Conecte Conosco

Brasil

Indígenas e covid-19: Confiança na medicina tradicional aliada com a do ‘homem branco’

Forças Armadas fazem última ação interministerial do ano, com o Ministério da Saúde, em área indígena no âmbito da Operação Covid-19. Ausência de médicos especialistas é apontada como principal gargalo na região

Indígena Ticuna participa da ação promovida pela ação interministerial: 245 aldeias foram atendidas na última etapa da missão governamental – (crédito: Roberto Tomita/Ascom-MD)

Tabatinga e Campo Alegre (AM) — “‘Pra proteger’”, respondeu um indígena Ticuna, na barreira formada na entrada da aldeia Umariaçu II quando perguntado sobre o motivo pelo qual segurava um cassetete de madeira. “Para proteger”, ou “yigünatadaugü”, em Ticuna, que é a maior etnia indígena do país. A aldeia fica em Tabatinga (AM), região do Alto Rio Solimões, onde faz fronteira com o Peru e a Colômbia. A barreira existe há alguns anos para controlar a entrada na aldeia, que fica tão próxima da cidade que parece um bairro do município, mas, agora, fiscaliza, também, o uso de máscara de proteção contra o novo coronavírus. E mais do que o controle, a comunidade se protege do vírus com medicina tradicional, com chás, mel de uma abelha preta e óleo de copaíba produzido por eles. Com isso, dizem não sentir medo do “corona”.

A crença nos remédios caseiros ficou evidente na visita da reportagem a Umariaçu II e Campo Alegre (esta fica no município de São Paulo de Olivença, também no Amazonas) para acompanhar o trabalho das Forças Armadas. Na última semana, 27 militares que atuam na área da saúde deram um reforço importante ao fazer a última missão do ano em terras indígenas no âmbito da Operação covid-19 em parceria com o Ministério da Saúde. Os indígenas apontam que os medicamentos caseiros são aliados com a medicina ocidental, ou do “homem branco”, como chamam. E o atendimento dos profissionais chega justamente em uma região cujo principal gargalo apontado é a ausência de médicos especialistas.

Assessor-técnico da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Carlos Colares ressalta que a missão surge em um momento em que a orientação da secretaria é de que os indígenas evitem sair das aldeias, a fim de impedir a contaminação pelo novo coronavírus, que já matou 35 indígenas na região e contaminou 1,9 mil. “Não adiantava esperar acabar o período de pandemia. Analisamos dados e vimos a necessidade de trazer médicos especialistas”, explica. Entre os médicos, estavam ginecologistas, pediatras, infectologista, generalista, além de técnicos de enfermagem, enfermeiros e dois veterinários.

Cinco aldeias foram visitadas, sendo a mais distante a 305km de Tabatinga, já integrando o município de São Antônio do Içá. Nelas, concentravam-se indígenas de outras comunidades do Alto Solimões que se deslocaram para serem atendidos. O atendimento é comemorado pela população nas duas aldeias visitadas (Umariaçu II e Campo Alegre). Esta última fica a 17km de São Paulo de Olivença e a 94km de Tabatinga. Em toda a região, os deslocamentos são feitos de barco.

As receitas médicas permanecem aliadas com chás de folhas da região; ou mistura de jambu, com limão e alho, além de uma fumaça gerada com a queima do favo de uma abelha preta e que se espalha pelas casas e ruas das aldeias. “Não temos medo (do coronavírus), porque temos a cura”, responde Delclécio Vieira Souza, de 60 anos, morador de Umariaçu II, quando falava dos remédios caseiros, enquanto aguardava uma consulta médica na aldeia, que já teve 152 casos de covid-19.
Presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) do Alto Rio Solimões e ex-cacique da aldeia, Sildonei Mendes da Silva conta que, no começo, todos ficaram aflitos com a chegada de informações sobre o vírus e de que os indígenas estavam no grupo dos mais vulneráveis. Ficaram mais tranquilos quando descobriram alguns remédios da medicina tradicional. Às segundas-feiras, o ex-cacique passava nas ruas fazendo o que ele chama de “defumação da comunidade”, com a fumaça oriunda da queima do favo de abelha.

A gente viu que a nossa medicina estava tendo efeito”, conta. Houve, segundo ele, muito trabalho de conscientização da comunidade, com explicações sobre o fato de que é preciso adaptar ao “tempo” de hoje, com uso de máscara e reforço na higiene. De acordo com ele, os indígenas nunca enfrentaram nada parecido, apesar de tantas doenças que atingiram essa população ao longo da história. Para o ex-cacique, no entanto, graças ao uso da medicina tradicional, a aldeia teve apenas duas mortes entre 5,5 mil indígenas. “Especialistas falam que somos o grupo mais frágil, mas isso mostrou que a gente não é tão frágil assim”, diz.

