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Esqueça o Twitter de Musk: Bill Gates e Zuckerberg investem pesado em cripto

Enquanto muitos estão de olho na nova aquisição de Musk, outros 3 bilionários investem pesado em criptoaposta com potencial milionário

(Getty Images/Getty/Montagem)

Acabou de acontecer: o bilionário criador da Tesla, Elon Musk, acaba de comprar o Twitter por 44 bilhões de dólares. Só o rumor da notícia fez com que as ações do Twitter saltassem 5% no pré-mercado – imagine o que poderá acontecer nos próximos dias.

Mas se você está impressionando com o que um bilionário pode fazer com a cotação de um ativo na Bolsa de Valores, imagine o que pode acontecer quando todos descobrirem que neste exato momento existe outro movimento envolvendo ainda mais bilionários – e melhor – potencialmente mais lucrativo do que a nova investida de Elon Musk.

Enquanto a maioria das pessoas está de olho na nova aquisição de Musk, três dos homens mais ricos do mundo estão investindo em uma nova aposta disruptiva dentro do mercado de criptomoedas.

Estou falando aqui de ninguém mais ninguém menos do que Bill Gates, criador da Microsoft, Mark Zuckerberg, criador do Facebook e Jeff Bezos, criador da Amazon.

Juntos os 3 possuem uma fortuna acumulada que ultrapassa a casa dos 1 trilhão de reais. Para que você tenha uma ideia, o valor é superior ao PIB de muitos países mundo afora.

Eles conseguiram conquistar esse patrimônio justamente por serem visionários e criarem tecnologias disruptivas antes de elas se tornarem grandes certezas globais.

A Microsoft, por exemplo, começou lançando softwares para computadores em 1975 – época em que a maioria da população tinha certeza de que a internet não passava de uma grande bolha e de que seu impacto não seria maior do que o do fax.

Bom, o tempo provou que Bezos, Gates e Zuckerberg estavam certos  – e quem acreditou neles naquela época foi mais do que recompensado por isso.

Desde a sua estreia na Bolsa, a Amazon multiplicou o dinheiro investido por nada mais nada menos que 1.904 vezes. A Microsoft, por 2.925 vezes e o Facebook por 6 vezes.

Infelizmente, a maioria não conseguiu investir nessas empresas quando elas ainda eram pequenas desconhecidas.

Mas a boa notícia é que agora todos os 3 estão investindo em uma nova aposta disruptiva dentro do mercado mais lucrativo da última década.

Você está olhando para o lado errado: a compra do Twitter por Musk não é nada perto disso

Para que você tenha uma ideia, em apenas um dia, a Microsoft, empresa de Bill Gates, decidiu aportar R$ 150 milhões de reais nesta aposta.

E se você achou isso muito saiba que a empresa de Zuckerberg, a Meta, foi além e já investiu US$ 20 bilhões nesta tecnologia e, segundo o próprio, quer investir mais US$ 10 bilhões nos próximos 12 meses.

Quem está de olho nesta aposta aqui no Brasil é o analista de criptomoedas Vinicius Bazan. Ele montou uma carteira repleta desta e de outras apostas do universo cripto.

Para o analista, ela tem o potencial de se multiplicar por 10 vezes em apenas 12 meses e ainda mais depois disso.

Mas atenção: segundo o Bazan, a recomendação de compra deverá ser feita somente após o dia 27 de abril, quarta-feira.

Ele acredita que será depois dessa data que os ativos da carteira em questão iniciarão a sua decolagem rumo aos 1.000% de retorno entregue nos próximos 12 meses.

Pode parecer uma projeção ousada em um primeiro momento, mas da última vez que o departamento chefiado por Bazan soltou um alerta desse para a sua base de leitores, lucros de 31.000% puderam ser capturados em apenas 10 meses.

Agora, o analista decidiu gravar um vídeo que será liberado justamente na quarta, dia 27 – ponto de entrada ideal segundo o analista – para que ninguém perca a nova indicação.

