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Entenda por que as olheiras surgem e saiba como lidar com elas

Hábitos do dia a dia e genética interferem muito na formação de marcas escuras ou de inchaços constantes na pele ao redor dos olhos

É muito difícil (talvez impossível) encontrar alguém que tenha olheiras de propósito, que faça de tudo para causá-las e mantê-las. Via de regra, olheiras são marcas indesejadas na pele ao redor dos olhos das quais todos querem se livrar.

Se você sofre desse mal, anime-se: há solução para todos os tipos de olheiras. Mas para conseguir combatê-las é preciso primeiro entendê-las

Os principais tipos de olheiras…

O cirurgião plástico Marco Cassol, especialista em face feminina, explica que as olheiras podem ser qualificadas em quatro tipos principais:

– Olheira funda – que forma uma escuridão no sulco da lágrima;

– Olheira roxa ou azulada – que deixa uma marca desses tons ao redor dos olhos;

– Olheira inchada – as famosas “bolsinhas” debaixo dos olhos; e

– Olheira marrom – que deixa uma marca puxando para o tom marrom na pele na área dos olhos.

… E o que causa as olheiras

“As olheiras não possuem um único fator causador. Por isso, são classificadas como multifatoriais”, afirma Márcia Grieco, dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

Entre os elementos que mais predispõem às olheiras ela destaca a alergia (rinite, dermatite atópica, alergia a esmaltes), o tom de pele mais escuro e a influência genética.

Cassol, por sua vez, ressalta que “olheiras sempre têm relação com a má vascularização, ou seja, a má circulação sanguínea no local”. Os fatores que levam a essa condição são conhecidas por muitas de nós: noites mal dormidas, estresse, falta de hidratação de dentro para fora (ou seja, não beber água suficiente ao longo do dia) e fumar. “Os componentes do cigarro diminuem a vascularização dos tecidos periféricos”, diz o cirurgião plástico.

Pessoas com tendência a desenvolver manchas de sol na pele também estão mais propensas a ter olheiras, segundo Marco. E o formato do globo ocular, de acordo com Márcia, pode aumentar o efeito das olheiras, “pois quanto mais profundo, mais evidente fica a parte escura embaixo dos olhos”.

A flacidez na região dos olhos, decorrente da diminuição do colágeno típica do envelhecimento natural do organismo ou do envelhecimento precoce da pele (este último, culpa da exposição aos raios ultravioletas do sol sem proteção), é mais um agravante para o escurecimento da região e para a formação das olheiras inchadas.

Existe, ainda, o componente étnico: descendentes de orientais, como armênios ou árabes, apresentam manchas escuras na pele ao redor dos olhos.

(dimarik/Thinkstock)

Prevenir olheiras não é difícil

A forma primordial de evitar a maior parte das olheiras, esclarecem os especialistas, é cuidando de seus elementos causadores. Tratar a rinite e a dermatite atópica, não usar esmaltes que causem alergia, dormir bem, beber pelo menos dois litros de água por dia, procurar driblar o estresse, não fumar e usar protetor solar são os melhores caminhos.

Você também pode contar com os cremes preventivos de olheiras, que estimulam a produção de colágeno e têm substâncias que melhoram a circulação local. Em especial os que tenham vitamina D, vitamina E, ceramidas, retinol, lótus rutina e ginkgo biloba.

Para os casos casos que não são evitáveis – e também para os evitáveis que não foram evitados a tempo, porque acontece mesmo, e tudo bem –, é possível recorrer a produtos e tratamentos variados. Vamos a eles!

Tratamentos para todos os tipos de olheiras

A olheira funda é tratada com o preenchimento à base de ácido hialurônico. “Ele tem a concentração menor do que o que é usado em preenchimento dos lábios”, esclarece Marco, que prossegue: “E não são injeções, mas sim aplicações com uma cânula, bem perto do osso, para preencher todas as camadas da pele.”

As olheiras roxas ou azuladas são muito bem tratadas com aplicações de luz intensa pulsada, que é pouco agressiva e traz bons resultados para os vasos. Já as olheiras marrons podem ser atenuadas com o uso de cremes específicos para a região dos olhos que sejam despigmentantes e/ou à base de vitamina C.

Cremes com vitamina C entre os principais princípios ativos também são os melhores amigos de quem tem olheira inchada, assim como o tratamento de carboxiterapia. Ambos melhoram a circulação sanguínea local.

Se estiver em dúvida sobre qual é o melhor caminho para o seu caso, consulte um/a dermatologista ou um/a cirurgião plástico. Os especialistas médicos são as pessoas ideais para esclarecer todas as suas dúvidas e indicar os melhores tratamentos e produtos, sejam eles de confiáveis marcas de cosméticos ou manipulados.

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Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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