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Cidades

Fixação de alíquota do IVA na Constituição virá após estudos de impacto da tributária, diz Pacheco

(Roque de Sá/Agência Senado/Flickr)

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), esclareceu nesta segunda-feira, 28, que, em relação à alíquota padrão do IVA, a ideia não é fixá-la na Constituição sem antes ter a conta sobre qual será seu impacto na carga tributária. A fixação da alíquota, segundo Pacheco, se dará depois que todos os estudos sobre os impactos da reforma forem concluídos.

“O que se tem como ideia defendida por alguns setores, inclusive pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Fiesp, e que está sendo amadurecida pelo senador Eduardo Braga é quanto a um teto. Ou seja, um limite que não pode ser extrapolado. Eu considero que esse limite estimado de uma carga tributária, de uma alíquota de IVA ou de imposto sobre bens e serviços, é algo possível de se ter desde já”, disse o senador.

Segundo Pacheco, a exatidão da alíquota será definida após a regulamentação da Emenda Constitucional.

“Não seria a fixação desde já, porque isso seria imprudente, mas uma limitação de carga tributária que serve tanto em razão dessa dificuldade de dimensão e dos efeitos depois da retorna tributária, quanto também de uma imposição de responsabilidade do Estado brasileiro, que terá um tamanho de arrecadação e que terá que colocar seus gastos públicos dentro desta arrecadação”, explicou Pacheco, acrescentando que a reforma tem também um efeito pedagógico de que o Estado não pode aumentar gastos públicos a seu bel-prazer.

Gastos públicos

Pacheco disse ainda não ter dúvida de que quando o País chegar à conclusão do que é necessário para o gasto público esse gasto será menor do que é hoje.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira, 28, que, em relação aos estudos que o seu colega e relator da reforma tributária na Casa, Eduardo Braga (MDB- AM) está fazendo para quantificar o impacto da reforma sobre a carga tributária, pouco há pra se dizer por enquanto, sem contar que é o relator que tem de se pronunciar no tempo apropriado.

Mas reiterou que, a despeito do consenso em torno do bom mérito conceitual da simplificação do sistema e unificação dos tributos no bojo da reforma, o Senado sempre se preocupou e se preocupa com o significado e os impactos das mudanças que estão sendo propostas sobre a sociedade.

“Essa é uma preocupação de todos que se debruçam sobre a reforma. Que ela é boa na sua essência da simplificação e unificação dos impostos, não há dúvida. O que queremos ensejar é qual é alíquota única capaz de fazer frente à necessidade de arrecadação considerando os gastos públicos. Então é esse o trabalho que está sendo feito”, disse Pacheco durante rápida entrevista a jornalistas após participar de almoço sobre o tema realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) ao lado de Braga.

TCU

Ele disse que nesta tarefa juntamente com Braga estão o Tribunal de Contas da União (TCU), as comissões de contas do Senado e instituições que se acham capazes de agregar ao processo.

“O que nós queremos é uma reforma simplificadora e que não implique em aumento da carga tributária para a sociedade, e eu creio que vamos chegar a um denominador comum em relação a isso dentro da discussão que será feita ao longo do mês de setembro”, disse o presidente do Senado.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que se faça uma discussão sobre a qualidade do gasto público e de um Estado “não mínimo, mas não necessário”, após a aprovação da reforma tributária. Pacheco evitou chamar a questão de reforma administrativa, mas disse que é preciso fazer uma “simplificação” do tamanho das instituições brasileiras.

“(É preciso fazer) Uma discussão muito fiel à qualidade do gasto público para que ele se encaixe na capacidade de arrecadação do Estado brasileiro. O tamanho das instituições, sobreposição de instituições, tudo isso pode ser simplificado. O Estado mínimo no Brasil é inadequado porque tem muitos déficits, mas podemos pensar em um Estado necessário”, disse o presidente do Senado durante participação no almoço-debate do Lide Brazil, realizado nesta segunda-feira, 28, em São Paulo.

Segundo Pacheco, a fixação de um teto para a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), defendida por ele, depende da redução dos gastos públicos. “O que é um gasto público razoável? Essa discussão virá logo na sequência da reforma tributária, certamente”, reiterou Pacheco. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem defendido que o Congresso se debruce sobre a reforma administrativa após a aprovação da reforma tributária. Ele compartilha da avaliação de Pacheco de que é preciso reduzir o tamanho do Estado brasileiro.

Regulamentação da tributária
Pacheco afirmou que as eleições do ano que vem não devem interferir no calendário do Congresso de aprovar em 2024 as leis complementares para regulamentação da reforma tributária.

