Tecnologia
Galaxy S9 ou Nokia 8 Sirocco: compare os tops de linha Android
A Nokia apresentou o seu Nokia 8 Sirocco no MWC 2018, mesmo evento onde a Samsung lançou o seu Galaxy S9. Ambos prometem oferecer uma ficha técnica poderosa, câmeras de boa qualidade e experiências bastante diferentes no sistema operacional Android. Mas, será que o top de linha finlandês consegue bater o todo poderoso telefone coreano?
Com preços similares, em torno de US$ 700 a US$ 800, ambos têm características para agradar tanto consumidores fiéis às marcas como públicos que focam em design, funcionalidades e poder de fogo. Para te ajudar a decidir qual o melhor, o Olhar Digital comparou as fichas técnicas, pontos fracos e fortes de cada concorrente. Confira a seguir:
Design
O Nokia 8 Plus tem um corpo com laterais metálicas e vidro na parte traseira e frontal, como a maior parte dos tops de linhas atuais. Disponível na cor preto, o aparelho possui espessura de 7,5 milímetros e peso de 7,5 milímetros. Para quem se preocupa com resistência, o modelo traz proteção IP67, que permitem mergulhos de até um metro por até 30 minutos e contato com poeira.
O Galaxy S9 segue as mesmas linhas do seu antecessor, porém com laterais metálicas reforçadas com alumínio 7000 e vidro Gorilla Glass 5 mais espesso. Com 8,5 milímetros e 163 granas, o telefone chega com uma maior variedade de cores: preto, azul, cinza e roxo. Uma vantagem sobre o concorrente da Nokia é a proteção padrão IP68, que resiste a até 1,5 metro de profundidade por 30 minutos.
Tela
Nokia e Samsung seguiram caminhos bastante diferentes no que diz respeito aos seus displays. O Galaxy S9 chega com a nova tendência de telas com bordas mínimas e proporção 18:9, que faz com que o telefone seja mais “altinho” do que o comum. Assim como o rival, o Nokia 8 Sirocco também tem o display com laterais curvas, porém a margens superior e inferior carregam a clássica proporção 16:9.
Partindo para os números, o Galaxy S9 apresenta uma tela Super Amoled de 5,8 polegadas com resolução QHD+ (2590 x 1440 pixels) e densidade de 570 ppi. Já o Nokia 8 Sirocco traz uma possui um display P-OLED de 5,5 polegadas com definição QHD (2560 x 1440 pixels) e 534 ppi. Ambos os celulares são protegidos por vidro Gorilla Glass 5 contra quebras e arranhões.
No que diz respeito à qualidade, os dois aparelhos apresentam bons números. No entanto, o Galaxy S9 tem o suporte ao HDR10 como um grande diferencial, especialmente para quem deseja assistir filmes no Netflix e em outros aplicativos com altos contrastes. Já a proporção de 16:9 do Nokia Sirocco ainda é a mais utilizada em filmes e séries, mas a tendência é que isso mude à medida que o padrão Univision (19:8) se torne mais utilizado em celulares e TVs pelo mundo.
Câmera
O Galaxy S9 básico possui uma câmera única de 12 megapixels com abertura dinâmica de até f/1.5, o que tende a ser extremamente útil em fotos em ambientes escuros. O telefone da Samsung traz ainda um foco de detecção de fases, estabilização óptica OIS e flash LED duplo. Já as gravações podem ser feitas em 4K (2160p) a 60 fps, Full HD (1080p) a 240 fps e em ultra câmera lenta HD (720p) a 960p. Um detalhe importante é que o Galaxy S9 Plus tem um sensor secundário de 12 megapixels.
Já o Nokia Sirocco traz uma câmera dupla de 12 megapixels, com zoom óptico de 2 vezes, flash LED duplo e foco de detecção de fases. Uma diferença importante, contudo, é que a abertura da lente principal do telefone é de f/1.75, que embora não seja nada ruim, é menor do que o da Samsung. A Nokia também fica devendo em vídeos, já que o telefone entrega resolução 4K e Full HD a 30 fps.
Em resumo, apesar de toda a tradição da Nokia na câmera de smartphones, a Samsung consegue levar a melhor dessa vez. Os aparelhos da sul-coreana trazem um conjunto capaz de fazer melhores fotografias em ambientes escuros e de gravar vídeos com melhor qualidade, especialmente em câmera lenta.
Especificações
O Galaxy S9 será vendido no Brasil com um processador Snapdragon 845 octa-core de 2,7 GHz, 4 ou 6 GB de RAM, armazenamento de 64, 128 ou 256 GB e entrada para cartão de memória de até 400 GB. Enquanto isso, a Nokia surpreende negativamente por trazer um hardware mais antigo: chip Snapdragon 835 octa-core de 2,5 GHz, 6 GB de RAM e 128 GB internos, expansíveis em até 265 GB. Ambos possuem conexão 4G, Wi-Fi, Bluetooth, NFC e função dual-chip.
