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Economia

Inflação de dois dígitos vira ‘bola de neve’ e torna mais difícil domar alta de preços

Inércia inflacionária, que é a inflação do passado recente pesando sobre os preços atuais e futuros, dificulta o trabalho do BC de segurar o repasse, mesmo subindo juros

(Reuters/Paulo Whitaker)

A forte resistência da inflação, na casa de dois dígitos em 12 meses desde setembro de 2021, acendeu o sinal de alerta para o aumento da inércia inflacionária. Essa inércia, que é a inflação do passado recente pesando sobre os preços atuais e futuros, dificulta o trabalho do Banco Central de segurar o repasse, mesmo subindo juros.

“Infelizmente, estamos carregando bastante essa inflação do passado para o presente”, afirma o economista da LCA Consultores Fábio Romão. Vários fatores têm contribuído para isso. Um deles é a inflação ter encerrado 2021 acima de 10%, o que faz dessa marca um parâmetro para os reajustes. Também há forte pressão de preços vinda do atacado para o varejo. E o descasamento das cadeias produtivas globais, agravado pela guerra na Ucrânia, dificulta a marcação de preços.

Boa parte da resistência da inflação, que em 12 meses até abril atingiu 12,1%, segundo o IPCA, foi alimentada pela indexação formal. São reajustes que seguem contratos, como aluguel, escola e plano de saúde, ou são autorizados pelo governo (combustível, energia).

A pedido do Estadão, Romão mediu o impacto da indexação formal na inflação e constatou que, na pandemia, o peso aumentou dois pontos porcentuais. Em dezembro de 2019, respondia por 32,05% do IPCA e, em abril de 2022, já era de 34,15%. Preços monitorados responderam por 50% do aumento, com destaque para gasolina, diesel e eletricidade.

Informal

Outra parte da resistência da inflação resulta da indexação informal, que turbina preços pelos aumentos de custos incorridos. É o caso do funileiro Vinicius Aguirre, que reajustou de R$ 350 para R$ 400 o valor por peça restaurada, pois a tinta automotiva, um derivado do petróleo, subiu. “A minha indexação é em função da tinta, que é o que mais onera.”

Outro fator que pesa nesse jogo é a expectativa. “Se agentes percebem que o BC está com dificuldade de cumprir a meta (de inflação), eles aumentam preços, antes de a inflação bater nos custos”, diz o coordenador de índices de preços da FGV, André Braz.

Indexação é um mecanismo de defesa contra a perda do poder de compra do dinheiro. “Quanto maior a inflação – e a de dois dígitos assusta -, é claro que há um incentivo ao aumento da indexação, seja formal ou informal”, afirma Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria. Por causa do passado de hiperinflação no Brasil, esse mecanismo talvez seja mais forte, observa.

Espalhamento

Para Romão, o espalhamento da inflação é a prova de que as pressões de preços por conta da indexação informal aumentaram. Em abril, 78,75% dos itens do IPCA tiveram variação positiva, resultado recorde. O movimento, segundo ele, é mais visível nos serviços. E esses reajustes ganham sinal verde neste momento em que o brasileiro opta por consumir mais serviços do que bens.

Medo de perder cliente reduz repasses

Prestadores de serviços reajustaram seus preços nos últimos meses, mas dizem que esse repasse ficou abaixo do necessário para cobrir integralmente a alta de custos com insumos e despesas. É que eles temem perder clientela e faturamento.

A cabeleireira Luci Machado, dona da Toko’s Cabeleireiros, por exemplo, aumentou em 20% o preço da manicure, em 16% o da pedicure e em 11% o valor pelo corte masculino.

No valor cobrado pelo corte feminino e outros serviços, ela não mexeu. “Se eu aumentar todos os serviços ao mesmo tempo, o cliente se assusta e deixa o salão.

Ela reclama da alta de custos de produtos básicos que utiliza no dia a dia. Pelo litro do xampu nacional, ela pagava até há pouco tempo R$ 27; hoje, diz gastar R$ 45. O esmalte saía por R$ 5 e, agora, custa o dobro.

Como está repassando menos do que deveria, Luci nem coloca tudo na ponta do lápis para não desanimar. O seu foco é manter o salão funcionando. Por isso, tem usado outras estratégias, como reduzir estoques de produtos. “Não sei se vou ter demanda, e produto parado é prejuízo.” Também decidiu fazer alguns “agrados” aos clientes. No corte de cabelo, por exemplo, a lavagem e a secagem saem de graça.

A terapeuta integrativa Patrícia de Freitas Lázaro é outra prestadora de serviços que optou por reajustar as sessões de terapia num ritmo menor do que a alta de custos. Em um ano e meio, aumentou as sessões de terapia em 25%.

“Só a gasolina que uso para ir atender e o material, como óleos essenciais, subiram muito mais do que isso”, diz a terapeuta. O litro do óleo de gergelim usado nas massagens terapêuticas, que custava R$ 30 antes da pandemia, hoje não sai por menos de R$ 100.

Apesar de ter reajustado os serviços numa proporção menor do que a alta de custos, Patrícia diz que teve compensações. Com a pandemia, a demanda por terapias dobrou. “Isso está ajudando a compensar as pressões de custos.”

Amassado

A última vez que o funileiro Vinicius Aguirre, dono da Hot Roder’s Funilaria e Pintura, havia reajustado seus preços foi em 2015, quando subiu de R$ 300 para R$ 350 o valor por peça reparada. No começo do ano, esse valor foi para R$ 400.

A correção de preços foi necessária porque os custos subiram. A tinta automotiva aumentou entre 30% e 35%, mas ele reajustou a mão de obra em 15%. Aguirre calcula que, se aumentasse o necessário, o volume de serviço cairia. “Tem muita gente andando de carro amassado”, observa.

Por conta do mercado apertado para serviços do dia a dia, o funileiro focou o reparo de carros antigos de coleção, onde consegue faturar mais.

Já a diarista Maria Elza de Jesus não teve escolha. Vendo a escalada de preços de alimentos, além do gás de botijão, ela decidiu reajustar o valor da faxina de R$ 150 para R$ 170. Mas as patroas ofereceram um aumento de R$ 10, alegando que pagavam a condução.

Maria Elza até tentou argumentar que o salário mínimo foi reajustado, mas não teve sucesso. “O que eu posso fazer? Preciso trabalhar ganhando pouco ou muito”, finaliza.

Economia

Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho

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A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.

Os papéis mais recomendados foram:

  •  5 recomendações: Petrobras;
  • 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
  • 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.

Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.

Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.

“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.

Momento de incertezas

O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.

O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.

“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.

O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.

Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.

Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.

“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.

Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.

O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.

“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.

“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”

CNN

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Economia

Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024

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Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)

 

Benefícios para importação de carros elétricos deixaram de vigorar para favorecer indústria local – (crédito: Fotos: Divulgação )

 

O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.

O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).

Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.

No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.

Preocupação para o setor

Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.

“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.

 

 Correio Braziliense
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Economia

Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

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No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%

 

Indústria — Foto: Divulgação/Fiep

 

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências

Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve

Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

 

Agência Brasil

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