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Economia

Imposto de Renda 2023 com 63% de ‘desconto’: saiba como

Quem ganha mais de R$ 100 mil por ano pode ter direito a um desconto de 63% em parte do Imposto de Renda investindo neste ativo

Com esse material você vai aprender a buscar o “desconto” de até 63% em parte do seu Imposto de Renda, além dos outros benefícios que a previdência privada oferece (Arquivo/Agência Brasil)

Se você tem uma renda anual superior a R$ 100 mil por ano, sabe que uma parte considerável dos seus ganhos é “abocanhada” pelo Leão do Imposto de Renda. Mas o que talvez você não saiba é que existe uma lei dos anos 90 que garante um “desconto” de 63% em parte da sua declaração.

Nem mesmo o governo faz questão de falar sobre essa lei pois, ele se beneficia quando você deixa essa vantagem passar batido.

Contudo, ao utilizar esta estratégia você pode conseguir não apenas um belo “desconto” no Imposto de Renda. Mas também vai poder “turbinar” a sua restituição do ano que vem.

Porém, para buscar seu “desconto” e uma restituição polpuda já em 2023, precisa agir ainda este ano.

A seguir explico com mais detalhes qual é essa estratégia e como aprender o passo a passo para executá-la.

‘Desconto’ de até 63% em parte do Imposto de Renda: como isso é possível?

Eu sei que a declaração de Imposto de Renda por si só já é um tema complicado que envolve diversas variáveis. Mas para conseguir um ‘desconto’ maior no imposto devido são necessárias duas coisas: investir em previdência privada e realizar a declaração no modelo completo.

Por lei, quem investe em previdência privada pode realizar a dedução fiscal de até 12% da renda tributável, desde que essa parcela dos seus ganhos anuais seja aportada em um fundo de previdência privada do plano PGBL com IR Regressivo.

Ao investir em fundos de previdência com essas características, você consegue postergar o pagamento de parte do IR devido. E, ainda, tem a chance de pagar uma alíquota menor.

Por exemplo, se você ganha R$ 100 mil por ano (ou cerca de R$ 8.300 por mês), pode deixar de pagar 27,5% de IR sobre até R$ 12 mil por ano, isto é, 12% da sua renda bruta. Ao invés disso, vai pagar apenas uma alíquota que pode chegar a 10% quando fizer o resgate da previdência privada.

Ou seja, é possível trocar uma alíquota de 27,5% por uma de 10%. Isso significa um “desconto” de 63% em parte do seu Imposto de Renda. E você já pode buscar esse benefício para sua declaração de 2023.

Eu sei que a declaração de Imposto de Renda por si só já é um tema complicado que envolve diversas variáveis. Mas para conseguir um ‘desconto’ maior no imposto devido são necessárias duas coisas: investir em previdência privada e realizar a declaração no modelo completo.

Por lei, quem investe em previdência privada pode realizar a dedução fiscal de até 12% da renda tributável, desde que essa parcela dos seus ganhos anuais seja aportada em um fundo de previdência privada do plano PGBL com IR Regressivo.

Ao investir em fundos de previdência com essas características, você consegue postergar o pagamento de parte do IR devido. E, ainda, tem a chance de pagar uma alíquota menor.

Por exemplo, se você ganha R$ 100 mil por ano (ou cerca de R$ 8.300 por mês), pode deixar de pagar 27,5% de IR sobre até R$ 12 mil por ano, isto é, 12% da sua renda bruta. Ao invés disso, vai pagar apenas uma alíquota que pode chegar a 10% quando fizer o resgate da previdência privada.

Ou seja, é possível trocar uma alíquota de 27,5% por uma de 10%. Isso significa um “desconto” de 63% em parte do seu Imposto de Renda. E você já pode buscar esse benefício para sua declaração de 2023.

Investir em um fundo de previdência PGBL é o primeiro passo para conseguir um “desconto” de até 63% em parte do seu Imposto de Renda do ano que vem. A segunda parte dessa estratégia é realizar a declaração no modelo completo.

A Receita Federal permite que o contribuinte realize a declaração anual de Imposto de Renda no modelo simples e no modelo completo. Em geral, a primeira opção costuma ser mais vantajosa para pessoas com rendimentos mais baixos, que não têm dependentes e nem despesas dedutíveis como por exemplo, saúde e educação.

Já o modelo completo é mais indicado para quem tem renda acima de R$ 8.300 por mês, filhos (dependentes) e com despesas relacionadas à educação, saúde e aportes em previdência privada.

No Guia Gratuito da Previdência Privada, você encontra uma planilha para lhe ajudar a simular a opção mais vantajosa para você.

Você também pode estar perdendo R$ 1.174,05 todos para a Receita Federal

Não é só o “desconto” de 63% em parte do seu Imposto de Renda que você pode perder ao deixar de investir em previdência privada e nem realizar a declaração completa. Quando você não aplica essa estratégia, você deixa dinheiro na mesa.