‘Tem muita gente grande investindo nisso e você pode se juntar a eles da melhor forma. Eu montei uma carteira repleta desta e de outras apostas do mundo cripto com potencial para multiplicar o seu dinheiro por 10 vezes em 12 meses e por ainda mais depois disso’

E se você está achando estranho que Zuckerberg, Gates e Bezos ficaram ‘malucos’ por comprarem milhões de reais dessa aposta em um período de baixa do mercado, saiba que, segundo especialistas, estamos diante de um dos melhores pontos de entrada da história para investir em criptomoedas.

A última chance de ficar rico investindo em criptomoedas
Bom, eu não sei se você tem acompanhado o que está acontecendo com o mercado de cripto nos últimos meses. Mas, depois de um crescimento exponencial, as criptomoedas finalmente começaram a chamar atenção dos maiores governos do globo.

Uma série de medidas mundo afora foram iniciadas para tentar regulamentar o criptomercado. No Brasil, está sendo votada a chamada ‘Lei do Bitcoin’. Nos EUA o presidente Joe Biden acaba de soltar o seu primeiro decreto nesse sentido também e promete soltar diversos outros ainda este ano.

Mas diferente do que a maioria pensa, a regulamentação das criptomoedas pode não ser algo danoso para este mercado.

Pelo contrário, ela pode ser o gatilho final e grande responsável por fazer com que o criptomercado se multiplique expressivamente e receba uma quantidade de dinheiro jamais vista antes. É nisso que o bilionário membro do Shark Tank, Kevin O’Leary, acredita.

Em sua palestra na Bitcoin Conference 2022 (maior evento de criptomoedas do mundo), ele afirmou que a regulamentação será a peça-chave para destravar um valor jamais antes visto para as criptomoedas.

Segundo o bilionário, apesar do interesse gigantesco que existe em cripto hoje, os maiores fundos e instituições financeiras não detêm praticamente nada de criptomoedas justamente por elas não serem regulamentadas.

O’leary afirma que ele mesmo não consegue comprar criptomoedas em sua própria empresa. Segundo o bilionário, seu auditor não permite por não serem regulamentadas. E, segundo Kevin, isso também acontece em outras empresas do setor financeiro com as quais ele têm contato:

‘Imagina um fundo soberano com 500 bilhões de dólares que já não quer mais comprar petróleo porque tem demais, também não quer comprar mais ações porque já tem o suficiente, mas quer adicionar cripto e não pode por não ser um mercado regulamentado.’

‘Assim que as políticas ficarem claras e as instituições conseguirem investir em criptomoedas eles vão colocar algo entre 0,5% e 3% em cripto’ – afirma o bilionário na sua palestra em Miami.

Por mais que meio e três porcento pareçam pouco, quando estamos falando das maiores empresas do mundo isso, significa uma quantidade mais do que suficiente de capital para multiplicar o valor do mercado de criptomoedas por duas, três, dez e até cinquenta vezes. É por isso que muitos acreditam que:

Esta pode ser a sua última chance de ficar milionário com cripto

Fonte: YouTube

Depois que a Lei for aprovada e as empresas injetarem os seus bilhões nas criptomoedas a multiplicação já terá acontecido. Mas terá acontecido em quais criptomoedas?

De acordo com Bazan, será no Bitcoin, inicialmente – afinal, ele é a grande porta de entrada desse mercado – e, posteriormente em projetos menores, como aquele que os criadores das Big techs estão investindo agora.

Bezos, Zuckerberg, Musk, Gates – e você – podem lucrar alto com essa nova rodada

A realidade de hoje é que o Bitcoin ainda é o grande maestro desse mercado. Quando o Bitcoin dá um salto, ele costuma puxar o mercado junto com ele.

No futuro, é provável que essa dinâmica acabe e que os diferentes tipos de ativos do criptomercado caminhem com as suas próprias pernas. Mas hoje o Bitcoin dá o tom do humor dos mercados.