Os relatos de confiança nos remédios caseiros, entre chás, jenipapo (para passar no corpo) e o óleo de copaíba se repetem. A cacica de Umariaçu II, Trindade Bernaldino Fidelis, de 52 anos, agradeceu imensamente a chegada de médicos e enfermeiros das Forças Armadas ao local e disse que o medo inicial foi grande. “Usamos os remédios tradicionais, o que nos mantém, agora, vivos”, conta ela, que se diz esperançosa com a vacina. “É muito importante receber essa equipe aqui, com especialistas. É um fato inédito para nós dentro da comunidade”, relata.

Em Campo Alegre, a lógica se repete. A cacica Luciana Custódia Marques, 40 anos, ressalta que, antes, no início da pandemia, quando tiveram duas mortes, a população corria para se esconder em casa quando chegava algum visitante. Mas, logo, segundo ela, a comunidade aprendeu a se cuidar contra o vírus utilizando o mel e o favo de uma abelha preta. “As coisas melhoraram depois do remédio da aldeia”, explica. Mas, isso não significa que deixam de tomar remédios receitados por médicos ou de comemorar a ida de profissionais da saúde.

O primeiro-tenente e clínico geral Jomar Alves de Souza, de 37 anos, em sua primeira missão em aldeias, explica que os indígenas sempre comentam sobre os chás que estão tomando contra o novo coronavírus. “Não cabe a nós fazer choque de medicinas. O que eu digo é que toda bebida é hidratação, então, terá seu benefício. Você o orienta a procurar atendimento se tiver cansaço, com dor, febre, e que pode tomar o chá, mas que precisa fazer, também, o uso da medicação indicada e seguir as orientações”, explica.

Hospitais

A importância de levar profissionais da Saúde das Forças Armadas às comunidades fica clara com um receio recorrente entre os indígenas de serem levados a hospitais na cidade. O entendimento geral é que, quem vai ao hospital, não volta. Por isso, preferem se cuidar nas aldeias. Os agentes de saúde, em sua maioria indígenas, orientam a comunidade com medidas de higiene.

Além disso, apesar de ambas as aldeias visitadas pela reportagem terem um espaço para atendimento com uma equipe multidisciplinar (clínico geral algumas vezes por semana, enfermeiros e dentista, além dos agentes de saúde), a ausência de médicos especialistas é um problema sério. Caso seja necessário consulta com alguma especialidade, é preciso se deslocar para Manaus, que fica a 1,1 mil km de Tabatinga. A dificuldade é tamanha, que se ouve relatos de mulheres que nunca foram a um ginecologista.

Pela primeira vez na história das duas aldeias, os chefes dos indígenas são duas mulheres. Em Umariaçu II, a cacica Trindade Bernaldino Fidelis, de 52 anos, é a primeira mulher a ocupar o posto em 46 anos. Em Campo Alegre, Luciana Custódia Marques, de 40 anos, é a primeira em mais de meio século de existência da aldeia. “É uma experiência nova para a aldeia. Muitas vezes é mais fácil, porque por ser mulher os homens ajudam mais”, conta Luciana, ressaltando que os homens respeitam a sua liderança. A escolha se dá por meio de votação.

Última ação

Esta foi a última missão do Ministério da Defesa em parceria com a pasta da Saúde no ano de 2020 em terras indígenas, no âmbito da Operação Covid-19. A Defesa diz ter outras duas operações prontas para serem executadas (uma, inclusive, estava planejada para este ano). Falta o aval por parte da Saúde. Assessor técnico da Sesai, Carlos Colares justifica que ações interministeriais são complexas, e é preciso analisar as disponibilidades de ambas as pastas. De acordo com ele, há duas ou três operações planejadas para o próximo ano, aguardando a virada do ano para checar questões financeiras. “Vamos conversar ainda este ano para deixar o planejamento para o próximo”, garante.

Mulheres cacicas

Pela primeira vez na história das duas aldeias, os chefes dos indígenas são duas mulheres. Em Umariaçu II, a cacica Trindade Bernaldino Fidelis, de 52 anos, é a primeira mulher a ocupar o posto em 46 anos. Em Campo Alegre, Luciana Custódia Marques, de 40 anos, é a primeira em mais de meio século de existência da aldeia. “É uma experiência nova para a aldeia. Muitas vezes é mais fácil, porque por ser mulher os homens ajudam mais”, conta Luciana, ressaltando que os homens respeitam a sua liderança. A escolha se dá por meio de votação.