De acordo com os analistas da Empiricus Research se você ganha R$ 8.300 por mês e não coloca em prática essa estratégia, você perde no mínimo R$ 1.174,05 todos os anos para a Receita Federal.

Não acredita? Esses especialistas fizeram duas simulações:

Na primeira, temos um contribuinte que ganha R$ 100 mil por ano, não tem dependentes, não tem despesas dedutíveis, não investe em previdência privada e que optou pela declaração simplificada.

Veja o quanto ele receberia de restituição de IR:

 (Empiricus Research/Reprodução)

Na segunda simulação, temos um contribuinte que também ganha R$ 100 mil por ano, não tem despesas dedutíveis, não tem dependentes, mas investe em previdência privada e optou pela declaração completa.

 (Empiricus Research/Reprodução)

Perceba que o contribuinte da segunda simulação recebeu uma restituição maior simplesmente porque investiu em previdência privada e realizou a declaração completa.

Além de pagar menos imposto, você pode acelerar a sua aposentadoria

Conseguir um “desconto” em parte do seu Imposto de Renda e uma restituição mais “gorda” são alguns dos benefícios de investir em previdência privada. Esse tipo de ativo também pode ser um acelerador da sua aposentadoria.

Isso porque esse tipo de investimento conta com incentivos tributários importantes:

  • Inexistência de come-cotas;
  • Alíquota de IR de apenas 10% para aplicações no regime regressivo com duração igual ou superior a 10 anos.

Ou seja, o dinheiro que seria descontado continua rendendo na sua previdência, acelerando a construção de patrimônio para a sua aposentadoria.

Resumindo…

Quem investe em previdência privada conta com três importantes benefícios:

  • “Desconto” imediato de 63% em parte do Imposto de Renda;
  • Restituição “turbinada” já em 2023;
  • A possibilidade de acelerar a aposentadoria.

Mas não é qualquer previdência privada que vale o seu dinheiro…

Agora que você já sabe que investir em previdência privada pode garantir “descontos” no Imposto de Renda e outros benefícios já a partir de 2023, eu preciso te fazer um alerta: tem muito fundo de previdência privada ruim no mercado.

Os bancões adoram vender esse tipo de produto aos seus clientes, mas, em muitos casos, são títulos com uma rentabilidade próxima ao CDI e taxas de administração abusivas.

Ou seja, na prática, o investidor paga caro para investir em um fundo cuja rentabilidade é comparável à do Tesouro Selic, título público disponível no Tesouro Direto, que você pode comprar em várias corretoras sem pagar taxa de administração e correndo pouquíssimo risco.

Por isso, antes de sair por aí comprando o primeiro fundo de previdência privada que você encontrar, saiba que existem ao menos 150 títulos que não valem o seu dinheiro.

Bruno Mérola, analista da Empiricus Research, preparou uma lista com os 150 piores fundos de previdência para você passar longe (veja aqui).

Conheça os melhores fundos de previdência privada para investir

E para te ajudar a encontrar o título de previdência privada ideal para o seu perfil, a Empiricus Investimentos liberou como cortesia o Guia da Previdência Privada.

Neste material você vai encontrar tudo o que precisa saber para investir nesse ativo com segurança. Entre os assuntos abordados você vai descobrir:

  • Vantagens de ter um plano de Previdência;
  • Como escolher o melhor plano para você: PGBL ou VGBL;
  • Regimes de tributação: progressivo ou regressivo;
  • Como usar a Previdência para aumentar sua restituição do Imposto de Renda.
  • Planilha financeira para calcular quando você precisa investir.

BÔNUS: Os 4 melhores fundos para investir em previdência privada.

Com esse material você vai aprender a buscar o “desconto” de até 63% em parte do seu Imposto de Renda, além dos outros benefícios que a previdência privada oferece.

O Guia da Previdência Privada é gratuito e, para acessá-lo, basta clicar neste link e seguir as instruções.

Fique tranquilo, pois o acesso é gratuito mesmo e você não precisa pagar nada em momento algum.

Economia

Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho

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A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.

Os papéis mais recomendados foram:

  •  5 recomendações: Petrobras;
  • 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
  • 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.

Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.

Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.

“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.

Momento de incertezas

O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.

O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.

“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.

O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.

Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.

Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.

“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.

Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.

O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.

“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.

“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”

CNN

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Economia

Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024

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Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)

 

Benefícios para importação de carros elétricos deixaram de vigorar para favorecer indústria local – (crédito: Fotos: Divulgação )

 

O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.

O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).

Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.

No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.

Preocupação para o setor

Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.

“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.

 

 Correio Braziliense
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Economia

Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

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No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%

 

Indústria — Foto: Divulgação/Fiep

 

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências

Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve

Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

 

Agência Brasil

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