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J.R. Guzzo: Para os críticos, Bolsonaro estava reprovado desde a largada

Bolsonaro, por tudo o que se disse sobre sua participação em Davos, não acertou uma. Mas algum outro presidente conseguiu trazer de lá alguma coisa útil?

O presidente Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, na Suíça: opção por almoço em um restaurante barato e discurso breve no palco (Foto/Divulgação)

A vida de presidente de país subdesenvolvido tem mais espinhos do que rosas, como é bem sabido, e um desses espinhos é o Fórum Econômico Mundial de Davos. Um chefe de governo da Alemanha ou da Austrália, por exemplo, vai lá quando seus assessores julgam conveniente que ele vá, cumpre em 24 horas, ou menos, o programa definido por eles e volta para casa; não lhe passa pela cabeça apresentar alguma demonstração concreta da possível utilidade pública de sua viagem aos Alpes da Suíça, e menos ainda ser julgado pelos “resultados” que obteve.

Já o chefe de governo de um país tipo Brasil, digamos, tem de “performar”, como gostam de dizer os executivos de hoje em dia. Começa a ser cobrado antes de desembarcar em Davos, e não tem mais sossego até se esquecerem do assunto uns dias depois de sua volta a Brasília. Quantos bilhões de dólares em investimentos ele conseguiu atrair para a economia brasileira? “Interagiu” direito com os líderes mundiais que estavam a seu redor? Foi elogiado pelos sábios das ciências econômicas, políticas e sociais presentes?

Já é muito difícil, em condições normais de temperatura e pressão, atender às expectativas da banca examinadora. Se o presidente da República se chama Jair Bolsonaro, então, como é o caso no presente momento de nossa história, aí você já pode esquecer: vai voltar de Davos com um zero no boletim, seja lá o que tenha feito ou deixado de fazer durante sua participação no evento.

Bolsonaro, por tudo o que se disse de sua estreia no cenário internacional, não conseguiu acertar uma. Levou para Davos uma comitiva pequena demais, o que, segundo a crítica, mostrou seu pouco caso com a grandiosidade da conferência. Ficou num hotel excessivamente barato, o que seria um desprestígio para a majestade do Estado brasileiro. Foi almoçar num bandejão do centro da cidade, por 19 francos suíços; foi condenado pela prática de “demagogia barata”.

Pior ainda: causou, potencialmente, prejuízos econômicos de valor inestimável ao Brasil, já que deveria ter aproveitado a hora do almoço para levar “grandes investidores” etc. a algum restaurante de primeira classe e, assim, fechar negócios vitais para o interesse público nacional. Que investidores? Que negócios? Não foram fornecidas informações a respeito. Seu discurso, de quase 7 minutos, foi acusado de “muito curto”, não sendo especificado pelos inquisidores qual seria a duração correta, em sua avaliação, da fala presidencial. Quinze minutos? Vinte? Meia hora?

O conselho de sentença manifestou-se particularmente chocado com o que considerou a “superficialidade” das palavras de Bolsonaro. Não esclareceu, em nenhum momento, qual o nível de profundidade que o discurso deveria ter atingido, nem fez nenhuma comparação com os discursos dos quatro outros presidentes brasileiros que foram a Davos — Fernando Henrique, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer. O que teria qualquer um deles dito de útil, inteligente ou inovador para escapar da reprovação por “superficialidade”?

De Fernando Henrique ninguém lembra mais nada. Lula falou que os “países ricos” deveriam se comportar melhor com os países pobres, ou alguma coisa com esse grau de originalidade. Dilma, na prática, entrou muda e saiu calada — o que com certeza foi uma grande sorte para todos, levando-se em conta as extraordinárias coisas que costuma dizer a cada vez que abre a boca para falar em público. Temer revelou que era importante “fazer a reforma da Previdência” — o que, francamente, não impressionou ninguém pela profundidade. Em suma: nada que se possa aproveitar nesses últimos 25 anos.

Tomando em consideração isso tudo, a melhor coisa que Bolsonaro fez em Davos foi não ter comparecido à entrevista coletiva à imprensa que estava no programa — e na qual só receberia perguntas com o teor de qualidade mental que se percebe acima. O público não perdeu absolutamente nada com sua decisão. O presidente poupou seu tempo. Melhor assim. Fonte: Exame

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OAB-PE inaugura Sala da Advocacia na Justiça do Trabalho de Pesqueira

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O presidente e a vice da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), Fernando Ribeiro e Ingrid Zanella, inauguraram a Sala da Advocacia Geraldo Rolim Mota Filho, na Justiça do Trabalho de Pesqueira, nesta terça-feira (4). Além de toda estrutura de apoio ao exercício diário da advocacia, a sala também conta com o ‘Cantinho da Amamentação’, espaço exclusivo para atender a advogada em período de lactação de seu bebê.

Na solenidade, o presidente destacou a relevância do espaço. “Começando o dia realizando uma importante entrega para a advocacia de Pesqueira, que é a reinstalação da Sala da OAB, na Justiça do Trabalho no município. O local conta com computadores e uma excelente estrutura para os colegas. Além disso, a reinstalação traz uma grande inovação através da nossa presidente Márcia Almeida, que é o espaço para amamentação dedicado às colegas advogadas, mães lactantes”, comemorou o presidente da OAB-PE.

Estiveram presentes na inauguração, integrantes da diretoria da OAB Pesqueira; o presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB-PE, Yuri Herculano; o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (Amatra 6/PE), Rafael Val Nogueira; e o juiz titular da Vara, José Augusto Segundo. Após o evento, Fernando e Ingrid reuniram-se com advogados locais para ouvir as demandas da classe.

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Taquaritinga do Norte realiza nova edição do Fórum Comunitário Selo Unicef

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A Prefeitura de Taquaritinga do Norte realizou a segunda edição do Fórum Comunitário Selo Unicef nesta segunda-feira (3). O evento, que teve parceria com a Câmara Municipal dos Vereadores, reuniu estudantes da rede municipal, profissionais da educação, saúde e assistência social e demais servidores da administração pública local.

O fórum é realizado pela Secretaria de Ação Social do município juntamente com a comissão intersetorial do Selo Unicef. O objetivo da entidade é estimular a participação da sociedade civil nos processos políticos dos municípios, apresentando e discutindo as atividades realizadas e seus resultados ao longo desta edição.

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PRF intensifica operações nas principais estradas de Pernambuco

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia, nesta quarta-feira (29), a Operação Corpus Christi 2024. A ação coincide com o fim do Maio Amarelo e visa chamar atenção para a violência no trânsito em todo o País. Ela ocorrerá até o próximo domingo nas principais estradas que cortam Pernambuco, entre elas as BRs 232, 104, 407 e 428, que levam ao Agreste e ao Sertão do estado, e a BR-101, que dá acesso às praias.

O período tende a ser de fluxo mais intenso de veículos em direção ao interior pernambucano e também ao litoral. A PRF pretende reforçar a fiscalização em trechos críticos dessas rodovias, a partir de levantamentos sobre os locais onde são mais registradas as colisões com feridos ou mortes.

Para prevenir mortes por excesso de velocidade, os policiais irão atuar com radares portáteis que captam a velocidade do veículo a cerca de um quilômetro de distância. Com o objetivo de retirar condutores alcoolizados das rodovias, as equipes irão realizar abordagens com o uso de etilômetros, mais conhecidos como bafômetros. As ultrapassagens em local proibido também estarão no foco da fiscalização e as motocicletas terão uma atenção especial da PRF, devido ao aumento na quantidade de sinistros envolvendo esses veículos.

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