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Família de quatro estudantes do DF que dividiam mesmo celular vive expectativa de volta às aulas após doação de computador

‘Ainda estamos aprendendo a mexer’, diz mãe. Crianças têm aula na Estrutural, onde cerca de 200 famílias afirmaram não ter equipamentos adequados para ensino a distância.

Charlene recebe orientações para uso de computador doado para volta às aulas dos filhos; durante pandemia de coronavírus ensino será a distância — Foto: Arquivo pessoal.

Depois de uma doação, nas vésperas do início das aulas online na rede pública do DF, Charlene Marques, de 30 anos, conseguiu, pela primeira vez, colocar um computador dentro de casa. Ela e os quatro filhos moram na Chácara Santa Luzia, uma região de invasão, na Estrutural.

“Ainda estamos aprendendo a mexer.”

O computador foi arrecadado em uma campanha organizada pela Escola Classe 01 da Estrutural e entregue na última quinta-feira (18). Na segunda (22), os alunos da rede pública começam uma fase de testes das aulas não presenciais, sem valer presença. No dia 29 de junho, o ensino a distância será para valer.

O objetivo da diretoria do colégio da Estrutural – uma das regiões mais pobres de Brasília – é proporcionar meios de acesso às aulas. Cerca de 200 famílias que têm filhos na escola procuraram a direção do colégio para dizer que não tinham equipamentos adequados para a nova forma de estudo (saiba mais abaixo).

O tempo que a família de Charlene tem para se preparar é pouco. Em pouco mais de uma semana, os filhos terão de comprovar presença na plataforma Google Sala de Aula.

O total de aparelhos arrecadados pela escola, no entanto, está longe de atender a todos os que precisam. A expectativa dos diretores é ajudar 15, das duas centenas de famílias.

Internet limitada

Filhos de Charlene Marques comemoram aniversário da caçula — Foto: Arquivo pessoal

Filhos de Charlene Marques comemoram aniversário da caçula — Foto: Arquivo pessoal

Ao todo, Charlene tem cinco filhos. A caçula, de três anos, é a única que ainda não frequenta escola.

Três deles – com 9, 8 e 6 anos – estudam na EC 01, que organiza as doações. O mais velho, de 15 anos, está matriculado no Centro de Ensino Fundamental 1 da Estrutural, que, segundo ela, ainda não entrou em contato.

Todos da família, inclusive o marido, só acessavam a internet por meio de um único celular. Com Ensino Médio incompleto, Charlene conta que tentava ajudar “da maneira que podia” e revela preocupação com a nova fase de ensino.

“Pra mim, a principal diferença do filho de pobre pro filho de rico é que o filho de rico passa o dia todo mexendo no computador. Tem mais habilidade com isso.”Mesmo com o computador, o acesso à internet ainda é uma dúvida. A Secretaria de Educação prepara um aplicativo que permite acesso às atividades sem precisar de internet. A previsão é de lançamento ainda nesta semana.

Família na pandemia

Ponto de distribuição de água na Chácara Santa Luzia, região da Estrutural, no DF, durante pandemia do coronavírus — Foto: TV Globo/Reprodução

Ponto de distribuição de água na Chácara Santa Luzia, região da Estrutural, no DF, durante pandemia do coronavírus — Foto: TV Globo/Reprodução

Durante a pandemia, Charlene e o marido ficaram desempregados. Eles trabalhavam como diaristas, fazendo limpeza.

“O preço era R$ 70 a diária, com passagem. A alimentação, a gente levava de casa”, explica. Mas, desde março, quando houve as primeiras medidas de isolamento no DF, a família ficou sem renda.

Eles passaram a depender do auxílio emergencial de R$ 600 do governo e de doações. “De vez em quando a gente consegue uma cesta básica, um material de limpeza, mas muitas vezes falta”, conta.

‘As pessoas estão precisando de tudo’

Na primeira semana de junho, a equipe da Escola Classe 01 começou a entrar em contato com os pais e responsáveis pelos alunos para avisar sobre o retorno do ano letivo, a distância. Segundo a coordenadora da EC 01, Ana Carla Oliveira, foi ao conversar com eles que perceberam o tamanho da necessidade dos alunos.

“As pessoas estavam precisando de tudo. Nós acabamos buscando doações de roupa pro frio, chinelo, tudo.”

Sala de aula da Escola Classe 01 da Estrutural — Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Sala de aula da Escola Classe 01 da Estrutural — Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília.

Das cerca de 1,2 mil crianças que estudam na escola, a coordenadora conta que os professores não conseguiram ligar “nem para a metade”. Ana Carla aponta que as famílias até têm celular, mas são aparelhos antigos.

“São aparelhos que não servem pra esse tipo de acesso, ou não têm as ferramentas de Youtube, para rodar vídeos, porque vamos precisar usar vídeos também.”

A escola nunca teve laboratório de informática, segundo Ana, o que também impossibilitou o preparo dos alunos nos últimos anos. “Infelizmente, só temos os computadores da secretaria. Na escola, não temos nem uma coisa que todos sentem falta, que é um computador que os professores possam usar. Tem que ser cada um com o seu particular”, desabafa.

Ana relata que até mesmo alguns professores tiveram dificuldades com as ferramentas que serão utilizadas para as aulas. Eles passaram por um treinamento nos últimas dias. “Mas, mesmo assim, muita gente ainda tem dificuldade”, diz.

Conforme a professora, a coordenação segue tentando contato com os pais. “É difícil, muito deles mudam de número. Às vezes, em uma turma de 25 alunos, consigo falar com cinco”, afirma.

Em meio a todas as dificuldades, o objetivo da comunidade escolar no momento é de “ajudar o maior número de pessoas possível”.

Como ajudar

As doações para a EC 01 podem ser levadas até a escola ou entregues na Regional de Ensino:

  • Escola Classe 01: Praça Central da Estrutural
  • Regional de Ensino: QE 38
  • Contato: (61) 9 8181-8562

 

Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

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Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

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Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

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Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

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YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

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Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

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