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Não é Bitcoin: Facebook investe US$ 20 bi em aposta que pode gerar fortuna

A nova aposta de Mark Zuckerberg tem potencial para formar novos milionários e você também pode buscar lucros; entenda

(NurPhoto via Getty Images)

Mesmo com as recentes quedas, o Bitcoin já entregou 60% de lucro do início do ano até aqui e o Ethereum já quintuplicou o dinheiro dos seus investidores apenas em 2021. Mas o retorno do Bitcoin não passa de pó de areia no deserto se comparado ao retorno que os ativos ligados ao metaverso estão entregando.

Além de serem menores e mais fora do radar do que o Bitcoin, Ethereum e Facebook, eles estão inseridos em um novo segmento que acabou de ser criado e já está chamando a atenção dos maiores investidores do mundo a ponto de ‘obrigar’ até mesmo a Globo a fazer uma matéria dedicada ao assunto no seu principal programa de domingo, o Fantástico.

Eu sei que essa história de metaverso parece ser invenção do Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, ou ainda algo que pode acontecer, mas muito no futuro, mas na verdade, isso já existe há algum tempo e, melhor, ao contrário do que a Globo deixou de mostrar, quem está tá posicionado em ativos ligados ao metaverso hoje já está ganhando dinheiro – muito dinheiro.

Só a cripto MANA, do projeto Descentraland, valorizou +5.700% desde o início do ano. Quem investiu 100 reais nela, tem hoje mais de R$ 5.800. A cripto SAND, do jogo The Sandbox, teve alta de mais de 21.800%, transformando 100 reais em R$ 21.900;

O ativo AXS, do projeto Axie Infinity, entregou R$ 24.100 para quem apostou os mesmos R$ 100. Isso representa mais de 24.000% de valorização desde o início do ano.

Teve gente que ficou milionário com essa história, e se você ficar esperto, essa pode ser sua realidade também, mesmo sem investir em um mercado volátil como o de cripto. Afinal, não é só o universo das criptomoedas que está comprado no metaverso.

Assim como as maiores empresas já estão investindo valores bilionários para competir nesta corrida, companhias menores e ainda desconhecidas, mas com potencial exponencial, também estão surgindo aos montes para proporem soluções para o metaverso.

Por exemplo, enquanto a maioria está de olho em projetos mais “óbvios”, como Sand, Descentarraland (MANA), AXS e as ações do Facebook, uma empresa que atua em um segmento chave deste novo universo já entregou +69.800% de lucros para quem investiu nela desde a sua criação. Sabe o que isso significa?

  • Quem investiu mil reais nela chegou a ter lucros de mais de R$ 698 mil;
  • Enquanto quem investiu apenas 1.432 reais viu seu dinheiro se multiplicar para mais de um milhão.

Um retorno fora da realidade de um ativo que pertence ao segmento que pretende criar uma nova realidade. E se o Bitcoin virou “pó no deserto” perto do retorno de alguns ativos do metaverso, ao que parece, ele vai virar pó novamente dentro de pouco tempo.

Afinal, agora, segundo analistas de investimento da Faria Lima, este ativo pode alcançar lucros extraordinários novamente.

R$ 1.500 viraram R$ 1 milhão nesta tecnologia

Um dos que acredita em um futuro promissor para o ativo em questão é George Wachsmann, sócio e fundador da gestora Vítreo.

Segundo o estrategista chefe de investimentos da gestora, o ativo será um dos principais beneficiados de um possível boom do metaverso – e se levarmos a projeção de crescimento da Grayscale, maior gestora de criptoativos do mundo, para este novo segmento, este boom pode ser bem grande.

Afinal, a Grayscale projeta um crescimento na ordem de 14 vezes até 2024 para o metaverso. Isso falando apenas da média de mercado e, como te mostrarei abaixo, quando a média cresce por X vezes a tendência é que alguns ativos específicos cresçam muito mais.

E eles não são os únicos a acreditar nesta nova aposta. Junto dele está Mark Zuckerberg, que já investiu US$ 20 bilhões na mesma aposta do gestor e tem mais US$ 60 bilhões em caixa parado que podem ser direcionados para esta aposta.