“Vamos ter um senso de urgência em relação a isso. Vamos usar o ano próximo para fazer essa discussão. A eleição, em si, não afeta tanto o calendário, porque é uma eleição municipal, de vereadores, prefeitos. Não irão atrapalhar o cronograma do Legislativo.”

Para o presidente do Senado, o Brasil chegou ao consenso de que é necessário uma reforma tributária. Ele afirmou que medidas aprovadas anteriormente pelo Congresso, como as reformas da Previdência e Trabalhista, e o Marco do Saneamento, possibilitaram a discussão das alterações no sistema de tributação.

“A reforma tributária é aguardada pela sociedade brasileira, e não é de hoje. Há reconhecimento nacional da deficiência de nosso sistema de arrecadação, de quanto ele é complexo, imprevisível e gera consequências muito ruins. O maior desafio é buscar uma transformação que seja para melhor e que não gera insegurança jurídica”, disse Pacheco, que destacou também a tentativa do governo federal de “desnaturar” o Marco do Saneamento, barrada pelo Congresso, segundo ele.

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OAB-PE inaugura Sala da Advocacia na Justiça do Trabalho de Pesqueira

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O presidente e a vice da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), Fernando Ribeiro e Ingrid Zanella, inauguraram a Sala da Advocacia Geraldo Rolim Mota Filho, na Justiça do Trabalho de Pesqueira, nesta terça-feira (4). Além de toda estrutura de apoio ao exercício diário da advocacia, a sala também conta com o ‘Cantinho da Amamentação’, espaço exclusivo para atender a advogada em período de lactação de seu bebê.

Na solenidade, o presidente destacou a relevância do espaço. “Começando o dia realizando uma importante entrega para a advocacia de Pesqueira, que é a reinstalação da Sala da OAB, na Justiça do Trabalho no município. O local conta com computadores e uma excelente estrutura para os colegas. Além disso, a reinstalação traz uma grande inovação através da nossa presidente Márcia Almeida, que é o espaço para amamentação dedicado às colegas advogadas, mães lactantes”, comemorou o presidente da OAB-PE.

Estiveram presentes na inauguração, integrantes da diretoria da OAB Pesqueira; o presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB-PE, Yuri Herculano; o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (Amatra 6/PE), Rafael Val Nogueira; e o juiz titular da Vara, José Augusto Segundo. Após o evento, Fernando e Ingrid reuniram-se com advogados locais para ouvir as demandas da classe.

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Taquaritinga do Norte realiza nova edição do Fórum Comunitário Selo Unicef

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A Prefeitura de Taquaritinga do Norte realizou a segunda edição do Fórum Comunitário Selo Unicef nesta segunda-feira (3). O evento, que teve parceria com a Câmara Municipal dos Vereadores, reuniu estudantes da rede municipal, profissionais da educação, saúde e assistência social e demais servidores da administração pública local.

O fórum é realizado pela Secretaria de Ação Social do município juntamente com a comissão intersetorial do Selo Unicef. O objetivo da entidade é estimular a participação da sociedade civil nos processos políticos dos municípios, apresentando e discutindo as atividades realizadas e seus resultados ao longo desta edição.

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PRF intensifica operações nas principais estradas de Pernambuco

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia, nesta quarta-feira (29), a Operação Corpus Christi 2024. A ação coincide com o fim do Maio Amarelo e visa chamar atenção para a violência no trânsito em todo o País. Ela ocorrerá até o próximo domingo nas principais estradas que cortam Pernambuco, entre elas as BRs 232, 104, 407 e 428, que levam ao Agreste e ao Sertão do estado, e a BR-101, que dá acesso às praias.

O período tende a ser de fluxo mais intenso de veículos em direção ao interior pernambucano e também ao litoral. A PRF pretende reforçar a fiscalização em trechos críticos dessas rodovias, a partir de levantamentos sobre os locais onde são mais registradas as colisões com feridos ou mortes.

Para prevenir mortes por excesso de velocidade, os policiais irão atuar com radares portáteis que captam a velocidade do veículo a cerca de um quilômetro de distância. Com o objetivo de retirar condutores alcoolizados das rodovias, as equipes irão realizar abordagens com o uso de etilômetros, mais conhecidos como bafômetros. As ultrapassagens em local proibido também estarão no foco da fiscalização e as motocicletas terão uma atenção especial da PRF, devido ao aumento na quantidade de sinistros envolvendo esses veículos.

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