova demanda por espaços compartilhados.

Do universo pesquisado, 40,3% dos coworkings estão em processo de expansão, 12,6% foram recém-criados e 36,9% se consideram consolidados. Nos últimos 12 meses, quase 50% dos espaços registrou lucro acima ou dentro do esperado.

Sobre a adesão de clientes ao formato híbrido, 16,5% dos coworkings afirmaram que um quarto dos clientes já aderiu. Os espaços de trabalho compartilhados que relataram adesão entre 75% e 100% de seus clientes ao formato híbrido chegaram a 14,6%.

“Muitas empresas que colocaram os funcionários em home office exclusivo, agora começam a perceber que com o tempo pode ser uma medida improdutiva, que reduz a criatividade dos colaboradores e pode afetar a saúde mental e física, pelo trabalho em locais inadequados e a falta de interação presencial”, comenta Patrícia Coelho, diretora de operações e novos negócios do Club Coworking, explicando o bom momento vivido pelos espaços compartilhados, pela economia que oferecem e também ao permitirem que as pessoas se encontrem, trabalhem juntas e troquem informações.

“O coworking como nós pensamos se torna um ecossistema, um hub em que pessoas trocam informações e as empresas ali alocadas podem descobrir sinergias e possibilidades de negócios entre si. É um ambiente muito rico”, diz ela.

Club Coworking

Nas unidades geridas pela executiva, o Club Coworking Paulista e o Club Coworking Faria Lima, inauguradas nos últimos quatro anos, o contato entre os clientes também é ativamente promovido por uma área de Customer Service.

“Nós procuramos conhecer os clientes, identificar potenciais interesses e colocá-los em contato, o que muitas vezes gera parcerias interessantes”, explica Patrícia. No Censo Ancev, 65% dos coworkings afirmaram que promover eventos entre os clientes é parte da atuação.

O Club Coworking é parte do Grupo Virtual Office, presente há mais de 25 anos no segmento. Quando decidiu montar o Club, lembra Patrícia, a ideia era trazer a cultura de proximidade com o cliente que já existia no Virtual, acrescentando outros diferenciais.

Club Coworking: espaço para refeições, happy hours e networking entre clientes (Club Coworking/Divulgação)

Na infraestrutura, as duas unidades receberam um adicional frente ao que é ofertado no mercado, um tratamento acústico reforçado, feito por engenheiros do ramo, para garantir a confidencialidade e o conforto em todas as salas de trabalho e reunião.

A estrutura foi montada para permitir ajustes nos desenhos das salas e troca de mobiliários, dentro da necessidade de cada cliente. “O atendimento personalizado faz toda a diferença. Queremos que se sinta em casa e fique conosco.”

Vantagens do coworking

Em favor dos coworkings, destaca Patrícia Coelho, está a possibilidade de que os clientes foquem em sua atividade-fim, sem consumir energia cuidando de equipes de apoio, manutenção do ambiente ou mesmo resolvendo imprevistos que surjam. “A preocupação dele tem de ser abrir o computador e trabalhar, cuidamos de todo o resto para que ele não se desvie do foco, que é prosperar no negócio”, comenta.

As duas unidades do Club têm áreas próprias de TI e uma equipe dedicada a atender prontamente qualquer eventualidade. “Somos muito flexíveis, se o cliente precisa de mais ou menos espaço, se quer alterar o desenho interno das salas ou mudar o pacote contratado, isso pode ser feito sem qualquer tipo de multa. Ele vem trabalhar conosco ou sai sem qualquer dificuldade e sem surpresas desagradáveis.”

No Censo Ancev 2021, a maior parte dos clientes permanece nos coworkings entre seis e 12 meses (34%). De um a dois anos, o percentual chega a 30,6%. “Nossa rotatividade de clientes é baixa. Mais da metade de nossos clientes está conosco desde a fundação, há quatro anos e com a alta demanda, nossa expansão física é uma questão de tempo”.

De olho nas grandes empresas

Na pior fase da pandemia, o Club Coworking, que somando as duas unidades tem 2.668 metros quadrados de área, renegociou alguns contratos para manter o cliente e ajudá-lo no momento de dificuldade, o que deu resultado. Hoje, na unidade Faria Lima, 90% dos espaços estão ocupados, enquanto na Paulista chega a 80%.

O que mudou desde o início da pandemia, comenta Patrícia, é uma demanda maior de empresas de médio e grande portes que necessitam de espaços para reunir a equipe, mas não querem retomar ao formato antigo.

“Nós temos desde profissionais autônomos a multinacionais e startups conosco, mas o maior crescimento vem se dando em empresas de médio para grande porte.”

Hoje, 30% dos clientes do Club Coworking são empresas de grande porte, 50% médias e 20% de pequeno porte. Inclui nomes como Enforce, controlada pelo BTG Pactual e que atua na gestão de crédito inadimplente, a assessoria de investimentos HCI Invest, vinculada à plataforma da XP, e do setor de tecnologia a Belltech, de ensino à distância e segurança digital, e a Karvi, plataforma que facilita a compra de veículos.

Com a demanda crescente, Patrícia Coelho já pensa em retomar os investimentos. “Nossa capacidade está chegando no limite, já íamos expandir para mais três localidades no ano passado, mas com a pandemia seguramos um pouco, o que deve ocorrer em 2022”, comenta a executiva, acrescentando que todas as unidades seguirão no mesmo modelo de proximidade com o cliente com um atendimento personalizado e flexibilidade para atender às suas demandas, além das características modernas e atuais do espaço físico. “Nosso investimento é para que fiquem conosco no longo prazo.”

Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

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Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

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Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

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Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

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Tecnologia

YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

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Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

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