Missão Alto Solimões

No âmbito da Operação covid-19, militares das Forças Armadas empenharam-se para atender indígenas pelo país durante a pandemia. A última missão de 2020 foi em uma região do Amazonas onde há a segunda maior população indígena do Brasil e que fica na tríplice fronteira com Colômbia e Peru

Período: 7 a 14 de dezembro
Número de aldeias: 245
Objetivo: levar insumos de saúde e médicos especialistas à região, que tem ausência do serviço, assim como orientar a população
Polos de atendimento: cinco
Etnia predominante: Ticuna
Número de indígenas na região: 69,3 mil
População atendida: 16,8 mil, sendo cerca de 8,4 mil consultas
Número de profissionais: 27, entre médicos, veterinários e enfermeiros
Óbitos de indígenas por covid-19 na região*: 35
Casos confirmados*: 1,8 mil
Número de cidades na região: 15

Operação covid-19
Duração: 240 dias
Missões entre Ministério da Defesa e da Saúde: 19 dessas, 16 voltadas a indígenas
População beneficiada: 155,2 mil indígenas
Atendimentos: 63,8 mil
Toneladas de insumos de saúde transportadas a indígenas: 54,5 mil
Profissionais envolvidos: 401

Militares
Efetivo na operação: 34 mil
Contaminados nas Forças Armadas: 30.165 — 10% do efetivo total
Mortos por covid-19**: 40

*4/11/2020, Sesai
**6/12/2020, Ministério da Defesa

 

Brasil

Taxa de desmatamento no Cerrado cai pela primeira vez em 4 anos

Por

Dados são do sistema Deter, do Inpe, e foram anunciados pela ministra Marina Silva

Joédson Alves/Agência Brasil

Os alertas de desmatamento no Cerrado caíram pela primeira vez desde 2020 no primeiro semestre deste ano. As informações são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgadas nesta quarta-feira pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A área total desmatada de janeiro a junho de 2024 foi de 3.724 quilômetros quadrados. Esse índice vinha numa tendência de alta desde 2020, atingindo o ápice no primeiro semestre de 2023 – 4.395 – já durante a gestão do governo Lula. De 2023 a 2024, a a redução computada foi de 15%.

A ministra Marina Silva afirmou que os dados são um resultado do plano de combate ao desmatamento lançado em novembro do ano passado e da articulação do governo feita junto aos governadores da região. Em março, ela participou junto com outros ministros de uma reunião com os chefes dos Estados para tratar sobre estratégias de prevenir a devastação no Palácio do Planalto.

O corte da flora no Cerrado ocorre sobretudo nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba – e em mais de 40% dos casos tinha autorização dos governos estaduais.

“Esse é o primeiro número de redução consistente no cerrado, enquanto se consolida a tendência de queda no desmatamento da Amazônia”, disse o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco.

Considerados os maiores biomas do país, o Cerrado e a Amazônia somam mais de 85% da área desmatada no último ano, segundo estudo do MapBiomas. Em 2023, Cerrado superou pela primeira vez a Amazônia no tamanho de área desmatada – 1,11 milhão de hectares de vegetação nativa perdidos, o que equivalia a 68% de alta em comparação com 2022.

Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma queda de 38% no primeiro semestre em comparação com 2023. Foram 1.639 quilômetros quadrados de área derrubada – o menor índice em sete anos.

Agência o Globo

Continuar Lendo

Brasil

Deputados apresentam texto de regulamentação da reforma tributária nesta quinta

Por

Carnes na cesta básica, armas e carros elétricos no imposto seletivo ainda são dúvida

 

Plenário da Câmara dos Deputados durante a promulgação da reforma tributária ( Roque de Sá/Agência Senado)

 

Os deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária apresentam nesta quinta-feira, a partir das 10h, o parecer do primeiro projeto de lei que regulamentará a reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira que a votação do texto em plenário deve ocorrer na próxima semana.

Entre os pontos polêmicos com expectativa de acréscimo ao relatório estão: a inclusão das carnes na cesta básica, além da inclusão no imposto seletivo de itens como armas, carros elétricos e jogos de azar.

Lira indicou dificuldades para a inclusão da carne in natura na cesta básica de alimentos, com alíquota zero, como defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendido pelos deputados do GT. O presidente da Casa argumentou que a inclusão pode gerar impacto na alíquota padrão de referência. O Ministério da Fazenda previa que a taxa poderia subir de 26,5% para 27% com a adição.

“Nunca houve proteína na cesta básica. Mas, temos que ver quanto essa inclusão vai impactar na alíquota que todo mundo vai pagar”, afirmou Lira.