A Epic Games, empresa de jogos eletrônicos por trás do Fortnite, que virou febre mundial, levantou US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos em abril para investir nesta nova aposta.

O gestor, George Wachsmann, vai além e alerta aos seus leitores que estamos diante de um ponto de entrada urgente para o ativo em questão.

Afinal, embora ele já tenha transformado R$ 1.500 em R$ 1 milhão, agora, a empresa possui gatilhos importantes de valor que podem ser disparados fazendo com que ela salte novamente de valor.

Por isso, ele decidiu realizar uma transmissão extraordinária em um evento 100% online e 100% gratuito que vai acontecer no dia 15 de dezembro a fim de não apenas revelar o nome do ativo em questão ao público, como também, explicar todos os passos necessários para que os interessados consigam lucrar com os ativos certos do metaverso sem correr riscos desnecessários.

“Eu tenho mais de x anos atuando no mercado financeiro e, sinceramente, nunca vi um movimento do tipo. Mark Zuckerberg deu all-in nesta nova aposta. Eu acredito que essa é uma chance clara de ganhar muito dinheiro – o dinheiro de uma vida toda com apenas uma tese”

Gigantes globais de moda a tecnologia estão investindo

Em um primeiro momento você pode até duvidar do potencial do metaverso ou ainda assimilar esse novo ecossistema apenas ao mundo dos jogos, mas a realidade é que o metaverso representa muito mais do que isso.

Afinal, ele pode mudar toda a cadeia econômica como conhecemos hoje – seja o setor de varejo, consumo, imobiliário, literalmente tudo. Como? Bom, imagine que você queira comprar um tênis que viu em um anúncio na internet.

Você acha o tênis muito bonito, mas tem dúvidas se ele realmente é do seu tamanho ou ainda se vai ficar bem em você. A única forma de ter certeza se o item vai de fato servir é indo a uma loja para experimentá-lo.

Por sorte tem shopping perto de você, mas o seu dia está corrido e você ainda tem muito trabalho para entregar, então acaba deixando para depois – e esse depois nunca chega.

Mas e se tivesse uma forma de você ir à loja para provar o tênis sem sair de onde você estiver? Bom, essa é uma das propostas que o metaverso pretende solucionar: a possibilidade de estar em diversos lugares sem que você tenha que, de fato, se locomover.

No exemplo do tênis, em vez de você ter que ir a uma loja para experimentá-lo, bastaria que você acessasse o metaverso para que fosse possível calçar e ver se ele ficou bom em você.

Isso não só economiza o seu tempo, como também economiza gastos dos lojistas. Afinal, se a moda pegar, não será mais necessário ter um ponto em todos os shoppings ou bairros. E se você acha que essa realidade está muito distante de acontecer saiba que a Nike e a Adidas já estão investindo no metaverso:

 (O Globo/Reprodução)

 (programadores do Brasil/Reprodução)

E essa é apenas a ponta do iceberg. Imagine como ficariam as visitas online aos imóveis, que se popularizaram principalmente em meio à pandemia. Em vez de apenas ter um corretor de imóveis te mostrando tudo por vídeo, você pode ver e sentir exatamente o que sentiria se estivesse naquele imóvel junto do corretor.

O mesmo vale para viagens ou shows. Pra que apenas assistir um show online no Youtube se você poderia estar dentro da casa do seu artista preferido por meio do metaverso? E esses são apenas alguns exemplos bobos do quanto esse novo mercado pode impactar. Tudo bem, mas por onde acessar o metaverso e ,principalmente, como ganhar dinheiro com ele?

Esta pode ser a próxima tecnologia capaz de gerar fortunas

Se para acessar a internet precisamos dos nossos computadores e celulares, para acessar ao metaverso também precisamos de um meio e, até o momento, esse meio se chama Oculus. Veja a imagem abaixo:

 (Oculus/Reprodução)

Você se imagina usando um aparelho como esse? Acredito que não, e tudo bem. Em um primeiro momento pode parecer algo extremamente robusto e antiquado – algo que você jamais usaria na vida – e convenhamos, realmente é. Mas é aí que está a grande oportunidade. Afinal, todas as tecnologias que conhecemos hoje também tiveram um começo similar.