Quando ele cai, puxa o mercado para baixo, mas quando ele sobe faz com que outros ativos subam muito mais do que ele. O gráfico abaixo representa bem isso na prática:

Nele está representada a relação entre a valorização do Bitcoin versus a média das altcoins (criptomoedas menores) mais lucrativas em movimentos de alta do mercado. A linha azul que parece estar imóvel representa a valorização do Bitcoin.

Mas não se engane, por mais que ela pareça estar parada, o Bitcoin se valorizou expressivamente nesse período superando todos os índices de ações conhecidos, como Ibovespa, S&P 500, Nasdaq, entre outros.

Foram 454% de lucro e uma multiplicação de 5,5 vezes. O que é uma excelente valorização, mas não passa de areia do deserto se comparada ao que aconteceu com moedas menores do que ele no mesmo período. Veja na tabela abaixo:

Fonte: Coinmarketcap

Essas são apenas algumas das criptos que mais se valorizaram nessa janela de tempo. Enquanto o Bitcoin subiu 454%, moedas como a Cocos subiram 190.667%. Você tem noção do tamanho da diferença que isso representaria no seu bolso?

Quem decidiu optar pela opção mais conhecida do criptomercado e investiu, que seja, R$ 1.000, obteve, em pouco mais de um ano, R$ 5.450. Já quem investiu a mesma quantia em Cocos tinha no final do mesmo período de tempo na conta R$ 1.906.000.

O que você prefere, cinco mil ou dois milhões na conta? No mesmo período e investindo em apenas uma criptomoeda. E isso não é um caso isolado.

É comum neste mercado que, quando o Bitcoin suba, outras moedas menores do que ele subam muito mais. O segredo aqui não é saber se os projetos menores vão subir, mas sim quais serão os próximos a subirem.

E Zuckerberg, Bezos, Gates e Musk parecem já ter a suas apostas. Afinal, suas empresas estão investindo bilhões em criptomoedas esperando uma nova alta desse mercado.

Criptomoedas são ativos de risco e não têm retornos garantidos. Mas quem tem coragem de garantir que essa alta não vai acontecer agora? Esse é o ponto: faz sentido se posicionar de forma responsável e estratégica para buscar a chance de multiplicar seu dinheiro.

E, se você estiver disposto a buscar sua chance de multiplicar por dez o seu dinheiro em um ano, vale a pena ouvir o que Vinícius Bazan tem a dizer no dia 27.

Você não precisa pagar nada para acompanhar o seu vídeo com instruções para lucrar neste mercado. Nem precisa de muito dinheiro para começar.

  • Se tiver R$ 1 mil, é a sua chance de buscar R$ 10 mil em um ano.
  • Se tiver R$ 5 mil, pode buscar R$ 50 mil em um ano
  • Se tiver R$ 100 mil para investir, é a sua chance de buscar R$ 1 milhão.

Não existe valor mínimo ou máximo. O número depende do tamanho do seu bolso. O recomendável por Bazan é que cada um invista uma quantidade de até 5% do seu patrimônio.

O momento de entrada é agora? Isso só aconteceu 3 vezes na história e quem aproveitou já não precisa mais trabalhar

Talvez você não saiba, mas existem algumas métricas importantes dentro do mercado de criptomoedas que são denominadas de ‘dados on chain’.

Um dos mais importantes é o chamado ‘liquid supply’ que mede o saldo de criptomoedas existentes nas corretoras versus o saldo fora delas (em carteiras particulares). É exatamente isso que o gráfico abaixo mede:

Fonte: Glassnode

Nele conseguimos ver a relação de Bitcoin nas corretoras (verde) versus Bitcoin em carteiras privadas (vermelho), conhecidas como carteiras particulares.

Em resumo, quando um investidor migra os seus recursos da corretora para uma carteira privada é um sinal positivo de que ele pretende segurar a moeda em questão por um longo período de tempo.

Isso é importante porque em um mercado que possui ativos com oferta limitada (como o Bitcoin que só pode ter 21 milhões de unidades) comprar e, consequentemente, tirar uma grande quantidade de criptoativos de circulação pode causar um choque na oferta e uma alta imediata na cotação das moedas. É a lei de oferta e demanda.

