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Ministro da Saúde diz ser contra plantio de maconha para fins medicinais

O ministro Mandetta afirmou que o plantio para a produção de remédios é desnecessário e que a maconha seria uma “droga a mais para lutar” no Brasil

Saúde: a Anvisa está analisando a regulamentação do plantio da maconha para uso medicinal (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quarta-feira, 21, ser contrário ao plantio de maconha no Brasil para a produção de medicamentos derivados da planta. “A fabricação com volume tão pequeno não justifica. O preço seria enorme.”

As declarações de Mandetta foram feitas dias depois de o ministro da Cidadania, Osmar Terra, e do presidente Jair Bolsonaro, se posicionarem contrariamente a uma resolução que está em análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que regula o plantio da maconha para uso medicinal e também para pesquisas.

O ministro, que nos últimos meses havia adotado um discurso mais ameno, também aumentou o tom e afirmou ser desnecessário o plantio para produção de medicamentos. “Não falamos em plantação de opioides, por exemplo, para produção de morfina”, disse. “Seria uma droga a mais para lutar. Já temos o álcool, o tabaco, que são drogas lícitas e a gente tem lidar com os malefícios.”

Mandetta afirmou ter consultado integrantes do Conselho Federal de Farmácia, o Conselho Federal de Medicina, Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil e a Sociedade Brasileira de Psiquiatria. Os relatos reunidos, contou, indicam que medicamentos produzidos a partir dos canabinóides são úteis para pacientes que apresentam crises convulsivas constantes, que não podem ser tratadas com medicamentos hoje disponíveis no mercado. “O medicamento não é uma panaceia”, completo

Osmar Terra fez ao longo do último mês declarações incisivas contra a proposta da Anvisa com regras para o plantio da maconha para uso medicinal e para pesquisas. O texto foi colocado em consulta pública. O prazo para apresentação de propostas terminou esta semana. Agora, as sugestões seguem para análise dos diretores da agência. Para o ministro da Cidadania, a proposta da Anvisa seria o primeiro passo para legalizar a maconha. Em julho, ele chegou a dizer que, se isso fosse concretizado, o melhor seria “fechar” a agência.

Em declarações anteriores, Mandetta havia afirmado que não haveria problemas para a proposta da Anvisa, desde que ela seguisse achados científicos. Ele não mostrava resistência com produtos derivados ao canabidiol, uma das substâncias presentes na maconha. Mas era reticente com relação ao THC, também componente da planta. Essa divisão permanece.

“O THC indiscriminado seria mais uma droga, que não acrescenta nada para a saúde.” Agora, porém, ele diz ser desnecessário o plantio. E afirma que regras atuais para a pesquisa da planta são suficientes.

Assim como Terra, Mandetta apontou como saída a importação de substâncias para o preparo de medicamentos e o uso de moléculas específicas. “O fato de ser uma substância psicoativa é secundária, porque se fosse assim, não trabalharíamos com opioides. O que nos pauta é colocar o arsenal medicamentoso a disposição dos profissionais.”

Questionado se não se incomodava com a posição incisiva do seu colega do ministério sobre o tema, Mandetta foi diplomático. “Osmar (Terra) travou uma luta com a questão das drogas. O que nos interessa no ministério é outro ponto. Médicos precisam disso?” Ele disse ainda que, em outros países, produtores aproveitam a planta para produção de xampus ou cremes. “Aí o custo cai. Mas vamos plantar apenas para um grupo de pacientes.”

O Brasil já vende medicamento a base de substâncias encontradas na maconha. Batizado de Mevatyl, ele é preparado com base no THC e Canabidiol. O remédio é indicado para tratamento de espasmos musculares em pacientes com esclerose múltipla.

Desde novembro de 2016, uma norma na Anvisa permite o registro, produção e venda de medicamentos que trazem em sua composição derivados da maconha, o THC e o canabidiol. Os medicamentos são considerados como de venda sob controle especial.

 

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OAB-PE inaugura Sala da Advocacia na Justiça do Trabalho de Pesqueira

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O presidente e a vice da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), Fernando Ribeiro e Ingrid Zanella, inauguraram a Sala da Advocacia Geraldo Rolim Mota Filho, na Justiça do Trabalho de Pesqueira, nesta terça-feira (4). Além de toda estrutura de apoio ao exercício diário da advocacia, a sala também conta com o ‘Cantinho da Amamentação’, espaço exclusivo para atender a advogada em período de lactação de seu bebê.

Na solenidade, o presidente destacou a relevância do espaço. “Começando o dia realizando uma importante entrega para a advocacia de Pesqueira, que é a reinstalação da Sala da OAB, na Justiça do Trabalho no município. O local conta com computadores e uma excelente estrutura para os colegas. Além disso, a reinstalação traz uma grande inovação através da nossa presidente Márcia Almeida, que é o espaço para amamentação dedicado às colegas advogadas, mães lactantes”, comemorou o presidente da OAB-PE.

Estiveram presentes na inauguração, integrantes da diretoria da OAB Pesqueira; o presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB-PE, Yuri Herculano; o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (Amatra 6/PE), Rafael Val Nogueira; e o juiz titular da Vara, José Augusto Segundo. Após o evento, Fernando e Ingrid reuniram-se com advogados locais para ouvir as demandas da classe.

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Taquaritinga do Norte realiza nova edição do Fórum Comunitário Selo Unicef

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A Prefeitura de Taquaritinga do Norte realizou a segunda edição do Fórum Comunitário Selo Unicef nesta segunda-feira (3). O evento, que teve parceria com a Câmara Municipal dos Vereadores, reuniu estudantes da rede municipal, profissionais da educação, saúde e assistência social e demais servidores da administração pública local.

O fórum é realizado pela Secretaria de Ação Social do município juntamente com a comissão intersetorial do Selo Unicef. O objetivo da entidade é estimular a participação da sociedade civil nos processos políticos dos municípios, apresentando e discutindo as atividades realizadas e seus resultados ao longo desta edição.

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PRF intensifica operações nas principais estradas de Pernambuco

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia, nesta quarta-feira (29), a Operação Corpus Christi 2024. A ação coincide com o fim do Maio Amarelo e visa chamar atenção para a violência no trânsito em todo o País. Ela ocorrerá até o próximo domingo nas principais estradas que cortam Pernambuco, entre elas as BRs 232, 104, 407 e 428, que levam ao Agreste e ao Sertão do estado, e a BR-101, que dá acesso às praias.

O período tende a ser de fluxo mais intenso de veículos em direção ao interior pernambucano e também ao litoral. A PRF pretende reforçar a fiscalização em trechos críticos dessas rodovias, a partir de levantamentos sobre os locais onde são mais registradas as colisões com feridos ou mortes.

Para prevenir mortes por excesso de velocidade, os policiais irão atuar com radares portáteis que captam a velocidade do veículo a cerca de um quilômetro de distância. Com o objetivo de retirar condutores alcoolizados das rodovias, as equipes irão realizar abordagens com o uso de etilômetros, mais conhecidos como bafômetros. As ultrapassagens em local proibido também estarão no foco da fiscalização e as motocicletas terão uma atenção especial da PRF, devido ao aumento na quantidade de sinistros envolvendo esses veículos.

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