Basta lembrar que os primeiros computadores também eram extremamente antiquados. Aliás, de tão grandes e nada amigáveis para os usuários, eles ficavam restritos aos escritórios das empresas.

Por mais difícil que seja acreditar nisso hoje, os computadores nos anos 80 eram apenas ferramentas de trabalho e quase ninguém tinha um em casa. A grande dúvida na época era se os computadores conseguiriam sair do âmbito empresarial para ganhar espaço dentro das residências dos trabalhadores.

A grande maioria do mercado duvidava que isso aconteceria e, pior, apostava contra as empresas que acreditavam nessa tese. Mas como dizem a verdade é filha do tempo e hoje sabemos o que aconteceu. Se antes praticamente ninguém possuía um computador dentro de casa, hoje é difícil encontrar uma residência sem pelo menos um notebook.

Mais importante do que isso foram as supermultiplicações que as ações das empresas que acreditaram e saíram na frente dessa revolução entregaram para os seus investidores.

A Microsoft, por exemplo, no início de 1990, estava sendo negociada por US$ 1,21. No final da década ela disparou para US$ 120 por ação. EMC disparou mais de 69.900%, Dell explodiu 120.000%.

  • Neste último caso, estamos falando em transformar US$ 500 em mais de US$ 600.000…
  • Ou ainda US$ 5.000 em 1990 para mais de US$ 6 milhões até o final da década.

Para que você tenha ideia, os computadores gigantescos que existiam na época possuem um poder de processamento menor do que o pequeno telefone que você carrega no seu bolso hoje. E se engana quem pensa que os computadores pessoais foram os únicos a seguir esse caminho

O mesmo processo evolutivo aconteceu com os telefones celulares. Quem não se lembra de como era o primeiro telefone. Ele era grande, feio e muito caro. O aparelho era um protótipo da Motorola chamado DynaTac 8000X. Pesava 794 gramas, tinha 33 centímetros de altura, incluindo a antena, e 8,9 centímetros de espessura.

Ele demorava 10 horas para ser recarregado, tinha bateria para apenas meia hora, e seu preço equivaleria hoje a 7.200 euros (cerca de 25.000 reais).

Assim como os computadores, na época, era praticamente inimaginável dizer que quase todo mundo teria um telefone celular que fosse capaz de não só ligar, como acessar a internet e outros serviços, no seu bolso.

Para que você tenha ideia, em 1975, data do lançamento do primeiro telefone, havia 5.000 clientes de telefonia móvel no planeta. Hoje são 3,6 bilhões de usuários com um celular o tempo todo na mão ou no bolso, a metade da população mundial.

E, de novo, quem duvidou do movimento acabou ficando para trás ao passo que quem acreditou na ideia e colocou pouco dinheiro nas empresas certas desse setor, hoje já é milionário e melhor, com pouco dinheiro. Dá uma olhada na tabela abaixo:

 (Empiricus/Reprodução)

Quem investiu na ação da Apple, a pioneira do verdadeiro smartphone, conseguiu transformar um investimento de US$ 900 em US$ 1 milhão. Agora, imagine o que pode acontecer desta vez…

Caso não saiba, o Facebook possui 1 bilhão de usuários que, em outras palavras, podem ser encarados como 1 bilhão de novos clientes propensos a utilizarem os serviços oferecidos do metaverso – isso falando apenas dos usuários do Facebook.

Se esticarmos a conta para outras empresas esse número pode – e deve – ser ainda maior.

É justamente por isso que, aos olhos de Jojo, estamos diante de um momento urgente de entrada. Talvez similar àqueles vistos por quem investiu no Bitcoin em 2010 ou nas empresas do ponto com antes dos anos 2000.

Isto é, a chance de ser um investidor pioneiro de uma nova tecnologia que pode dominar as próximas décadas e fazer com que seus investidores fiquem milionários nessa jornada com pouco dinheiro.

se você é um dos que acha que isso não vai acontecer dessa vez, tudo bem, é um direito seu. Mas é importante que você saiba que isso está acontecendo agora, enquanto você lê este texto.