Olhando esses números, a tendência é que o Galaxy S9 tenha um desempenho relativamente superior ao telefone da Nokia, especialmente na versão Plus. A escolha da finlandesa em não usar a versão mais nova do processador Snapdragon chamou a atenção, especialmente por conta do alto preço pedido pelo aparelho. Apesar dessa crítica, o telefone é beneficiado em outro quesito.
Tanto o Nokia 9 Sirocco como o Galaxy S9 chegam com o Android 8.0 (Oreo) de fábrica, mas com diferenças bastante consideráveis. A Samsung, como de costume, personalizou bastante a plataforma com seus aplicativos, design e a assistente virtual Bixby. Já a Nokia é uma das primeiras fabricantes a colocar um Android One, versão pura e enxuta do sistema operacional, em um top de linha. A promessa é que o telefone finlandês receba atualizações mais rápidas do que os rivais.
Partindo para a bateria, o Galaxy S9 traz um componente de 3000 mAh e o Nokia 8 Sirocco possui 3260 mAh. Ambos são equipados com carregamento rápido e recarga sem fio através de superfícies de contatos. Pelos números, a tendência é que o telefone finlandês dure umas horas a mais, porém a Samsung costuma equipar seus telefones com um modo avançado de economia de bateria que pode compensar a diferença.
Por fim, há alguns pontos importantes a serem levados em consideração. Seguindo uma tendência recente, o Nokia 8 Sirocco abandonou a entrada de fones de ouvido, o que faz com que o usuário só consiga ouvir música via Bluetooth ou através da conexão USB-C. Já a Samsung manteve o conector em seu telefone novamente e traz também o suporte a rádio FM, o que tende ser popular entre os que não querem gastar 3G para ouvir suas estações preferidas.
Preço e disponibilidade
O Galaxy S9 ainda não chegou ao Brasil, mas a Samsung marcou um evento para anunciar o lançamento do top de linha por aqui na próxima terça-feira, 27. Lá fora, o telefone custa US$ 720 (R$ 2.365) na versão simples e US$ 840 (R$ 2.760) no modelo Plus. Por aqui, ainda não há informações oficiais sobre o preço.
Também anunciado no MWC 2018, o Nokia 8 Sirocco não foi anunciado no Brasil. No entanto, as chances de o telefone desembarcar por aqui são baixas, por enquanto, uma vez que a fabricante não atua no país há alguns anos. Lá fora, o aparelho custará 750 euros (cerca de R$ 3.030).
Conclusão
Presente na vida de milhões de brasileiros, o retorno da Nokia tem chamado a atenção por conta do valor afetivo da marca e dos bons telefones com sistema puro. No entanto, a missão para o Nokia 8 Sirocco é bastante difícil: chamar a atenção em um mercado dominado pela Samsung e já saturado por outras empresas. A seu favor, o telefone tem o Android One e a boa qualidade de sua construção. Porém, o preço mais alto do que o telefone da Samsung deve reduzir suas chances de sucesso, especialmente ao trazer um hardware mais “antigo”.
Já o Galaxy S9, embora não tenha sido recebido com grande alvoroço, é um telefone que melhora a já boa fórmula aplicada no seu antecessor. Com ficha técnica de ponta e design refinado, o telefone investiu bastante na qualidade de fotos e no bom desempenho com cliques noturnos. Além disso, a Samsung tem conseguido oferecer mais funções extras para quem deseja tirar o máximo de proveito do telefone.
Infelizmente, se o consumidor não for viajar para a Europa em breve, não restarão muitas opções a não ser comprar o Galaxy S9 ou importar o Nokia 8 Sirocco. Se você procura um telefone com sistema polido, uma experiência nostálgica e não liga de ficar sem assistência técnica no Brasil, o top de linha finlandês pode ser uma boa aquisição. Do contrário, o smartphone da Samsung é a escolha mais óbvia.
Tecnologia
“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital
Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido
Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…
Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.
Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.
Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:
- Skibidi Toilet
- Level Five Gyat
- Rizz
- Fanum Tax
- Only in Ohio
- Sigma Looksmaxxing
- Grimace Shake
Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:
Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.
E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.
Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.
Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.
Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.
Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.
E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.
Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.
Popularização e perigos
Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.
Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.
Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.
Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.
E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.
Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.
Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.
Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.
Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.
Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.
E a GenAI nessa história?
Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?
Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.
Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.
Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?
Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.
A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.
Tecnologia
Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram
Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos
O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.
De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.
Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.
“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.
O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.
Tecnologia
YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos
Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados
O YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.
A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.
As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.
A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.
O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.
*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru
CNN Brasil
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