E é justamente isso que tende a acontecer quando o saldo de Bitcoins em carteiras privadas atinge o nível em que estamos hoje: o Bitcoin tende a entrar em um novo ciclo de alta que pode elevar sua cotação para patamares jamais vistos antes.

A última vez que isso aconteceu, em maio de 2020, o Bitcoin, que estava cotado em R$ 49 mil foi parar em R$ 230 mil em apenas 15 meses.

Isso significa que quem observou essa métrica e comprou Bitcoin quando ele atingiu a zona de valorização indicada no gráfico conseguiu multiplicar o seu dinheiro por mais de 5,5 vezes em pouco mais de 1 ano.

Uma ótima valorização, concorda? Mas quem ficou rico de verdade aqui com pouco dinheiro não foi quem investiu em Bitcoin, mas sim quem comprou as criptomoedas menores certas que em momentos de alta do mercado tendem a subir 10 vezes, vinte vezes, cem vezes e até mil vezes a mais do que o Bitcoin, como mostrado para você no tópico anterior.

Agora, atingimos esse patamar novamente pela terceira vez na história, como você pode ver na matéria abaixo, estamos no menor nível desde 2017:

Fonte: criptomoedas.com

Mas a valorização ainda não veio, o que é um excelente sinal. Afinal você pode comprar criptomoedas com desconto, assim como as maiores “baleias” de Bitcoin do mundo estão fazendo agora. Baleias é o jargão do mercado para se referir a grandes investidores:

Fonte: Livecoins

Fonte: Investing

O fato é o seguinte: se você realmente quer ganhar dinheiro com criptomoedas partindo de investimentos modestos, você deve ir além do Bitcoin e investir em projetos inovadores, ainda desconhecidos, mas que têm muito potencial de valorização. É isso que Gates, Zuckerberg, Bezos e Musk estão fazendo agora.

‘É matemático. Uma conta simples de oferta e demanda. Só não vê quem não quer’ – Vinicius Bazan

Alerta 10 em 1: quem investir hoje tem uma chance real de ficar milionário

E se eu fosse você eu prestaria muita atenção no que o Bazan tem a dizer no dia 27. As métricas que eu mostrei acima jogam a favor do mercado. Veja só:

  • O Bitcoin atingiu a mesma zona de valorização que já o fez saltar 450% em apenas 1 ano e meio pela terceira vez em sua história.
  • O dinheiro institucional está entrando em quantidades jamais vistas e isso pode aumentar conforme a regulamentação do criptomercado se sofistica.

Isso está acontecendo agora, diante dos olhos de todo mundo e mesmo assim muitos ficarão de fora, pagando para ver.

Enquanto isso, outros, como as maiores fortunas do mundo, já estão posicionadas com os seus bilhões apenas esperando para ter a chance de ganhar ainda mais dinheiro.

A boa notícia é que você não precisa de bilhões para se juntar a essas fortunas. Se o mesmo movimento do passado acontecer você vai precisar de muito menos do que isso para juntar quantias necessárias para nunca mais ter que trabalhar na vida.

Basta lembrar o que aconteceu com Coco-s, Polygon, AXS e outras moedas.

E, desta vez, você não terá desculpas para não participar. Já que o vídeo de como investir nestas apostas será liberado gratuitamente para todos os interessados em participar do evento alerta 10 em 1 do departamento de estudos em criptoativos e blockchain da Empiricus.

Para participar da transmissão, que pode ser a responsável por mudar a sua vida para sempre, basta clicar aqui e fazer o seu cadastro gratuito.

‘ Você pode duvidar e achar que todas essas pessoas extremamente inteligentes estão erradas. Ou pode se juntar a elas no dia 27 tendo a chance real de mudar de vida com apenas uma aposta’ – Vinicius Bazan.

Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

Por

Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

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Tecnologia

Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

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Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

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Tecnologia

YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

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Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

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