Os pioneiros têm a chance de ficar milionários com investimento baixo

Afinal, o Facebook não está sozinho nesta empreitada. Ele é apenas o mais barulhento. Apple, Samsung, Nintendo, Snapchat (sim, o Snap!) e um número não insignificante de startups também estão desenvolvendo seus óculos de realidade aumentada. Mas as fabricantes dos óculos não são as únicas empresas desse ecossistema.

Para que o óculos consiga reproduzir simulações perfeitas da realidade, ele precisará de uma unidade gráfica muito apurada. Agora, imagine por um momento, o quão poderosa terá de ser uma GPU (Unidade de processamento gráfico) que caiba num dispositivo como um óculos, para que simulações como realísticas possam ser realizadas em frente aos nossos olhos?

Em termos de infraestrutura, o metaverso tem um desafio imenso pela frente. É aí que entra a grande aposta de Jojo que será revelada no dia 15. Ela é uma gigante global referência em design e desenvolvimento de CPUs e GPUs (respectivamente), que são presenças essenciais em nosso portfólio do Metaverso.

Se imaginamos haver uma probabilidade de “X%” de que o Oculus do Meta (Facebook) seja o grande hardware da próxima geração, a probabilidade é pelo menos cinco vezes maior de que o hardware seja potencializado pela nova grande aposta de Jojo.

E é justamente isso que está acontecendo agora, neste exato momento, só que em uma intensidade ainda maior. Afinal, a maior aposta de Jojo dentro do metaverso está entregando uma valorização no bolso dos seus acionistas 8 vezes maior do que o Facebook em 2021.

 (Trading View/Reprodução)

A tendência é que esse movimento se amplie junto ao crescimento do ecossistema do metaverso. E se a projeção da Grayscale estiver certa de que esse mercado cresça por 14 vezes, imagine o que pode acontecer com os preços das ações desta companhia.

“Estou falando de uma chance séria de ficar milionário com apenas alguns ativos chave deste novo mercado para quem entrar agora”

A sua chance de buscar fortuna: dia 15 de dezembro

É claro que não existe retorno garantido. Mas é assimétricamente vantajoso estar posicionado nos ativos certos antes que esse mercado se torne de fato unanimidade. Ainda mais sabendo que Wachsmann vai revelar gratuitamente o nome da sua maior aposta para o metaverso no dia 15.

Lembrando que se trata de uma empresa que está inserida em um novo segmento que pode repetir os retornos exponenciais das tecnologias disruptivas que conhecemos hoje. Lembrando que ela já transformou um investimento de pouco mais de mil reais em um milhão e agora pode estar pronta para saltar novamente.

“A maioria das pessoas se arrepende por não ter investido em Bitcoin lá atrás, ou ainda nas empresas da internet, mas a verdade é que poucos estão dispostos a investir em novas tecnologias quando elas surgem.”

“Um conselho que eu te dou é: invista primeiro e entenda depois. Muita gente perdeu a chance da vida por não investir em Bitcoin quando ele ainda era um mero desconhecido por ceticismo ou falta de entendimento.”

“Fato é que estamos diante de um momento histórico e único, onde uma nova plataforma surgiu. E segundo as maiores fortunas do mundo, ela será a próxima a repetir os retornos das empresas da internet. Você vem dessa vez ou vai ficar olhando de novo sem fazer nada?”

É claro que você deve ser ponderado. Se você souber investir com consciência, pouco dinheiro pode se transformar em uma fortuna de uma vida toda. Isso já aconteceu antes e pode acontecer novamente

E você poderá colocar isso em prática ainda em 2021, já que Geroge Wachsmann não satisfeito em mostrar como lucrar com o metaverso, vai revelar o nome da sua maior aposta dentro deste novo segmento gratuitamente no dia 15 de dezembro.

Para participar do evento onde será feita a revelação do ativo, basta clicar aqui e se inscrever. A transmissão será online e gratuita e, caso você se inscreva, será notificado no seu email no dia.

Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

Por

Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

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Tecnologia

Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

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Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

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Tecnologia

YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

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Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

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