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Brasília

Gestores visitam escola de gestão compartilhada em Sobradinho

Comitiva composta por forças de segurança estiveram no Centro Educacional 3 – Colégio Cívico Militar, nesta quinta (5), como parte da programação da Cidade da Segurança Pública

Como parte das ações da oitava edição da Cidade da Segurança Pública, que está em Sobradinho com oferta de serviços até sábado (7) e ações de policiamento qualificado até domingo (8), gestores da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) e representantes das forças de segurança estiveram no Centro Educacional 3 – Colégio Cívico Militar (CED 03 – CCMDF), localizado na região, nesta quinta-feira (5). A escola, que integra o projeto-piloto de gestão compartilhada iniciado em 2019, atende alunos com idades entre 10 e 18 anos, totalizando cerca de 1.650 estudantes.

Além de conhecer a estrutura da unidade escolar, a comitiva entrou em salas de aula e conversou com alunos e professores. “Essa é uma forma de nos aproximar ainda mais desses alunos, entender a realidade em que vivem e compartilhar experiências. Foi muito gratificante. Essas visitas foram incluídas em nossas agendas durante a realização da Cidade da Segurança Pública nas regiões que contam com este modelo de ensino”, relata o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.

O secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, afirmou: “Essa é uma forma de nos aproximar ainda mais desses alunos, entender a realidade em que vivem e compartilhar experiências” | Fotos: Sedes

Para o 3° sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Cristiano, monitor no CED 03 – CCMDF, o modelo de gestão compartilhada aumenta a segurança dentro e fora da escola, devido a presença dos militares em ambos os locais. “Os alunos perceberam uma melhora no sentido de não ter mais problemas de violência e briga entre alunos. Houve uma mudança geral no sentido de satisfação e hoje há uma fila de espera de interessados que querem estudar na escola”, disse. “Quando chegamos aqui, estávamos com a proposta de atuar de forma mais educacional do que repressora. E a proposta deu certo, porque colocamos para eles todas as regras que deveriam ter dentro das normas educacionais da escola para que pudessem viver em sociedade e terem uma boa conduta dentro e fora da escola. Eles compraram a ideia”, completa.

Ele explica, ainda, que a atuação da PMDF busca desenvolver cada vez mais os alunos, por meio da conversa e colaboração. “Aqui também buscamos atuar como educadores. Entendemos que o papel da polícia, dentro das escolas, deve ser voltado mais para a educação, então os policiais buscam ensinar sobre conduta, ser exemplo e conversar com os alunos. O respeito recíproco. A gente procura fazer desse ambiente um local educacional. Não é apenas punir. Essa, na verdade, é a última instância da polícia”, descreve o sargento, que atua há oito anos na área educacional.

A estudante do 3º ano do ensino médio, Ana Carolina Bernardes, 17 anos, conta que a participação dos militares na vida estudantil tem sido bastante positiva para os alunos. “O nosso relacionamento com eles é muito bom”, contou a aluna. “Acho que ficou mais organizado e com mais disciplina. Hoje me sinto mais segura na escola”, acrescentou a jovem.

Instrumentos musicais e materiais esportivos

Durante a visita, foram entregues aos alunos mais 52 instrumentos musicais, como violão e flauta. “Passam de cem instrumentos agora. Esta é uma escola especial. Mais de três anos e excelentes resultados, com indicadores importantes, como aprovação de alunos no vestibular da UnB. É uma escola que tem lista de espera de pais interessados no modelo”, revela o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, da SSP/DF, coronel Alexandre Ferro.

“É preciso razoabilidade para percebermos que a disciplina e o processo ensino-aprendizagem são indissociáveis. Dessa forma, com a prática diuturna da disciplina, serão inegáveis os reflexos positivos no campo pedagógico”, comenta o diretor pedagógico, Geraldo Calado.

A escola recebeu materiais esportivos, como bolas e redes de vôlei. “O material vai contribuir para ações do contraturno. Quando os alunos ficam na escola, permanecem em um ambiente controlado e em segurança. Estamos iniciando um novo projeto dentro das escolas de gestão compartilhada, que é a escola de campeões, que tem por objetivo levar a prática de atividades esportivas. As aulas ficarão a cargo da Educação”, completa Ferro.

Cívico-militar

O modelo de compartilhamento de ensino é uma parceria entre a SSP e a Secretaria de Educação (SEE). A SSP é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a SEE responde pela gestão administrativa e pedagógica das escolas e pelo cumprimento da proposta pedagógica, conforme a Lei de Diretrizes Educacionais.

Integrante do projeto-piloto de gestão compartilhada iniciado em 2019, o CED 03 – CCMDF atende alunos com idades entre 10 e 18 anos, totalizando 1.650 estudantes

Atualmente o projeto atende 11 escolas públicas do Distrito Federal. A 12ª escola, localizada em Brazlândia, passou pelo processo de votação para escolha do modelo, que está sendo implementado:

– Centro Educacional 03, de Sobradinho;
– Centro Educacional 308, do Recanto das Emas;
– Centro Educacional 01, da Estrutural;
– Centro Educacional 07, de Ceilândia;
– Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina;
– Centro Educacional 01, do Itapoã;
– Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga;
– Centro de Ensino Fundamental 01, do Núcleo Bandeirante;
– Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia;
– Centro de Ensino Fundamental 01, do Riacho Fundo II;
– Centro de Ensino Fundamental 01, do Paranoá.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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