Para os parlamentares, porém, o aumento de itens no imposto seletivo poderá compensar a perda de carga tributária e garantir uma alíquota mais baixa. Os deputados chegam a prever um imposto de até 25%, a partir de 2033, quando todos os cinco impostos sobre consumo serão extintos.

Entenda o contexto

O primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária detalha a implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que juntos formaram o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O tributo vai substituir cinco impostos que recaem sobre consumo hoje: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS.

O atual texto de regulamentação da reforma tributária prevê que diferentes itens tenham a mesma alíquota padrão de imposto, como armas, munições, fraldas infantis, perfumes e roupas. Nenhum dos ítens estão na alíquota reduzida ou em regimes especiais. A proposta de regulamentação, porém, ainda será modificada por deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária.

O segundo texto, que deve ser apresentado nesta quinta-feira ao presidente Lira, trará os detalhes do funcionamento do Comitê Gestor, órgão que irá recolher e redistribuir o IBS a estados e municípios.

O IVA vai incidir no momento de cada compra, a chamada cobrança no destino. Hoje, os impostos recaem sobre os produtos na origem, ou seja, desde a fabricação até a venda final. Essa modalidade leva a um acúmulo das taxas ao longo da cadeia produtiva, deixando o produto mais caro.

O valor padrão do IVA ainda será definido e deve ser descoberto apenas um ano antes de cada etapa de transição. A transição entre sistemas começa em 2026, com a cobrança de apenas 1% de IVA. O valor vai aumentando ao longo dos anos seguintes, até chegar em 2033, quando todos os impostos sobre consumo serão extintos, e sobrará apenas o IVA. O valor cheio será definido em resolução do Senado Federal, que também determinará qual parcela cada ao CBS e qual será de IBS.

Agência o Globo

Continuar Lendo

Brasil

Haddad anuncia cortes de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias

Por

Ministro diz que determinação de Lula é cumprir arcabouço fiscal

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista após reunião na residência oficial da presidência do Senado em Brasília, em 25/05/2023 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (3), após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, que o governo prepara um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que abrangem diversos ministérios, para o projeto de lei orçamentária de 2025, que será apresentado em agosto ao Congresso Nacional. O corte ainda poderá ser parcialmente antecipado em contingenciamentos e bloqueios no orçamento deste ano.

“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar à frente, [o valor de] R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias, que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025. Isso foi feito com as equipes dos ministérios, isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado, linha a linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com os programas sociais que foram criados, para o ano que vem”, disse o ministro em declaração a jornalistas após a reunião.

O levantamento dos programas e benefícios que serão cortados foi realizado desde março entre as equipes dos ministérios da área fim e as pastas do Planejamento e da Fazenda. Além disso, bloqueios e contingenciamentos do orçamento atual serão anunciados ainda este mês, “que serão suficientes para o cumprimento do arcabouço fiscal”, reforçou o ministro.

Essas informações serão detalhadas na apresentação do próximo Relatório de Despesas e Receitas, no dia 22 de julho. “Isso [bloqueio] está definido, vamos ter a ordem de grandeza nos próximos dias, assim que a Receita Federal terminar seu trabalho”.

Haddad reforçou que o governo está empenhado, “a todo custo”, em cumprir os limites da lei que criou o arcabouço fiscal.

“A primeira coisa que o presidente determinou é que cumpra-se o arcabouço fiscal. Essa lei complementar foi aprovada no ano passado, a iniciativa foi do governo, com a participação de todos os ministros. Portanto, não se discute isso. Inclusive, ela se integra à Lei de Responsabilidade Fiscal. São leis que regulam as finanças públicas do Brasil e elas serão cumpridas”, destacou o ministro da Fazenda.

A declarações de Fernando Haddad ocorrem um dia depois de o dólar disparar frente ao real, na maior alta em cerca de um ano e meio, no contexto de alta das taxas de juros nos Estados Unidos e também das críticas recentes do presidente brasileiro ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ao longo desta quarta, com novas manifestações de Haddad e do próprio presidente Lula, houve uma redução do nervosismo no mercado financeiro e o dólar baixou para R$ 5,56, revertendo uma cotação que chegou a encostar em R$ 5,70 no pregão anterior.

Agência Brasil

Continuar Lendo

Trending

Avenida Agamenon Magalhães, 444
Empresarial Difusora – sala 710
Caruaru – PE

Redação: (81) 2103-4296
WhatsApp: (81) 99885-4524
jornalismo@agrestehoje.com.br

comercial@agrestehoje.com.br

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados